Igreja

A aproximação da Maçonaria e do Comunismo com a Igreja Católica, no período de 1917 a 1991 - Parte IV-b
Marcelo Fedeli

Leia a série de artigos: Parte I - Parte II - Parte III-a - Parte III-b - Parte IV-a - Parte IV-b

Por Marcelo Fedeli, Montfort.org.br

EXTRATOS DE ALGUNS DOCUMENTOS PONTIFÍCIOS CONDENANDO A A MAÇONARIA - continuação f – PIO IX [1846-1878] Durante o pontificado de PIO IX foram publicados 116 documentos condenatórios à Maçonaria, sendo: 11 encíclicas, 53 cartas, 33 alocuções e discursos e 19 documentos da Cúria Romana, isto segundo o Padre Benimelli, SJ, ardoroso defensor daquela seita oculta [op. cit. p. 35, Nota 38]. Os principais documentos emitidos por Pio IX contra a Maçonaria estão citados no Item G deste trabalho. Apresentaremos aqui as citações mais significativas somente de alguns documentos, salientando, porém, a importância da leitura de todos eles para conhecermos mais profundamente a Maçonaria e melhor entendermos quão terrível e prejudicial será para as almas a reviravolta que ocorrerá na Igreja em relação àquela sociedade secreta, especialmente na segunda metade do Século XX. Para este trabalho apresentaremos extratos somente dos seguintes documentos do beato Papa Pio IX: - Encíclica QUI PLURIBUS [9/11/1846]; - Alocução MULTIPLICES INTER [consistório de 25/9/1865]; - Carta a Mons. Georges Darboy, Arcebispo de Paris [25/10/1865]; - Encíclica ETSI MULTA LUCTUOSA [21/11/1873]. f.1- Encíclica QUI PLURIBUS [9/11/1846] Embora este documento não se cite explicitamente a Maçonaria, o próprio Papa Pio IX a inclui na carta Quamquam dolores como fazendo parte dos ensinamentos dos Papas sobre aquela seita secreta. Salientando que todas as sociedades secretas “dirigem a sua criminosa conspiração contra esta Igreja romana”, Pio IX afirma que elas “não se envergonham de ensinar que os sagrados mistérios da nossa religião são fábulas e invenções humanas e que a doutrina da Igreja católica é contrária ao bem e aos interesses da sociedade. (...) Para fascinar mais facilmente as pessoas, para enganar os espíritos imprevidentes e os ignorantes e levá-los a abismos de erros, eles ousam a se orgulhar de serem os únicos que possuem o conhecimento das verdadeiras fontes da prosperidade (...) levando às nuvens os progressos da humanidade. Na sua audácia sacrílega eles querem introduzir este progresso até na Igreja católica: como se a religião fosse obra não de Deus, mas dos homens, uma espécie de invenção filosófica à qual os meios humanos podem acrescentar um novo degrau de aperfeiçoamento”. [En passant, esta tese — incluindo também o “levando às nuvens os progressos da humanidade” — será muito defendida e cada vez mais difundida também pelos sequazes da seita secreta do Modernismo, infiltrados no Clero, no decorrer do Século XX. Alguns exaltarão os “progressos da humanidade” como se esta fosse divina]. Criticando o indiferentismo religioso, um dos dogmas de todas as sociedades secretas, Pio IX acentua que “por meio deste sistema, os sutis artesões da mentira procuram eliminar toda a distinção entre o vício e a virtude, entre a verdade e o erro, entre a honra e a ignomínia, e pretendem que os homens de todos os cultos e de todas as religiões podem alcançar a salvação eterna, como se fosse possível haver um acordo entre a justiça e a iniqüidade, entre a luz e as trevas, entre Jesus Cristo e Belial”. Como conseqüência do indiferentismo religioso, Pio IX critica a liberdade total de pensamento e de expressão que as seitas secretas difundem através de todo o tipo de publicação “ensinado a prática do mal (...) lançando as sementes de funestas doutrinas, fazendo penetrar a corrupção e causando à religião os mais funestos danos. (...) Por meio desta liberdade desenfreada de tudo pensar, de tudo dizer e de tudo imprimir, os costumes públicos desceram a um terrível grau de malícia: a