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Foi a Idade Média um período de ignorância e atraso científico? O saber consistiu-se em um monopólio exclusivo do clero e da nobreza? O povo só conheceu a leitura, os livros e a Bíblia com o Renascimento e o advento da imprensa?
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"A data de 25 de dezembro só se tornou o “Aniversário do Sol Invicto” sob o imperador Juliano, o Apóstata. Juliano foi cristão, mas apostatou, voltando ao paganismo romano"
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A data de 25 de dezembro só se tornou o “Aniversário do Sol Invicto” sob o imperador Juliano, o Apóstata. Juliano foi cristão, mas apostatou, voltando ao paganismo romano
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Beleza e bom senso da arquitetura clássica, representada pela Biblioteca Joanina, contrasta com a feiura da ocupação moderna das repúblicas na cidade de Coimbra.
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Em 1054, legados do Papa excomungam o herético e rebelde Patriarca de Constantinopla Miguel Cerulário, condenando um cisma que perdura até os dias atuais, na chamada Igreja Ortodoxa.
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Excelente texto sobre São Frei Nuno de Santa Maria escrito por Dom Francisco Rendeiro, OP, bispo de Algarve, em 1961
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Este artigo mostra como a filosofia de Duns Scoto, contrariando a filosofia de São Tomás abriu as portas para todos os erros da Modernidade, especialmente para a filosofia modernista de Maurice Blondel e a abstrusa Fenomenologia de Husserl que tanto influiu no Concílio Vaticano II
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Papa Bento XVI na aula magna em Regensburg: “Por honestidade, temos de referir aqui que, na teologia da baixa Idade Média, se desenvolveram tendências que rompem esta síntese entre o espírito grego e o espírito cristão. Em contraste com o chamado intelectualismo agostiniano e tomista, Duns Escoto deu início a uma orientação voluntarista que, no termo de sucessivos desenvolvimentos, havia de levar à afirmação segundo a qual, de Deus, só conheceremos a voluntas ordinata.(...)"
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Em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, um Monsenhor que exercia um alto cargo no Vaticano, entrou em contato com o tirano bolchevista Stalin, e fez com ele um acordo secreto. Esse Monsenhor foi Giovanni Batista Montini, o futuro Paulo VI.
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Visão da Igreja Católica acerca da escravidão
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Fala-se muito de marxismo, e, no entanto, a grande maioria das pessoas não conhece seu sentido mais profundo. Julga-se comumente que Karl Marx foi um materialista ateu e nada mais. Todavia, não é preciso dizer que tais afirmações são superficiais. Na verdade, “materialismo” é um termo tático, que visa ao mesmo tempo atrair materialistas primários e grosseiros,e esconder o monismo dualista herdado do idealismo alemão.
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Editorial do primeiro número de Veritas, de autoria do Prof. Orlando Fedeli, publicado em setembro de 1985.
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Texto da palestra proferida pelo Prof. Orlando Fedeli em outubro de 1992, na cidade de Buenos Aires, por ocasião das comemorações do Quinto Centenário do Descobrimento da América.
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Antes de assaltar uma fortaleza, atacam-se suas defesas exteriores. Do mesmo modo, antes de tentar destruir diretamente a Igreja com a decretação da Constituição Civil do Clero, a Revolução Francesa procurou destruir certos obstáculos e resistências que se colocavam à sua ação anti-religiosa. Ultrapassados esses obstáculos, em 1790, a Assembléia Constituinte francesa contava com uma Comissão Eclesiástica, a que foi dada a incumbência de apresentar à Assembléia um, “plano constitucional de organização do Clero”. Entre outras medidas, várias dioceses foram suprimidas e estabelecia-se a independência do clero francês com relação ao Papa. Assim a Igreja na França seria independente de Roma, e o velho sonho galicano e jansenista far-se-ia realidade. A aplicação da lei constitucional cismática levou a França à perseguição religiosa e à guerra civil. Isto é, a capitulação diante da Revolução trouxe consigo -- exatamente -- os males que se pretendia evitar por meio dela.
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A Revolução da Liberdade proibira o toque dos sinos porque não suportava aquelas vozes que desciam dos céus. Agora só a voz do Homem, a voz da Razão é que falava.
E que dizia o Homem gaguejando sua filosofia? Ele proclamava a liberdade de consciência, a liberdade de religião, a liberdade de imprensa... e proibia o toque dos sinos - “vozes do fanatismo” - erguidos em torres “aristocráticas” que dominavam as aldeias. Proibia aquela voz que importunava a terra falando do Céu, incomodava o homem que só queria viver como os animais na terra, de terra, para a terra.
E duas Igrejas se haviam formado. A Igreja antiga, sempre a mesma, fiel ao Papa e a Deus, caminhou serena e santa para os bosques, para as catacumbas, para os cárceres, para a guilhotina. A nova Igreja - as páginas da História estão cheias dos escombros das novas igrejas - a Nova Igreja de então, a Igreja Constitucional Revolucionária, fingindo a princípio manter a Fé para esconder a revolta contra o Papa, caiu depois da revolta na traição, da traição na vergonha, da vergonha na apostasia.
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“Liberdade, igualdade, fraternidade”.
Na verdade, apenas o segundo dos três princípios que integram o lema da Revolução Francesa foi posto em prática - e a ferro e fogo - por seus próceres.
A liberdade revolucionária encontrou sua expressão na lei dos suspeitos, no juramento compulsório da Constituição Civil do Clero, na perseguição à religião, na proscrição de todos os opositores.
A fraternidade, por sua vez, despedaçada em inúmeros massacres, foi enterrada na vala comum com as vítimas da guilhotina.
