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Outro torpedo contra o Concílio Vaticano II
Orlando Fedeli
Monsenhor Anibale Bugnini, fabricador da reforma litúrgica de Paulo VI, escreveu que essa reforma foi feita “conforme a letra e o espírito do Concilio” (Anibale Bugnini, La reforma de la Liturgia, B.A.C., 1999).
Entretanto, o Cardeal Stikler, anos atrás, publicou um longo artigo, demonstrando que a Nova Missa de Paulo VI não seguiu a letra do Concílio Vaticano II: Papa Paulo VI, ao promulgar o Novus Ordo Missae, pretendeu reformar a Missa seguindo, não tanto a letra, mas muito mais o “espírito do Concílio Vaticano II”.
Ora, o Papa Bento XVI condenou o “espírito do Vaticano II”.
Os defensores teimosos da infalibilidade do Vaticano II teriam que explicar um problema grave:
Qual o Papa um católico deve acatar com relação ao Vaticano II?
Devem os católicos obedecer a Paulo VI, que seguiu o “espírito do Vaticano II”, ao fazer uma Nova Liturgia violadora da letra do Concílio, ou devem seguir Bento XVI que condenou o “espírito do Concílio”?
Qual é a infalibilidade que vale?
Ou qual é a autoridade magisterial ordinária que vale nesse caso?
São Paulo, 27 de Agosto de 2007
Para citar este texto:
"Outro torpedo contra o Concílio Vaticano II"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/igreja/outro_torpedo/
Online, 21/12/2024 às 17:56:30h