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Ágape: a Gnose bajuladora do Padre Marcelo Rossi
Alberto Zucchi
Algumas semanas atrás, a revista Veja publicou, com destaque de capa, uma reportagem sobre o livro Ágape do Padre Marcelo Rossi. Chama a atenção que uma revista cujas publicações habitualmente são contrárias à Igreja Católica e ao Papa, dê tal destaque ao livro de um padre.
Após a leitura do livro constata-se que não houve qualquer mudança na linha editorial na revista. Ágape contém os elementos necessários para ser prestigiado por Veja: bajulação das ideias do mundo moderno e uma confusa doutrina gnóstica. Não é, portanto, de estranhar que Veja tenha saudado o livro com indisfarçável simpatia e que este não tenha sofrido nenhum ataque por parte dos inimigos da Igreja, apesar de, segundo informa a revista, terem sido vendidos 7,5 milhões de exemplares. A primeira causa de estranheza é que, na capa do livro e da revista, Padre Marcelo é apresentado usando hábito. No livro, por baixo do hábito pode-se vislumbrar um “clergyman”, na revista nem isto. Ora, Padre Marcelo pertence à diocese de Santo Amaro, ele não é religioso, é padre secular e, portanto, não usa hábito de monge nem de frade. O livro e a reportagem, portanto, começam com uma propaganda enganosa... Talvez Padre Marcelo quisesse se apresentar como pobre pois, para a mídia e o espírito do mundo moderno, isto é fundamental. Como pobre, ele já se passa por uma pessoa virtuosa, sua estranha doutrina é aceita com mais facilidade. Temos assim um triste começo para o livro de um padre, do qual o mínimo que se espera é que não engane os leitores. Logo no início da reportagem Veja dá a receita do sucesso do livro: “capítulos curtos e letras grandes”. Para um livro que se pretende católico não se poderia pensar em elogios que significassem menos! Nos bons tempos em que os livros de padres procuravam ensinar a doutrina católica, a garantia da ortodoxia não eram capítulos curtos e letras grandes.
Um livro editado por um padre sempre vinha acompanhado do “imprimatur”, que era um atestado dado pelo Bispo de que o livro havia sido examinado e nada de errado fora encontrado. Evidentemente, apesar de poderem passar despercebidos alguns erros, o “imprimatur” dava, ao menos, certa segurança para os católicos de que o livro continha uma doutrina correta. São Pio X, na Pascendi, exortou os bispos para que fossem vigilantes sobre as publicações:
“Compete, outrossim, aos Bispos providenciar para que os livros dos modernistas já publicados não sejam lidos, e as novas publicações sejam proibidas. Qualquer livro, jornal ou periódico desse gênero não poderá ser permitido aos alunos dos seminários ou das Universidades católicas, pois daí não lhes proviria menor mal do que o que produzem as más leituras; antes, seria ainda pior, porque ficaria contaminada a mesma raiz da vida cristã. Nem diversamente se há de julgar dos escritos de certos católicos, homens aliás de não más intenções, porém faltos de estudos teológicos e embebidos de filosofia moderna, que procuram conciliar com a fé, e fazê-la servir, como eles dizem, em proveito da mesma fé. O nome e a boa reputação dos autores faz com que tais livros sejam lidos sem o menor escrúpulo, e por isto mesmo se tornam assaz perigosos para pouco e pouco encaminharem ao modernismo.” ( Pascendi 3ª. Parte item III)
Padre Marcelo Rossi não pediu ou não obteve o “imprimatur” de Dom Fernando Figueiredo, o que é bom para Dom Fernando. Mas, infelizmente, o mesmo Dom Fernando não tomou as medidas recomendadas por São Pio X, e não proibiu a publicação do “Ágape” gnóstico do Padre Marcelo Rossi. Alegria para Veja, tristeza para os católicos.