santa religião de Jesus Cristo é desprezada; a excelsa majestade do culto divino é vilipendiada; a autoridade da Santa Sé apostólica é invertida; o poder da Igreja, atacado sem tréguas, é reduzido à humilhante servidão; (...) a santidade do matrimônio é violentada (...).” [E Pio IX não viu o que acontece no mundo de hoje...] Dirigindo-se aos bispos, o Papa Pio IX os conjura a empregar todo o zelo para defender a fé católica e a “desvendar aos olhos dos fiéis todas as ciladas, todos os enganos, todos os erros, todas as fraudes, todas as ímpias manobras das sociedades secretas; (...) proteger com grande cuidado este mesmo povo da leitura de tantos livros envenenados e finalmente exortar os fiéis a fugir, como diante de serpente, das reuniões das sociedades ímpias para preservá-los do contato de tudo o que é contrário à fé, à religião e aos bons costumes. (...) No entanto — e infelizmente — esse dever dos Bispos não será observado já no tempo de Pio IX, como veremos mais adiante, e será cada vez mais esquecido por muitos deles no decorrer Século XX. f. 2 - Alocução MULTIPLICES INTER [Consistório de 25/9/1865] Nesta alocução aos cardeais da Cúria Romana — coincidentemente 100 anos antes do encerramento do Concílio Vaticano II — o Papa Pio IX cita explicitamente a Maçonaria como “sociedade perversa de homens que, inicialmente escondida nas trevas e na obscuridade, acabou saindo à luz para a ruína comum da religião e da sociedade humana”, confirmando todas as condenações anteriores àquela seita e salientando o “dever de todos os fiéis de não se associar, e de não incentivar a ninguém, de qualquer forma possível, a nela fazer parte, ipso facto, sob pena de excomunhão”. Referindo-se mais especificamente aos Bispos e ao Clero em geral, o Papa Pio IX confessa a sua “tristeza e dor ao ver que, ao contrário de reprovar esta seita conforme as constituições dos Nossos predecessores, muitos daqueles que pela função e obrigação do seu cargo deveriam cuidar com toda a vigilância e ardor um tema tão grave, se mostram indiferentes e de alguma forma adormecidos”. Dentre estes indiferentes e adormecidos da época, se encontrava Mons. Georges Darboy, Arcebispo de Paris, cuja indiferença ou sonolência será objeto da carta de advertência de Pio IX, que veremos a seguir. [caption id="attachment_11476" align="aligncenter" width="180"] Monsenhor Darboy, arcebispo de Paris, advertido por Pio IX por realizar funerais maçonicos[/caption] f. 3 - Carta a Mons. Georges Darboy, Arcebispo de Paris [25/10/1865] Antes de apresentarmos extratos dessa Carta, é preciso conhecer alguns detalhes da vida de Mons. Darboy [1813 - 1871]. Ordenado sacerdote em 1836, George Darboy foi nomeado Bispo de Nancy em 1859 devido à influência dos galicanos, e indicado ao Arcebispado de Paris em 1863 por decreto imperial. Liberal e republicano, Mons. Darboy foi nomeado senador em 1864. Crítico tenaz das aparições de Nossa Senhora em La Sallete, Mons. Darboy chegou a interrogar Maximino, um dos videntes, forçando-o a lhe revelar a mensagem que recebera da Virgem. Ao não conseguir seu objetivo, disse ao vidente: "As palavras da tua bela Senhora são cheias de estupidez, como estúpido deve ser o seu segredo". Diante de tão desrespeitosa afirmação, Maximino respondeu-lhe profetizando a sua morte: "Ele é tão veraz e é tão certo que vi a bela Senhora, quanto, em menos de três anos, vossa excelência será fuzilado", fato que ocorreu em 1871 [ cf. Olívio Cesca, A Profetiza dos Tempos Finais, Ed. Myriam, p. 22.