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Na filosofia de Schopenhauer, o mundo é mera representação. Portanto, o conhecimento não parte do objeto, que é ilusório, mas do sujeito. Contraria-se assim toda a filosofia escolástica, que afirma a objetividade da verdade. Este pequeno trabalho mostra a relação entre o pensamento de Schopenhauer e algumas passagens de O Ateneu, de Raul Pompéia.
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Após o Romantismo Simbolista, que foi uma escola de arte declaradamente gnóstica, surgiram, na literatura mundial, vários autores que dedicaram poemas ao demônio, constituindo mesmo uma corrente satanista, que, de modo geral, é pouco conhecida pelo público não especializado. Neste artigo faz-se uma análise, não apenas literária, do poema 'Ladainhas de Satanás', de Charles Baudelaire, mas mostrando sua ligação com uma concepção anti-católica ativa na literatura mundial, como também sua ligação direta com a Arte Moderna.
Janelas - Marcelo Andrade
Símbolos na arte falam de elementos transcendentais à matéria. Através da análise de janelas barrocas e ditas “modernas”, observemos, em arquitetura, o material servindo ao espiritual.
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Neste artigo, comentaremos agora alguns aspectos da arte do apogeu da Idade Média - o gótico - detendo-nos sobre um de seus pontos mais característicos: o vitral.
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Elucubração filosófica a respeito do conceito de belo
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Já se disse muitas vezes que a arte ensina. Logo, se ensina, pode tanto ensinar o bem quanto o mal. Já se disse, também, que a arte tem a capacidade de criar estados de alma. Portanto, pode inclinar o homem tanto às boas quanto às más disposições.
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Ser, pensar, agir, estar sempre, obrigatoriamente, “como os outros“ é amoldar-se inexoravelmente a esse implacável “deus“ chamado “todo mundo“. É renunciar à própria individualidade, trocando-a pelo amorfo e medíocre “eu coletivo” da multidão. Inserir-se na massa é socializar a si mesmo. A massa é, portanto, o povo degenerado. Pode a massa ter cultura?
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Quando se fala em conspirações na História, há alguns que, sem analisar a questão, já se arrepiam e se enfurecem, considerando o tema absurdo e a hipótese impossível ou tresloucada. Entretanto, basta estudar um pouco mais a fundo a História para se constatar que o tema não é absurdo e que a hipótese é, na verdade, tese certa.
Neste artigo analisaremos apenas alguns textos de autores sérios, que ou admitem que existe de fato na História, desde há muito tempo, uma conspiração de artistas - filiados em geral à Gnose - ou que fornecem dados seguros que indicam essa conspiração.
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'Porque as coisas invisíveis dEle, depois da criação do mundo, compreendendo-se pelas coisas feitas, tornaram-se visíveis; e assim o seu poder eterno e a sua divindade; de modo que eles são inescusáveis' (Rom. I, 20). Sobre a verdade expressa nesse texto, baseou-se toda a estética simbólica medieval, como também várias correntes filosóficas e espirituais. Tendo Deus feito todas as coisas à sua imagem e semelhança, através das criaturas, é possível conhecer algo do Criador. Porque em todas as coisas Ele espelhou as suas perfeições. As obras de Deus são como pensamentos dEle, pois que dizendo Ele uma palavra as coisas eram feitas.
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A arte é um retrato da filosofia de cada época. É o que se pode verificar ao analisar as fases da escultura gótica.
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Com a ausência de símbolos e significados a obra de pintura moderna torna-se subjetiva e hermética. Quem poderá compreendê-la senão o próprio pintor? E por que desejará que sua obra seja compreendida? O belo é o bem claramente conhecido. Mas o pintor moderno despojou sua tela do belo. Para a pintura moderna beleza é uma palavra desprovida de sentido.
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O comum das pessoas pensa que a arte tem por objetivo apenas agradar. Se lhes for dito que as obras artísticas podem ser, e são, potentes meios de difusão de idéias, elas, surpresas, duvidam. E é este "estado de inocência ideológica" que facilita sobremaneira a assimilação de falsos sistemas religiosos, filosóficos e ideológicos através da arte.