Como o “imprimatur” de Dom Fernando “não dá Ibope”, Padre Marcelo Rossi obteve um prefácio de Gabriel Chalita, este sim o candidato do momento! Frequentador do noticiário e amigo da imprensa, Chalita, que se declara católico e freqüenta grupos carismáticos, integra os quadros do Partido Socialista Brasileiro. Padre Marcelo não tem a aprovação de seu bispo, mas consegue um “imprimatur” de um socialista. “Ágape” fica assim, bem “ao modo” das ideias modernas: católico-socialista. Entretanto, o socialismo sempre foi condenado pela Igreja, desde Pio IX até os tempos recentes. Vejamos, por economia de espaço e não por falta de citações, apenas uma condenação do Santo Ofício em 1959, a qual foi confirmada pelo Papa João XXIII:
Resposta do Santo Ofício, 25 de março (4 de abril) de 1959 AAS 51 (1959) 271s Eleições de delegados que apoiem o comunismo Pergunta: É permitido aos cidadãos católicos, ao elegerem os representantes do povo, darem o seu voto a partidos ou candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica, e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apóiam por sua ação? Resposta (confirmada pelo Sumo Pontífice em 2 de abril): Não, segundo a norma do Decreto do S. Ofício de 1 de julho de 1949 (Denzinger – 3930)
Não seria difícil escrever um outro livro, com muitas páginas, letras pequenas e longos parágrafos, demonstrado os absurdos e erros doutrinários de “Ágape”. Entretanto neste artigo nos limitamos a criticar apenas dois itens: a bajulação ao mundo moderno e o fundo gnóstico das idéias do livro. Comecemos pela bajulação do mundo moderno. Na entrevista para Veja Padre Marcelo dá a sua receita do sucesso:
“a primeira reação das pessoas é de curiosidade. Elas querem ler o livro para saber o que significa”.
Portanto, as pessoas compram o livro pela propaganda ou pela fama do autor, elas não sabem do que o livro trata. Daí se compreende bem a preocupação em não desagradar a mídia. Mas não é possível agradar a mídia moderna sem estar cercado de más companhias, e ao que parece, Padre Marcelo conhece bem os caminhos para ser aceito. Assim como faziam os hereges modernistas em seus escritos, em Ágape, ao lado de grandes santos como São Tomás, Santa Terezinha e o Cura D´Ars, são incluídos personagens que representam a mentalidade moderna e herética de nossos tempos: Zilda Arns, Nelson Mandela e Gandhi.
De fato, a importância desses personagens se dá muito mais em razão da propaganda com que são cercados do que de suas ações efetivas. Vejamos apenas um exemplo desta distorção, realizada pela propaganda, através de um discurso de Churchill, o grande herói da 2ª Guerra Mundial que salvou o mundo do Nazismo - e que não foi incluído no livro do Padre Marcelo - a respeito de Gandhi.
“É alarmante e também nauseante ver o senhor Gandhi, um advogado separatista de meia-tigela, posando agora de faquir, como um tipo bem conhecido no oriente, subindo, seminu, os degraus do palácio do vice-rei enquanto, ao mesmo tempo, organiza e conduz uma campanha desafiante de desobediência civil...” ( Os melhores discursos de Winston Churchill, p. 99).