ª ed. 2001 A bem da verdade, Mons. Darboy não foi o único prelado do seu tempo a se opor à mensagem deLa Sallete.Houveoutros!... muitos outros, como haverá posteriormente com a Mensagem de Fátima. Mons. Darboy mostrou-se também muito rígido contra os sacerdotes franceses qualificados na época de ultramontanos, por se colocarem ao lado do Papa na batalha infundida e difundida pela Maçonaria para destruir ao máximo o poder do Pontifice Romano, batalha que culminou com a perda dos territórios pontifícios quando da Unificação da Itália. Dessa forma, não será surpresa alguma Mons. Darboy abandonar Roma e o Concílio Vaticano I ao perceber que a infalibilidade papal seria proclamada como dogma da Igreja naquele Concílio. Resumindo: Mons. Darboy combatiaLa Salletee o Primado do Pontífice Romano, isto é, ele era contra a devoção à Nossa Senhora e contra o poder do Papa, posição típica também da seita do Modernismo. Assim, podemos considerar Mons. Darboy como “homem do seu tempo”, ou seja, perfeitamente aggiornato, moderno, isto é, um homem totalmente adaptado à mentalidade da sua época, mentalidade forjada e difundida por todas as seitas secretas, incluindo a Maçonaria.   Mas o motivo da carta censura de Pio IX foi que Mons. Darboy, ao presidir as solenidades fúnebres do Marechal Bernard Magnan, Grão Mestre da Maçonaria, na igreja dos Inválidos, em Paris, no dia 29 de Maio de 1865, permitiu que fossem colocados sobre a urna fúnebre estandartes com os símbolos maçônicos. Na carta-censura a Mons. Darboy, o Papa Pio IX inicialmente faz referência a correspondências anteriores, trocadas entre eles, salientando sua tristeza e espanto ao notar que o Arcebispo nutria opiniões totalmente contrárias ao Primado do Pontífice Romano sobre a Igreja universal. Alude ainda a um discurso de Mons. Darboy no Senado da França qualificando de abuso os apelos que os fiéis podiam fazer diretamente à Santa Sé. Assim escreveu Pio IX: Vós atacais o direito de todo o fiel de apelar ao Pontífice Romano afirmando que este direto impede e torna impossível administrar uma diocese. (...) Vós não tivestes o receio de apresentar ao Senado medidas contrárias à Suprema Autoridade do Pontífice Romano e desta Sé, de reter e submeter as Cartas apostólicas à autoridade civil e de recorrer ao Poder laico”.  Depois de se referir a outros erros de Mons. Darboy sobre a autoridade pontifícia, Pio IX expressa sua dor e espanto “ao saber que Vós presidistes as cerimônias fúnebres do general Magnan, grão mestre da ordem dos Franco-Maçons, e ter dado a absolvição solene quando as insígnias maçônicas eram colocadas sobre o esquife, e que os membros da condenada seita, também portando aquelas mesmas insígnias, se reuniam ao redor daquele mesmo esquife. (...) Vós afirmastes que aqueles símbolos não foram vistos nem por Vós, nem pelo Vosso clero; numa palavra, eles não eram conhecidos por Vós de forma alguma. Mas Vós sabeis muitíssimo bem, Venerável irmão, que o defunto, durante a vida tivera a desgraça de preencher um cargo naquela seita proscrita, vulgarmente conhecida com o nome de Grande Oriente: conseqüentemente Vós devíeis facilmente prever que os membros daquela estariam presentes no funeral e que eles teriam o cuidado de comparecer com as suas insígnias. (...) Vós bem sabeis que as sociedades maçônicas e outras associações de iniqüidades semelhantes foram condenadas pelos Pontífices Romanos (...)” , etc., etc. e etc. [caption id="attachment_11477" align="aligncenter" width="300"] Desenho de época mostra o Arcebispo Mons.Darboy, sendo fuzilado pela Comuna de Paris, em 1871[/caption] Não há registro oficial que mostre eventual filiação oficial de Mons. Darboy à Maçonaria, com carteirinha e avental. Seria preciso?... A mentalidade de Mons. Darboy nos remete à afirmação de famoso maçom francês, Jacques Mitterand, Grão Mestre do Grande Oriente da França [1962 a 1964 e 1969 a 1971]: Para um Maçon, um homem que volta a por em discussão o dogma, ele já é um maçon sem avental".

Naquela mesma época, porém — e graças a Deus — em 1873, tivemos aqui no Brasil um exemplo oposto ao de Mons. Darboy: D. Vital, Bispo de Olinda, sendo perseguido pela Maçonaria por ser fiel aos ensinamentos do Romano Pontífice.

