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Mensagem de Natal, 2017
Alberto Zucchi
“Uma velha canção inglesa conta um belo fato imaginário.
Um menino pobre de Belém, vendo os pastores irem à gruta, cada um levando presentes a Jesus, também quis ir até lá, adorar o Redentor do Mundo, o Rei dos céus nascido num cocho. Ver o Deus onipotente feito Menino. Ver o Verbo de Deus, sabendo apenas vagir, enquanto fazia os anjos cantarem. Contemplar aquele que move as estrelas, por amor de nós, tornado incapaz de caminhar. Jesus, nascido de mulher, filho de Maria, para provar que era de fato um homem. Nascido de uma Virgem, para provar que era Deus. Deus conosco.
O menino pobre da canção nada tinha para oferecer ao Menino Jesus. Ele tinha só um tamborzinho e seu coração inocente.
Decidiu então ir também à gruta, embora sem nada para dar.
Foi.
Levava o seu tamborzinho, e cogitando, prometia a si mesmo: “I play my best for Him. Pan – pan-pan paran-pan-pan-pan”... (Tocarei o melhor que posso para Ele). Para alegrá-lo. Para Lhe mostrar como pulsa e vibra meu coração.
“I will play my best for Him”.
Foi.
E tocou o seu pobre e simples tamborzinho.
Do melhor modo que podia.
Então, - prêmio inefável - ele viu o Menino Jesus volver os olhos para ele e sorrir. Sorrir para ele e interessado, sorrir também para o seu tamborzinho.
Nesta festa de Natal, a Montfort também quer ir a Belém ver e adorar o Deus Menino.
Temos tão pouco a Lhe oferecer...
Quase nada.
Levamos ao Menino Jesus, nossas misérias. Nossos corações, nosso amor e gratidão, nossas cartas, nossos artigos. Nossos combates pela Igreja. Nosso apostolado. Nossas dores. Essas, sim, muitas. E profundas. Nossa miséria, essa, sim, imensa.
Levamos conosco os Amigos, que querem ir conosco, adorar o menino Jesus nos braços de Maria. Ver a Verdade entre os braços da Virgem Maria, nossa mãe e nossa rainha.
Ir até Belém ver o Menino Jesus, no presépio.
Nada temos a oferecer. A Jesus levamos nossa vontade desejosa de defender a Verdade. Levamos para Ele nosso espírito de combate, nossa espada velha e marcada por tantos sofridos golpes. Levamos a Montfort.
Como o menino da canção inglesa levamos o pouco que temos. Quase nada... A Montfort, nosso tamborzinho. Pan! Paran-pan-pam...
Sim, nosso tamborzinho...”
Um menino pobre de Belém, vendo os pastores irem à gruta, cada um levando presentes a Jesus, também quis ir até lá, adorar o Redentor do Mundo, o Rei dos céus nascido num cocho. Ver o Deus onipotente feito Menino. Ver o Verbo de Deus, sabendo apenas vagir, enquanto fazia os anjos cantarem. Contemplar aquele que move as estrelas, por amor de nós, tornado incapaz de caminhar. Jesus, nascido de mulher, filho de Maria, para provar que era de fato um homem. Nascido de uma Virgem, para provar que era Deus. Deus conosco.
O menino pobre da canção nada tinha para oferecer ao Menino Jesus. Ele tinha só um tamborzinho e seu coração inocente.
Decidiu então ir também à gruta, embora sem nada para dar.
Foi.
Levava o seu tamborzinho, e cogitando, prometia a si mesmo: “I play my best for Him. Pan – pan-pan paran-pan-pan-pan”... (Tocarei o melhor que posso para Ele). Para alegrá-lo. Para Lhe mostrar como pulsa e vibra meu coração.
“I will play my best for Him”.
Foi.
E tocou o seu pobre e simples tamborzinho.
Do melhor modo que podia.
Então, - prêmio inefável - ele viu o Menino Jesus volver os olhos para ele e sorrir. Sorrir para ele e interessado, sorrir também para o seu tamborzinho.
Nesta festa de Natal, a Montfort também quer ir a Belém ver e adorar o Deus Menino.
Temos tão pouco a Lhe oferecer...
Quase nada.
Levamos ao Menino Jesus, nossas misérias. Nossos corações, nosso amor e gratidão, nossas cartas, nossos artigos. Nossos combates pela Igreja. Nosso apostolado. Nossas dores. Essas, sim, muitas. E profundas. Nossa miséria, essa, sim, imensa.
Levamos conosco os Amigos, que querem ir conosco, adorar o menino Jesus nos braços de Maria. Ver a Verdade entre os braços da Virgem Maria, nossa mãe e nossa rainha.
Ir até Belém ver o Menino Jesus, no presépio.
Nada temos a oferecer. A Jesus levamos nossa vontade desejosa de defender a Verdade. Levamos para Ele nosso espírito de combate, nossa espada velha e marcada por tantos sofridos golpes. Levamos a Montfort.
Como o menino da canção inglesa levamos o pouco que temos. Quase nada... A Montfort, nosso tamborzinho. Pan! Paran-pan-pam...
Sim, nosso tamborzinho...”
Este texto escrito pelo Professor Orlando Fedeli em 2007 reflete bem o que podemos oferecer a Nosso Senhor neste Natal.
Neste ano em que a Montfort esteve envolvida em tantas lutas o que nos restou para oferecer ao Menino Jesus, por meio de sua Mãe Santíssima, foram nossas misérias e nossa vontade de continuar tocando o tambor.
Neste momento em que as tempestades, as mais furiosas de toda a história, entraram e devastaram a casa de Deus e que tempestades ainda mais terríveis são anunciadas para logo mais, nos colocamos nas mãos do Divino Salvador, implorando a ele que nos proteja e que mantenha em nós a vontade de continuar tocando o tambor, mesmo sem nenhuma esperança humana, com toda a nossa fraqueza, ainda que sejamos poucos, mas sempre sob a proteção e o olhar de Nossa Senhora.
Nós da Montfort desejamos aos nossos amigos, leitores e mesmo para aqueles que nos atacam, um Santo Natal e um ano novo com muitas graças, e muitas lutas... E sempre tocando o tambor.
São Paulo, 11 de dezembro de 2.017
Para citar este texto:
"Mensagem de Natal, 2017"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/cronicas/natal_2017/
Online, 21/11/2024 às 08:31:03h