Na entrevista concedida a Veja, Padre Marcelo Rossi conta como surgiu “Ágape”. Constata-se aí que o desastre doutrinário começou no seu nascedouro. Padre Marcelo estava deprimido. Uma das causas desta depressão teria sido a CNBB ter boicotado sua apresentação diante do Papa Bento XVI. Gostaríamos de ter a confirmação deste fato, seria uma oportunidade impar para elogiar a CNBB! Infelizmente, segundo consta, a história foi um pouco diferente. A negativa para a participação do Padre Marcelo Rossi com suas “show-missas” veio do Vaticano, do próprio Papa Bento XVI. Mas a grande causa da depressão não foi esta. Padre Marcelo teve um grave acidente quando corria em uma esteira. Ao contrário de Padre Anchieta que “mantinha a forma” caminhando entre São Paulo e Vitória no Espírito Santo para converter os índios, Padre Marcelo prefere as práticas recomendadas em seu curso de Educação Física. Mas ao que tudo indica, mesmo neste curso, ele não era muito atento às aulas ministradas. No período em que não podia se movimentar, Padre Marcelo jogou vídeo-game com seu sobrinho. Já quando o padre Anchieta ficou prisioneiro como refém, voluntariamente, para evitar uma guerra e, assim, não podia caminhar, ele escreveu seu longo e belo poema à Virgem Maria... Portanto, o monstrinho “Ágape” teve como mãe a depressão e como pai o vídeo-game. Realmente não se poderia esperar algo melhor. Desde o início do texto, Ágape mostra a preocupação em não desafiar os tabus da ciência moderna. A mídia não aprovaria este desafio, talvez alguns milhares de livros deixassem de ser vendidos. Padre Marcelo logo no 1º capítulo, e com letras grandes, deixa claro que não é contra o evolucionismo, que é rejeitado pelo Genesis e diversas vezes condenado pela Igreja.
“A palavra nos diz que tudo o que há no mundo foi criado por Deus. Não diz como se deu a criação. Não diz se evoluímos de alguns animais ou se houve uma explosão ou se, nas diversas eras, o andar foi se aprimorando”. (Ágape, p. 30).
Moisés também comparece no início do livro. Citação que certamente agrada aos donos de Veja. Entretanto, a história é apresentado com uma modificação oportuna:
“Moisés consegue cruzar o mar Vermelho e conduzir o povo de Deus. Recebe as Tábuas da Lei, adverte o povo da idolatria e caminha incansável até a terra prometida”.
Moises somente advertiu o Povo da Idolatria? Vejamos o que consta da Sagrada Escritura.
“Quem é pelo senhor, venha a mim! E juntaram-se a ele [Moises] todos os filhos de Levi. Disse-lhes então “Assim falhou o Senhor Deus de Israel: - Cinja cada um a espada ao seu lado passai e repassai pelo acampamento, de porta em porta, e cada um mate inclusive o seu próprio irmão, o seu amigo e o seu parente”. E os filhos de Levi fizeram o que Moises lhe tinha ordenado, e naquele dia caíram cerca de três mil homens entre o povo”.(Exodo 32, 26-29).
Para se manter amigo da “mídia” ficaria difícil apresentar um Moises que manda matar três mil homens. Isto é muito contra o espírito ecumênico moderno, e também contrário ao misterioso “Ágape”. Assim, é preferível enganar o leitor, afirmando que Moises fez uma advertência. Será que Chalita, socialista candidato e pretenso especialista em educação, se eleito, pretende implantar este tipo de advertência nas escolas públicas? Todo o teor do livro é a filantropia. Não a caridade que consiste em amar o próximo por amor a Deus, mas a filantropia naturalista que considera que o fim último é a felicidade do homem nesta terra, e que vê o homem como um grande tubo digestivo que deve ser satisfeito. Por isto no livro não há considerações sobre o que o homem deva fazer para alcançar a vida eterna, e muito menos, sobre a necessidade de cumprir a Lei de Deus e seguir a doutrina católica. É claro que Veja não estaria disposta a fazer propaganda de um livro que enunciasse estas verdades. Para atingir seu intento naturalista, agradando a mídia e enganando os católicos, “Ágape” pretende se basear no Evangelho de São João. Mas novamente Padre Marcelo esquece alguns trechos de São João que demonstram que o evangelista tem posições contrárias aos editores de Veja e aos absurdos defendidos no livro. Vejamos, por exemplo, a 2ª. Epistola de São João.
“Se alguém for ter convosco sem ser portador desta doutrina não o recebais em casa nem o cumprimentais; pois quem o cumprimenta participa nas suas más ações”. (10-11).
