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O último suspiro do Espírita José Reis Chaves
Eder Moreira
Procuramos nessa nova publicação algum argumento em defesa do Espiritismo. Infelizmente, seguindo a praxe, apenas divagações e contradições.
Dois pontos merecem uma breve consideração. Diz o Chaves que muitos católicos frequentam as sessões espíritas, e que eles possuem esse “direito” ecumênico. Ora, professar uma mentira contra Deus nunca será um “direito” legítimo. Ninguém tem o direito de ofendê-lo ensinando ou apoiando mentiras! Por isso ensinou o Divino Mestre: "Quem não está comigo, está contra mim" (São Mateus, XII, 30).
A liberdade ou incentivo para o pecado só existe mesmo na imoral doutrina reencarnacionista. Afinal, se temos inúmeras chances de reencarnação e no fim das contas não existe uma punição eterna, para que conversão se no fim, cedo ou tarde, a salvação será inevitável? Mas não se perturbe, Sr. José Reis, pois até os católicos tem o “direito” de ir para o inferno, juntamente com os kardecistas, racistas e macumbeiros.
Que Nossa Senhora desperte essas pobres almas, iludidas pelas garras de um racista brutal chamado Kardec.
Por fim, um segundo ponto que também merece consideração.
O Sr. Chaves, que destoa de seu mestre e dos espíritos evoluídos, apregoa com sua língua bífida um falso ecumenismo respeitador. Com uma ponta da língua declara hipocritamente:
“Porém, sou ecumênico e, pois, respeitador de todas as outras crenças; de um modo especial, a católica, por ser minha religião de berço, de meus pais e meus demais antepassados. E respeito até o catolicismo rigoroso da Montfort, pois todos nós temos o direito de pensar, religiosamente falando, de acordo com a nossa consciência”
Porém, com a outra ponta da língua serpentina – e nada ecumênica – acusou a Montfort de sofrer influência de teólogos e católicos “radicais”, os quais Chaves criticou desrespeitosamente, chamando-os de “agressivos”, “doentes” e defensores de doutrinas “insustentáveis”.
Decida-se, Sr. José Reis! Ou todas as crenças devem ser respeitadas, amorosamente, ou criticadas agressivamente, tal como faz Chaves e seus agressivos espíritos desencarnados.
A propósito, em nome do ecumenismo, Chaves respeitaria os sacrifícios humanos que a religião Asteca praticava antes da colonização Espanhola? Respeitaria a doutrina Cátara, que ensinava que o Diabo era o Criador do mundo; que a mulher era um ser satânico, e que o indivíduo, a família e a sociedade deveriam ser exterminados? E os homens-bomba, que por “convicção religiosa” se autoexplodem, levando consigo algumas vítimas inocentes? Respeita o Sr. Chaves ecumenicamente essas crenças, incluindo elas em seu romântico direito à liberdade de consciência?
Nos chamar de inquisidores, ou dizer que somos por eles influenciados, é para nós uma honra imerecida! Que Deus nos conceda um dia sermos tão zelosos e virtuosos como um Inquisidor São Pio V, ou um São Pedro de Verona.
Mas saiba, o Sr. Chaves, que se não fosse a Inquisição, “radical” e “agressiva”, a humanidade teria desaparecido, conforme declarou o historiador protestante e norte-americano, Henry Charles Lea. Se hoje o Sr. José Reis pode respirar e ensinar seu maldito espiritismo, é graças a Santa Inquisição que salvou o mundo da extinção.
Para desfecho dessa resposta, cabe lembrar, ao discípulo do Kardec, que seu ecumenismo não está de acordo com a doutrina e postura dos “espíritos evoluídos”. Nem nisso o Chaves consegue ser fiel ao seu mestre racista e charlatão. Não sabe o Sr. Chaves que Kardec desrespeitava os negros como raça inferior, incapaz de atingir o nível intelectual de uma raça branca superior? Confira nas palavras do próprio codificador do espiritismo agressivo e insustentável:
"O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso(sic!). Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados" (Allan Kardec, A Gênese. São Paulo: Ed. Lake. 1ª edição, p. 187).
E finaliza o desrespeitador e antiecumênico Allan Kardec:
"Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o Hotentote é de uma raça inferior” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Instituto de Difusão Espírita, Araras: São Paulo, capítulo V, p. 127).
Por que Chaves não segue também o racismo de seu mestre fundador? E quanto aos “espíritos” evoluídos? Seriam eles exemplos de respeito e ecumenismo?
Assim revelou o desrespeitoso “espírito” Emmanuel ao charlatão Chico Xavier:
“A história do Papado é a do desvirtuamento dos princípios do Cristianismo porque, pouco a pouco, o Evangelho quase desapareceu sob as suas despóticas inovações” (apud Frei Boaventura O.F.M. Livro Negro da Evocação dos Mortos. Secretariado Nacional de Defesa da Fé: Editora Vozes, 1957, p. 25).
No Livro difundido pela Federação Espírita (Roma e o Evangelho), o suposto “espírito” de Maria ataca violentamente os padres, a Igreja e o Papa, zombando do sacramento da Penitência (op. cit. p. 26).
Quem estará certo: Chaves com seu falso ecumenismo “respeitador”, ou Kardec e os “espíritos” evoluídos, francamente despeitadores dos negros e da religião católica?
Esse foi o último suspiro do ignorante e teimoso José Reis Chaves, mais uma vez sepultado pela lógica e irrefutável doutrina do Catolicismo.
Nossa Senhora tenha Misericórdia desse miserável blasfemador!
In Corde Maria Regina
Para citar este texto:
"O último suspiro do Espírita José Reis Chaves"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/religiao/ultimosuspiro/
Online, 21/11/2024 às 06:26:47h