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Igreja
Menos missa e mais política
Orlando Fedeli
Recebi de um leitor do site Montfort um artigo em que um tal Padre Lessir Bortuli defende a tese espantosa de que deveria haver mais política na Igreja e menos Missas. No final deste artigo, publicamos o artigo citado com as palavras de Padre Lessir Bortuli.
É inacreditável a ignorância e a desfaçatez com que esses Padres moderninhos proclamam erros e heresias, e sem medo algum do que lhes possa acontecer. Porque não é de se esperar que o Bispo desse sacerdote - desconheço quem será esse Bispo -, tomando conhecimento deste artigo, faça qualquer coisa para punir esse padre. No máximo, dir-lhe-á: “Tome mais cuidado com o que diz de público...”. E mais nada.
Mas, quanto à Montfort, tal Bispo ficará provavelmente zangado, por condenarmos o absurdo doutrinário afirmado por esse sacerdote de Cristo.
Como um padre, que estudou teologia – que deveria ter estudado Teologia e Filosofia - ousa dizer que deveria haver menos Missas?
Será que sabe esse Padre o que é a Missa?
Duvidamos.
Pois se soubesse claramente o que é a Missa, dificilmente ele diria tal absurdo. O Padre deveria saber que na Missa ele fala “in persona Christi”, isto é, que ele empresta sua voz para Cristo renovar misticamente, no altar, o sacrifício do Calvário. Na Missa, Cristo morre misticamente sacrificando-se por nós pecadores. Na Hóstia – e o Padre deveria crer nisso – Cristo está realmente presente com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, sob as espécies de pão e de vinho.
A Missa tem valor infinito.
A política...
Atualmente, especialmente no Brasil, que vale a política?
Vale um mensalão? Vale um mensalinho?
As palavras de Padre Lessir Bortuli colocam uma dúvida nos que as ouvem: será que esse padre crê na presença de Cristo na hóstia?
Provavelmente ele crê no PT, ou num partideco qualquer dessas siglas medonhas que infestam as páginas dos jornais e que destroem o Brasil, e não crê em Jesus Cristo, e no que Cristo disse sobre a hóstia consagrada e sobre a Missa.
Recentemente, vimos que Padres Joãozinho e Fábio de Melo deixam em dúvida sua fé sobre a presença real de Jesus Cristo na hóstia consagrada. Agora é Padre Lessir Bortuli que diz coisas que fazem suspeitar se ele crê realmente na Missa e na presença de Cristo na Hóstia. Isso indica um câncer generalizado no clero brasileiro.
Infelizmente, Padre Lessir crê na política.
É um padre político. Possivelmente ele seja partidário da herética Teologia da Libertação...
Exatamente quando todo mundo descrê da política e dos políticos, esse Padre vem dizer que é preciso fazer das igrejas salões de comício. Ele quer que o povo brasileiro creia nos deputados e senadores, e não tanto em Cristo e na hóstia consagrada. Ele quer que o povo creia mais na Comissão de Ética do Senado - aquela que absolve todo mundo apesar das provas em contrário - do que nos dez mandamentos.
Padre Lessir quer substituir a Missa por comícios. Quer trocar a lei de Deus e a Moral Católica pela Ética dos políticos brasileiros, exatamente quando a Comissão de Ética do Senado deixou patente que a Ética nada tem a ver com a moral.
São padres desse tipo que estão destruindo a Igreja e a fé.
Rezemos para que Deus suscite verdadeiros sacerdotes plenos de Fé e de amor à Eucaristia, e cheios de ardor pela salvação das almas. Padres que não sejam políticos, mas apóstolos da Verdade.
São Paulo, 16 de dezembro de 2009.
Orlando Fedeli
http://www.jornaldebeltrao.com.br/conteudo/noticia.asp?id=44885
Renascença: Em palestra, padre Lessir Bortuli exorta: “Menos missa e mais formação política”
Na última sexta-feira o padre Lessir levou para a Igreja Matriz de Renascença o deputado federal Marcelo Almeida (PMDB), para ministrar uma palestra sobre “Congresso Nacional e como fazer um mundo melhor”.
“Precisamos de menos missa e mais formação, senão a gente cria beatos e não cidadãos. Isso é ruim, porque o cristianismo e nós, católicos, temos a obrigação de formar o cristão cidadão, com opinião crítica e que faça a diferença no mundo”, comenta o padre Lessir.
Todas as quartas-feiras há reuniões da escola catequética, com participação de 80 a 90 pessoas. Nessas sessões, são discutidos assuntos como homossexualidade, cultivo do corpo e como ter uma vida saudável, com mais qualidade. Amanhã haverá uma palestra sobre meio ambiente a partir das 20 horas.