O Apóstolo amado por Cristo, e sempre preocupado em ajudar ao próximo não se esquecia da doutrina, mesmo que isto pudesse desagradar a seus leitores. Passemos agora a Gnose escondida no texto. Como o livro de Padre Marcelo trata do Ágape, para atender os leitores ele deveria explicar de forma clara o que é o tal Ágape. Mas não é isto o que acontece, pelo contrário, a explicação do Ágape é muita confusa. Ou padre Marcelo não sabe ser claro, ou não quer ser claro, ou seja, procura transmitir uma doutrina secreta através de uma explicação velada. Vejamos quantas definições são apresentadas para o Ágape.
É o AMOR DIVINO (p. 19)É amor de Deus pelos seus filhos (p. 19)É o amor que as pessoas sentem umas pelas outras (p. 19)É a Revelação de Deus (p. 22)É o Deus que cria porque ama (p. 22)É o Deus que santifica porque ama (p.22)É o amor de Deus que dá significado à nossa vida (p. 22)A bíblia é Ágape (p. 27)A mãe [Maria] já traz em si o Ágape (p.27)Ágape é Luz (p. 34)Ágape é o amor e o amor em ação (p. 53)Ágape o amor incondicional (p. 65)Ágape divino é a razão primeira da existência do universo e da história (p. 88)Ágape é divino. É amor que não exige retribuição. É puro. É livre (p.88)A caridade não é Eros, nem filia. É Ágape (p. 89)A promessa do Pai, o Ágape, foi cumprida (p. 101)O Amor Ágape é a essência da ética (p. 124)
Para quem não conhece a Gnose é impossível entender o que é o Ágape, pois tanto se refere ao amor de Deus como o amor entre os homens, como é aplicado a Cristo e aplicado ao homem, é divino mas é uma promessa. Até a Bíblia é Ágape, o que deve satisfazer os protestantes. Tudo confuso, a não ser que se entenda o Ágape como algo divino e ao mesmo tempo humano, ou a divinização do homem, o que é a essência da Gnose. Estaríamos nós exagerando? Como nos dizia um antigo padre, ex-tradicionalista que nos acusava: “Vocês vêem gnose em todo o lugar” Sendo a Gnose contra a razão, muitas vezes sua doutrina é exposta de forma confusa. Sendo ela contrária a doutrina católica não poderia um padre defendê-la de forma clara. Assim, é apenas no final do livro que Padre Marcelo foi explícito:
“Há em nós uma centelha divina que é a consciência e que nos aponta o que fazer e como fazer” (p. 121)
A crença de que existe uma partícula divina no homem é um tema fundamental para a Gnose. O Professor Orlando Fedeli, que durante muitos anos estudou o tema da Gnose e apresentou esta doutrina de forma sistemática em seu livro Antropoteismo – A Religião do Homem, demonstra que, segundo a Gnose, o homem é um ser constituído dos seguintes elementos:
- Corpo Material
- Alma sensível e racional
- Alma pneumática, que seria o elemento divino no homem (O. Fedeli, p. 187)
Citando Hans Jonas, um especialista desse assunto, o Professor Orlando trata desta centelha divina:
“O alquimista Zosimo fala de “nosso pneuma luminoso”, e do homem pneumático interior, etc. Em certos gnósticos cristãos é também a “centelha” e a “semente da luz”. “Não é exagerado dizer que a descoberta desse princípio transcendente e interior ao homem, e a altíssima preocupação de seu destino, são o próprio coração da religião gnóstica”. (O. Fedeli. P. 193)
