Mundo
Vaticano condena conceitos abordados em "Harry Potter"
LONDRES - A escritora britânica J. K. Rowling, autora da saga infantil Harry Potter, evitou entrar em conflito com o Vaticano após o jornal L'Osservatore Romano ter publicado uma dura crítica a seus livros, considerando-os uma ameaça para as crianças ao promover a bruxaria e o ocultismo.
Num editorial publicado esta semana, o jornal qualificou o mago como "um mau tipo de herói".
A publicação vaticana também concluiu que os livros de Harry Potter "têm uma espiritualidade invertida e confusa", um mundo "onde o mau é bom".
Rowling, por meio de seu porta-voz, negou-se a fazer comentários a respeito.
Sob o título de A Face Dupla de Harry Potter, a nota do L'Osservatore Romano concluiu que, apesar dos valores que mostra a narração, "no fundo da história, a bruxaria é proposta como um ideal positivo".
"A manipulação violenta das coisas e das pessoas surge graças a um conhecimento do oculto. Os fins justificam os meios porque o conhecido, os eleitos, os intelectuais, sabem como controlar os poderes obscuros e transformá-los em algo bom", acrescentou.
Segundo o órgão oficial do Vaticano, essa é uma "mentira grave e profunda", já que é a "velha tentação agnóstica de confundir salvação e a verdade com um conhecimento secreto".
"A caracterização dos homens comuns que não sabem de magia como 'trouxas', que sabem apenas fazer coisas más e horríveis, é uma atitude verdadeiramente diabólica", continuou.
(destaques nossos)
Num editorial publicado esta semana, o jornal qualificou o mago como "um mau tipo de herói".
A publicação vaticana também concluiu que os livros de Harry Potter "têm uma espiritualidade invertida e confusa", um mundo "onde o mau é bom".
Rowling, por meio de seu porta-voz, negou-se a fazer comentários a respeito.
Sob o título de A Face Dupla de Harry Potter, a nota do L'Osservatore Romano concluiu que, apesar dos valores que mostra a narração, "no fundo da história, a bruxaria é proposta como um ideal positivo".
"A manipulação violenta das coisas e das pessoas surge graças a um conhecimento do oculto. Os fins justificam os meios porque o conhecido, os eleitos, os intelectuais, sabem como controlar os poderes obscuros e transformá-los em algo bom", acrescentou.
Segundo o órgão oficial do Vaticano, essa é uma "mentira grave e profunda", já que é a "velha tentação agnóstica de confundir salvação e a verdade com um conhecimento secreto".
"A caracterização dos homens comuns que não sabem de magia como 'trouxas', que sabem apenas fazer coisas más e horríveis, é uma atitude verdadeiramente diabólica", continuou.
(destaques nossos)
Para citar este texto:
"Vaticano condena conceitos abordados em "Harry Potter""
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/imprensa/mundo/20080116/
Online, 21/12/2024 às 14:06:00h