Explica-se. Na ótica deformada de Danton, Robespierre e Marat, a igualdade era a primeira e fundamental meta, da qual, um vez implantada, derivariam naturalmente a liberdade e a fraternidade. Estas últimas, segundo eles, encontravam obstáculos na “tirania” exercida pelo rei, pelo clero e pela nobreza. Bastaria, pois, esvaziar os poderes dessas ordens - através do nivelamento religioso e político - para atingir o que entendiam os revolucionários por liberdade e fraternidade.
O resultado foi o terror.
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Quando a Revolução Francesa triunfou, os revolucionários puderam impor um governo tirânico, como poucas vezes se viu na história. A Revolução hipocritamente mascarou a tirania atrás de um suposto governo popular. Nas palavras de Robespierre, “a força do governo popular, na paz, está na virtude; durante a revolução, está na virtude e no terror”.
O fanatismo revolucionário teve aspectos estranhamente religiosos. Expressões do espírito religioso da Revolução foram os cultos da Deusa Razão e do Ser Supremo. Ao combater o Catolicismo, a revolução criara ídolos.
Hoje, tais crimes estão propositadamente esquecidos. Neles não se fala. Louva-se a Revolução que fez triunfar "os direitos do homem". Mas o sangue das vítimas desses crimes clama a Deus dizendo: “Vinga, Senhor”. Ainda que todos se prostrem ante o ídolo sangrento da Revolução e da Igualdade.
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Que escandalosa contradição entre o que a propaganda trombeteia a respeito da Revolução Francesa e os frutos que ela produziu. Nossa época - este século de homens em rebelião contra Deus - nasceu dos princípios laicamente sacrossantos de 1789. Tudo o que é genuinamente contemporâneo veio de lá. Mas como se explica que da Igualdade tenham nascido os totalitarismos; da Liberdade, as tiranias e ditaduras; da Fraternidade, a Gestapo e a KGB? Por que, não há como negar, dos escombros da Bastilha é que se construíram os fornos de Auschwitz e o Muro da Vergonha.
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A incrível história da espoliação do ouro espanhol por Stalin.
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Novos estudos históricos apresentam uma inconfidência mineira diferente daquela que nos narram os livros didáticos.
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A tese conspirativa da História é rejeitada pelos liberais, pois é incompatível com sua crença na bondade natural do homem. De outro lado, ela é exposta de modo ridículo por certa literatura anti-maçônica, que em tudo vê ações secretas, conciliábulos, maquinações fantasmagóricas, intrigas rocambolescas e que imagina simbologias cabalísticas misteriosas nas coisas mais simples. Foi a cosmovisão conspirativa que Umberto Eco caricaturou na obra "Il Pendolo de Foucault".
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Cinqüenta anos após a Guerra Civil Espanhola, na qual milhares de sacerdotes e religiosos foram martirizados pelos comunistas por causa da Fé, muita coisa mudou no mundo. Padres e religiosas encabeçam agora as manifestações comunistas. Já não há mártires. Há teólogos da Libertação. O comunismo não mudou sua doutrina, nem seus objetivos. Também não mudou a imprensa, que nos artigos comemorativos da Guerra Civil Espanhola continua a escamotear a verdade.
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Leia a série de artigos: Parte I - Parte II - Parte III-a - Parte III-b - Parte IV-a - Parte IV-b Por Marcelo Fedeli, Montfort.org.br G.1- EXTRATOS DE ALGUNS DOCUMENTOS PONTICÍCIOS CONDENANDO A A MAÇONARIA Nestes documentos os Papas apresentam um profundo estudo referente à Maçonaria, seus objetivos e meios que ela utiliza para […]
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Iniciamos hoje a publicação do estudo de nosso amigo Gustavo V. de Andrade, a respeito da Questão Religiosa que opôs a Igreja à Maçonaria no Brasil Monárquico do século XIX, culminando com o sacrifício do heroico bispo pernambucano Dom Vital. Prefácio “Nihil novi sub sole” (Não há nada de novo sob o sol) Ec, 1:9 […]
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Gustavo Andrade conta como em 1666, usando um artifício sacrílego, nobres pernambucanos prenderam o governador e o despacharam de volta a Portugal. Gustavo V. de Andrade “Um homem plantou uma vinha, e cercou-a com uma sebe, e, cavando, fez um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores; depois, ausentou-se para longe. […]
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O longo e interessantíssimo estudo de nosso colaborador Marcelo Andrade será publicado em partes a partir de hoje. PREFÁCIO – A GUERRA HISTORIOGRÁFICA Entre as várias guerras que a Igreja Católica enfrentou e enfrenta, está a historiográfica. Nesta luta historiográfica, os inimigos da religião se concentram em duas frentes: a da omissão e a […]
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4- O IMPÉRIO COLONIAL BRITÂNICO As primeiras grandes navegações inglesas começaram na época de Henrique VII (1457-1509), quando a Inglaterra ainda era católica. O italiano Sebastião Caboto, a serviço da Inglaterra, comandou as principais expedições que tiveram como destino a América, no começo do séc. XVI. Porém, somente no reinado de Isabel I (1533-1603) […]
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5- IMPÉRIO COLONIAL HOLANDÊS 5.1- INTRODUÇÃO A República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos ou somente “Províncias Unidas” foram os antepassados dos atuais Países Baixos e da Bélgica. Eram formados pelas províncias de Frísia, Groninger, Güeldres, Holanda, Overijssel, Utrecht e Zelândia. Como a Holanda era a região mais importante, o local era conhecido apenas com este nome e […]