Veja-se que Padre Marcelo escolheu exatamente a mesma palavra “centelha” que os gnósticos utilizam, e Hans Jonas evidentemente não é da Montfort. Será que nosso antigo amigo do clero também o acusaria de ver Gnose em todo o lugar? Para reforçar a idéia de um deus imanente ao homem, Padre Marcelo, duas páginas após afirmar a existência da centelha divina no homem, conclui o seu livro com a deturpada tradução que consta nas missas a partir do Ordo elaborado por Paulo VI. Quando o padre deseja que Cristo esteja com o povo, este responde: “ele está no meio de nós” (Ágape p. 124), quando deveria dizer, em uma tradução correta do original “e com o teu espírito”. Evidentemente, unindo esta frase àquela da centelha divina, entende-se que o que Padre Marcelo defende é que Cristo está no interior do homem, sendo este, portanto, divino. Nada mais gnóstico. Não é somente nesta idéia final que se identifica a Gnose em Ágape. Como já dissemos o livro tem uma visão fortemente antropocêntrica: tudo deve ser feito em função do homem. Não há obrigações para com um Deus transcendente. O importante é ser feliz e para isto devemos fazer os outros felizes, não há pecado, somente falhas sociais. Não há uma religião verdadeira. O que importa é a Religião do Homem. Tudo isto está de acordo com a visão gnóstica do homem:
“Na Gnose, o Homem é um tema central, já que ele é o ponto que une o espiritual e o material, e é, portanto, o ponto inicial do retorno à divindade” (O. Fedeli, p. 170). “A gnose é o ramo da religião do Homem que pretende a divinização do elemento espiritual do homem”. (O. Fedeli, p. 65).
Em Ágape a importância dada ao homem chega a extremos quando Padre Marcelo afirma:
“o poder só se justifica se tiver como preocupação central a pessoa humana”.
O poder, ou seja, a autoridade. Ora, isto não corresponde a doutrina católica pois, por exemplo, o Papa, que tem o supremo poder na terra, antes de atender ao homem deve atender a Deus. Para Padre Marcelo Rossi o que deve ser atribuído a Deus é atribuído ao homem. Na confusa apresentação do Ágape, Padre Marcelo muitas vezes o relaciona com o Amor. Este é um tema que atrai os sentimentais que, infelizmente, se multiplicaram nos meios católicos, e que dominados pelo sentimentalismo se dispensam de uma análise mais profunda do texto. Mas o tema também é importante e fundamental para a Gnose “
O gnóstico crê num Deus de Amor, porque a gnose é, essencialmente escatológica”. (O. Fedeli p. 57).
No decorrer do livro, Padre Marcelo apresenta a tese protestante de que não é mais necessário nenhum sacrifício por parte do homem, pois o sacrifício de Cristo seria o único necessário.
“Nenhum sacrifício é mais necessário. O Cordeiro Santo já foi imolado. A oferenda agradável a Deus na nova aliança é o amor”. (Ágape, p. 115)
A tese é protestante, mas também própria da Gnose como ressalta, o Professor Orlando, citando a Hans Jonas:
“Por isso dever-se-iam rejeitar a lei e as coisas deste mundo, e bastaria a fé para a salvação, sem necessidade de obras” (O. Fedeli p. 166)
Como todas as coisas modernas, em breve, Ágape, apesar do sucesso de vendas, será esquecido. Mas infelizmente o mal às almas já terá sido feito. Melhor seria que padre Marcelo tivesse continuado a jogar vídeo-game.
Citações
1 - Carta Encíclica PASCENDI DOMINI GREGIS - SOBRE AS DOUTRINAS MODERNISTAS, do Papa São Pio X, 8 de setembro de 1907.
2 – Heirich Denzinger, Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral, São Paulo, Paulinas, Edições Loyola, 2007.
3 – Jamais Ceder – Os melhores discursos de Wiston Churchill – Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2005.
4 – Antropoteísmo - A Religião do Homem, Orlando Fedeli, Editora Montfort, São Paulo, 2010
Para citar este texto:
"Ágape: a Gnose bajuladora do Padre Marcelo Rossi"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/igreja/agape-a-gnose-bajuladora-do-padre-marcelo-rossi/
Online, 22/12/2024 às 06:14:29h