Religião e política
Padre Lessir sempre levou consigo esse método de aliar religião e política. Ele foi prefeito de Dois Vizinhos pelo PMDB durante oito anos. “A pior política é você não fazer política. Não precisa se envolver no partido, mas política verdadeira é coisa de Deus. A mãe que decide o que fazer de almoço já está fazendo política”, analisa o padre, que se preocupa muito com a formação dos fiéis.
“A Igreja Católica tem muitas igrejas e poucos auditórios. Eu acredito que se cada igreja se transformasse numa sala de palestras, pelo menos uma vez por mês, faríamos uma grande diferença.”
Segundo ele, a Diocese de Palmas e Francisco Beltrão está com a intenção de criar uma escola de fé e política. “Eu acho interessante, mas a escola precisa ser bem conduzida, porque o povo vive a política na pele, no sangue. E a Igreja vive a política de uma forma diferente, do púlpito, do pedestal.”
Para o padre, a Igreja Católica precisa tomar a frente nas discussões da sociedade. “A Igreja deve fazer uma campanha de moralização do voto limpo. Também sobre a questão da violência, das estradas do Sudoeste, braço da ferrovia. A Igreja tem que se envolver nisso. Mostrar que está do lado do povo”, finaliza.
População aprova
Discutir política na igreja parece ter agradado a população. Para André Maziero, autônomo, essa prática deveria ser mais frequente. “A gente acha muito válido e dá graças a Deus de o padre Lessir trazer essas pessoas para nos orientar. Precisaria se discutir mais política na sociedade. Na época de pedir voto, todo mundo bate nas costas, depois é coice no traseiro”, critica.
O aposentado João Francisco Lui também gostou da palestra. “Política em igreja quase não se usa. Toda palestra é boa, não faz mal. Se não serve para mim, serve para quem está do meu lado. O padre Lessir é um dos melhores que já tivemos. Ele é muito bem esclarecido”, analisa. (ASP)
“Precisamos de menos missa e mais formação, senão a gente cria beatos e não cidadãos. Isso é ruim, porque o cristianismo e nós, católicos, temos a obrigação de formar o cristão cidadão, com opinião crítica e que faça a diferença no mundo”, comenta o padre Lessir.
Todas as quartas-feiras há reuniões da escola catequética, com participação de 80 a 90 pessoas. Nessas sessões, são discutidos assuntos como homossexualidade, cultivo do corpo e como ter uma vida saudável, com mais qualidade. Amanhã haverá uma palestra sobre meio ambiente a partir das 20 horas.
Religião e política
Padre Lessir sempre levou consigo esse método de aliar religião e política. Ele foi prefeito de Dois Vizinhos pelo PMDB durante oito anos. “A pior política é você não fazer política. Não precisa se envolver no partido, mas política verdadeira é coisa de Deus. A mãe que decide o que fazer de almoço já está fazendo política”, analisa o padre, que se preocupa muito com a formação dos fiéis.
“A Igreja Católica tem muitas igrejas e poucos auditórios. Eu acredito que se cada igreja se transformasse numa sala de palestras, pelo menos uma vez por mês, faríamos uma grande diferença.”
Segundo ele, a Diocese de Palmas e Francisco Beltrão está com a intenção de criar uma escola de fé e política. “Eu acho interessante, mas a escola precisa ser bem conduzida, porque o povo vive a política na pele, no sangue. E a Igreja vive a política de uma forma diferente, do púlpito, do pedestal.”
Para o padre, a Igreja Católica precisa tomar a frente nas discussões da sociedade. “A Igreja deve fazer uma campanha de moralização do voto limpo. Também sobre a questão da violência, das estradas do Sudoeste, braço da ferrovia. A Igreja tem que se envolver nisso. Mostrar que está do lado do povo”, finaliza.
População aprova
Discutir política na igreja parece ter agradado a população. Para André Maziero, autônomo, essa prática deveria ser mais frequente. “A gente acha muito válido e dá graças a Deus de o padre Lessir trazer essas pessoas para nos orientar. Precisaria se discutir mais política na sociedade. Na época de pedir voto, todo mundo bate nas costas, depois é coice no traseiro”, critica.
O aposentado João Francisco Lui também gostou da palestra. “Política em igreja quase não se usa. Toda palestra é boa, não faz mal. Se não serve para mim, serve para quem está do meu lado. O padre Lessir é um dos melhores que já tivemos. Ele é muito bem esclarecido”, analisa. (ASP)
Para citar este texto:
"Menos missa e mais política"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/igreja/menos-missa/
Online, 21/12/2024 às 17:42:45h