No entanto — e infelizmente para a Santa Igreja e para o nosso caro Brasil — na mesma Olinda de D. Vital e quase 100 anos depois, no dia no 26 de julho de 1968, três anos após o encerramento do Concílio Vaticano II, D. Helder Câmara, então Arcebispo de Olinda e Recife, totalmente adaptado à mentalidade dos novos tempos e, portanto, muito admirado, incensado e exaltado por todos os tentáculos da mídia mundial, enalteceu pública e vergonhosamente a Maçonaria, contrariando absolutamente todos os documentos da Santa Igreja, afirmando que aquela seita secreta é sempre uma força atuante, não faz discriminações entre religiões e raças, toma parte na luta pela estruturação dos problemas nacionais”. E concluiu: “A Maçonaria sempre lutou contra o despotismo e a tirania, colocando-se ao lado das reivindicações populares. Assim sendo, ela tem dimensões universais, não se insula da luta em prol das liberdades humanas e, acima de tudo, busca atender aos legítimos anseios do povo. Os Maçons crêem em Deus, e sobre eles há falsas e errôneas interpretações. É uma enorme força que, vindo do passado, de princípios altamente moralizantes, se renova com a marcha dos tempos”.

Dom Helder Camara fez declarações elogiosas à Maçonaria em 1968
  Não consta, porém, que D. Helder tenha sofrido qualquer advertência ou a mínima censura de nenhum prelado do Vaticano, nem mesmo do então Papa Paulo VI, por aquela triste declaração, como ocorreu com Mons. Darboy. Também não consta que D. Helder fosse filiado oficialmente à Maçonaria, de carteirinha e avental... Mas, aqui novamente nos lembramos da afirmação do maçom Jacques Mitterand, acima citada. Naquela época ainda, na quase sempre fria e imparcial Suíça houve forte perseguição da Maçonaria à Igreja e a alguns bispos, quando aquela seita claramente mostrou como devem ser concretamente entendidos e aplicados os seus famosos e divulgados dogmas relativos à liberdade de religião, de pensamento e de expressão. Esses tristes fatos forçaram o Beato Papa Pio IX a publicar mais um documento condenado aquela sociedade secreta, cujos extratos veremos a seguir. f. 4 - Encíclica ETSI MULTA LUCTUOSA [21/11/1873]. Neste documento Pio IX critica a nova legislação imposta pela Maçonaria em certos cantões da Suíça e da Alemanha, visando eliminar a participação da Igreja no ensino e na jurisdição naquelas regiões. Inicialmente o Santo Padre se refere à situação de Roma logo após a Unificação da Itália, “submetida à administração de homens desprezadores do direito, inimigos da religião e não fazendo distinção alguma entre as coisas humanas e as coisas divinas, não passam um dia sem que um novo ultraje, uma nova ferida, seja feita ao Nosso coração já dolorido. Cada vez mais chegam aos nossos ouvidos reclamações e lamentações de congregações religiosas que, implacavelmente expulsas de suas casas, são dispersadas de forma hostil, conforme ocorre nos países em que domina esta facção, cujo objetivo é de revirar a ordem social (...). Em Roma, Nossa Universidade Gregoriana foi atingida e abolida (...). Nossa cidade Nos foi tirada (...) o que mostra cada dia mais, como Nós com razão muitas vezes declaramos, que a usurpação sacrílega do Nosso poder visa quebrar a força e a eficácia do Nosso Primado pontifício e destruir a própria religião católica, se isto fosse possível”. Em seguida voltando-se à nova legislação imposta pela Maçonaria em certos cantões da Confederação Helvética, contrariando solenes tratados anteriores, garantidos pelo voto e também pela autoridade das leis que mantinham a liberdade religiosa para os católicos daquelas regiões, o Papa afirma: “Nós já havíamos deplorado na alocução de 23 de dezembro do ano passado os violentos ataques contra a religião feitos pelos governadores daqueles cantões «quer colocado em discussão os dogmas da fé católica, quer favorecendo os apóstatas, quer obstruindo o exercício do poder episcopal ». (...) Mas novas e mais graves injustiças surgiram juntando-se às anteriores: após a violenta expulsão do Nosso venerável Mons. Gaspard, bispo de Yverdon e vigário apostólico de Genebra (...). O governador promulgou duas novas leis, no dia 12 de março último e na mesma linha dos decretos de outubro do ano passado, arrogando-se o direito de eliminar desse cantão, a Constituição da Igreja católica e de impulsioná-la a uma forma democrática! Para isto, ele submeteu o bispo à autoridade civil no que se refere ao exercício da sua própria jurisdição e da sua administração; foi-lhe proibido ter domicílio naquele cantão; foram determinados novos limites e quantidades das suas paróquias; foram redefinidas as regras e condições na escolha dos párocos e dos vigários, bem como os casos e modalidades de revogação ou de suspensão dos seus cargos; foi atribuído aos leigos tanto o direito de nomeá-los como da administração temporal do culto, sendo também inspetores superiores dos assuntos religiosos. Ales disto, por estas leis (...) os párocos não podem aceitar nenhuma outra função nem dignidade maior, sem que as tenham obtido pelo voto do povo; fica também decretado que eles devem prestar juramento nos termos em que está incluída uma verdadeira apostasia”. (...) Mais triste ainda nos chegam notícias da diocese de Bâle: o venerável Mons. Eugênio, bispo daquela diocese, com toda a razão, justa indignação e com toda a firmeza apostólica, havia rejeitado certos artigos das leis que lhe haviam apresentado (...), pois eles eram um atentado à autoridade episcopal, destruíam a hierarquia da Igreja e favoreciam a heresia abertamente. Devido a isto ele foi demitido do seu cargo de bispo, expulso da sua sede, e levado forçadamente ao exílio. Além disto ficou estabelecido que todo o seu antigo clero não podia manter nenhum contato com ele no exílio, e imposto ao Capítulo da Catedral de Bâle de se reunir para escolher um vigário capitular e administrador como se a Sede Apostólica estive vacante”. Naquela mesma ocasião nove sacerdotes de Jura foram demitidos das suas funções religiosas por decreto dos magistrados, por terem declarado publicamente sua fidelidade ao bispo exilado. Também na Prússia ocorreu algo similar: o governo colocou o ensino e a formação dos seminaristas sob a total tutela do poder leigo, ao tempo em que foi instituído um tribunal especificamente para julgar casos religiosos, no qual bispos e sacerdotes poderiam ser convocados a comparecer como acusados e punidos pelo exercício do seu cargo espiritual. Curiosamente, nesta encíclica o Papa Pio IX salienta um termo lançado então pela Maçonaria no lugar da palavra “POVO”, termo que será muito empregado por absolutamente toda a mídia mundial no decorrer do Século XX e XXI, e também utilizado comumente pelo próprio clero depois do Concílio Vaticano II. Esse termo, hoje em geral dito até de forma melosa e aveludada por muitos, é: “COMUNIDADE”. Diz o Beato Papa Pio IX: “(...), Porque, na verdade, a força e o objetivo das maquinações que tramam estes miseráveis, estes filhos da perdição, ressoa claramente nos seus escritos em geral e, particularmente, em obra ímpia recentemente publicada por alguém que eles colocaram como falso bispo. Visto que eles procuram armar uma armadilha ao Pontífice romano e aos bispos, sucessores de S. Pedro e dos Apóstolos e a minar a realidade do poder de jurisdição transferindo-o ao povo ou, como eles dizem à comunidade (...) [negrito meu].   O Santo Padre encerra esta encíclica exortando os bispos a sempre se manterem unidos ao Sumo Pontífice. ___________________________________________________________________ [continua] g – LEÃO XIII [1878-1903] : EXTRATOS DE ALGUNS DOCUMENTOS PONTICÍCIOS CONDENANDO A A MAÇONARIA

    Para citar este texto:
"A aproximação da Maçonaria e do Comunismo com a Igreja Católica, no período de 1917 a 1991 - Parte IV-b"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/igreja/a-aproximacao-da-maconaria-e-do-comunismo-com-a-igreja-catolica-no-periodo-de-1917-a-1991-2/
Online, 21/12/2024 às 17:49:56h