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A luz da Idade Média, chamada pelos pseudo-eruditos de "idade das trevas"
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Hoje a inserção do canto gregoriano na liturgia se apresenta claramente forçada - porque a concepção básica é diferente. Enquanto na velha liturgia concedia-se amplo espaço a momentos de silêncio e de meditação do sacerdote, a regra da nova Missa (o Novus Ordo Missae, promulgado em 1969 por Paulo VI, ndr) privilegia a intervenção em massa dos fiéis. Desta forma – prossegue – falta tempo material para cantar longos trechos; além disso, alguns trechos estão em clara contradição com a nova concepção.
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O prior do mosteiro “Papa Gregorio Magno”, de Roma, enriquece com novos detalhes a narrativa do desastre musical depois do Concílio (Vaticano II). Vaticano que até hoje não faz nada para remediar.
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Este artigo é uma continuação de A beleza no mundo, no homem e em Deus: a Filosofia da Arte, a Sabedoria de Deus na Criação e a vida espiritual (parte 2), e Parte 1 Pierre de Craon Lejeune Nos artigos anteriores nós estudamos duas definições de beleza, uma de Santo Alberto Magno e outra de […]
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Publicamos hoje um texto de análise literária como ilustração a vídeo aula sobre a argumentatividade da obra ficcional. O texto analisado é do escritor romântico português Almeida Garrett, um dos introdutores do Romantismo em Portugal e importante político liberal, que usava, como escritor, a obra ficcional para a difusão de ideias que encontravam muita […]
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Este artigo é uma continuação de A beleza no mundo, no homem e em Deus: a Filosofia da Arte, a Sabedoria de Deus na Criação e a vida espiritual, Parte 1, Parte 2 e Parte 3 Pierre de Craon Lejeune A VARIEDADE COMO ELEMENTO DO BELO a) Noção e diferentes tipos de variedade. A partir de […]
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Este artigo é uma continuação de A beleza no mundo, no homem e em Deus: a Filosofia da Arte, a Sabedoria de Deus na Criação e a vida espiritual, Parte 1, Parte 2 e Parte 3 e Parte 4 Pierre de Craon Lejeune A VARIEDADE COMO ELEMENTO DO BELO a) A influência da variedade sobre o belo A […]
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Este artigo é uma continuação de A beleza no mundo, no homem e em Deus: a Filosofia da Arte, a Sabedoria de Deus na Criação e a vida espiritual, Parte 1, Parte 2 , Parte 3 , Parte 4 e Parte 5 Pierre de Craon Lejeune A INTEGRIDADE COMO ELEMENTO DO BELO a) Introdução Iremos tratar, neste artigo, da integridade. […]
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A noção de proporção era o aspecto mais fundamental do que escreveram sobre a beleza os filósofos antigos e medievais. Pierre de Craon Lejeune Este artigo é uma continuação de A beleza no mundo, no homem e em Deus: a Filosofia da Arte, a Sabedoria de Deus na Criação e a vida espiritual, Parte 1, Parte 2 , Parte 3 , Parte 4, Parte 5 e […]
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Não basta que um ser seja íntegro, proporcionado e uno para ser belo, mas é preciso que ele tenha claridade. Pierre de Craon Lejeune Este artigo é uma continuação de A beleza no mundo, no homem e em Deus: a Filosofia da Arte, a Sabedoria de Deus na Criação e a vida espiritual, Parte 1, Parte […]
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Papa Bento XVI: "Desejo (...) que se valorize adequadamente o canto gregoriano, como canto próprio da liturgia romana" (Sacramentum Caritatis).
Em consonância com as palavra do santo Padre, neste artigo buscaremos demonstrar, de forma bastante resumida, o valor dado pela Igreja Católica ao Canto Gregoriano, hoje posto de lado na maioria das paróquias.
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O presente artigo faz uma análise de duas composições sacras para uma mesma festa litúrgica, a festa de Corpus Christi. As duas peças musicais, apesar se serem destinadas à mesma festa, divergem enormemente em estética musical, o que revela a grande diferença existente entre o repertório gregoriano e o atualmente executado na maioria das missas celebradas pelo mundo todo.
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DUAS PONTES: UM DUELO METAFÍSICO ENTRE A PONTE DE BESALÚ E O “ESTILINGÃO” DE SÃO PAULO[1] Besalú é uma bonita cidade medieval catalã, cujo principal atrativo é a existência de uma ponte em estilo românico do século XII. A cidade atrai levas de turistas e, como sempre, muitos deles costumam odiar a Idade […]
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Continuando uma sequência de artigos sobre a música litúrgica trataremos do simbolismo presente nas peças do repertório gregoriano, explorando a imensa beleza contida nesse estilo musical.