Cotidiano
Relativismo e opção por correção política impõe pseudos Direitos Humanos, adverte especialista
ROMA, 11 Maio de 2008 (ACI).- A norueguesa Janne Haaland Matlary, participante do Congresso sobre a Humanae Vitae que se realizou na Pontifícia Universidade Lateranense, advertiu sobre o relativismo, o subjetivismo e a opção pelo "politicamente correto" queimpera no Ocidente e queadmite e impõe pseudos direitos humanos.
Em sua conferência intitulada "Direitos humanos impostos porém não respeitados", Matlary explicou que exemplo dessa situação é que "na Noruega, no dia 11 de Junho de 2008, o Parlamento adotará uma nova lei sobre o matrimônio de 'gênero neutro', apoiado por uma grande maioria na opinião pública e no próprio parlamento".
Além de indicar que essa "lei inclui o direito de adotar crianças nascidas de “casais” homossexuais mediante técnicas de inseminação", a perita norueguesa revelou que uma vez aprovada a lei, "as crianças nascidas de “casais” de mesmo sexo poderão ser adotadas pelo 'pai' não biológico do mesmo”casa”.
"No debate público que precedeu essa lei, a paternidade biológica foi considerada como não influente, como qualquer coisa que não tem relação com a paternidade 'real', agora concebida como a possibilidade de tomar o cargo de uma criança", disse.
"É evidente que nenhuma noção sobre a natureza humana, inclusive seus aspetos biológicos, é considerada constante e certa. O fato que uma criança tenha direito aos próprios pais biológicos e a ser educada por eles não é levado em conta. Ademais pai e mãe não são considerados para tomar o encargo de uma criança porque o sexo se converteu numa questão social e não biológica", prosseguiu.
Para Matlary, "o grau de relativismo é tão elevado que não existem mais"valores fundamentais") desde o ponto de vista antropológico. Hoje, na política européia, parece impossível discutir sobre que é um ser humano" e ademais "não existe uma base clara dos direitos humanos, senão uma intensa luta sobre sua interpretação e com freqüência uma grande discrepância entre o que um estado proclama nas conferências internacionais oficiais e sua política interna".
Além de denunciar como impera o relativismo e inclusive o nihilismo, a perita assinalou que "tal subjetivismo mina a democracia e prepara o terreno ao totalitarismo: se não há algum modelo que determine o que é justo, tudo pode se tornar justo".
A seguir explica que a "aversão ao conceito de verdade" está ligada intimamente ao "politicamente correto" que é o "conceito mais potente que nossas democracias ocidentais possuem e que é de todo imaterial. O poder do politicamente correto é percebido pela maioriadas pessoas: percebe-se qualquer coisa que era uma falta e logo ela não o é mais ".
"Pensar poder descobrir uma verdade objetivamente válida é certamente a posição menos 'politicamente correta' possível", destacou.
"Com essa premissa os direitos humanos não podem existir porque não podem ser definidos. O paradoxo da moderna democracia é esse: professamos e impomos direitos humanos em todo o mundo, porém recusamos definir sua sustância em nossos países", alertou Matlary.
Em sua conferência intitulada "Direitos humanos impostos porém não respeitados", Matlary explicou que exemplo dessa situação é que "na Noruega, no dia 11 de Junho de 2008, o Parlamento adotará uma nova lei sobre o matrimônio de 'gênero neutro', apoiado por uma grande maioria na opinião pública e no próprio parlamento".
Além de indicar que essa "lei inclui o direito de adotar crianças nascidas de “casais” homossexuais mediante técnicas de inseminação", a perita norueguesa revelou que uma vez aprovada a lei, "as crianças nascidas de “casais” de mesmo sexo poderão ser adotadas pelo 'pai' não biológico do mesmo”casa”.
"No debate público que precedeu essa lei, a paternidade biológica foi considerada como não influente, como qualquer coisa que não tem relação com a paternidade 'real', agora concebida como a possibilidade de tomar o cargo de uma criança", disse.
"É evidente que nenhuma noção sobre a natureza humana, inclusive seus aspetos biológicos, é considerada constante e certa. O fato que uma criança tenha direito aos próprios pais biológicos e a ser educada por eles não é levado em conta. Ademais pai e mãe não são considerados para tomar o encargo de uma criança porque o sexo se converteu numa questão social e não biológica", prosseguiu.
Para Matlary, "o grau de relativismo é tão elevado que não existem mais"valores fundamentais") desde o ponto de vista antropológico. Hoje, na política européia, parece impossível discutir sobre que é um ser humano" e ademais "não existe uma base clara dos direitos humanos, senão uma intensa luta sobre sua interpretação e com freqüência uma grande discrepância entre o que um estado proclama nas conferências internacionais oficiais e sua política interna".
Além de denunciar como impera o relativismo e inclusive o nihilismo, a perita assinalou que "tal subjetivismo mina a democracia e prepara o terreno ao totalitarismo: se não há algum modelo que determine o que é justo, tudo pode se tornar justo".
A seguir explica que a "aversão ao conceito de verdade" está ligada intimamente ao "politicamente correto" que é o "conceito mais potente que nossas democracias ocidentais possuem e que é de todo imaterial. O poder do politicamente correto é percebido pela maioriadas pessoas: percebe-se qualquer coisa que era uma falta e logo ela não o é mais ".
"Pensar poder descobrir uma verdade objetivamente válida é certamente a posição menos 'politicamente correta' possível", destacou.
"Com essa premissa os direitos humanos não podem existir porque não podem ser definidos. O paradoxo da moderna democracia é esse: professamos e impomos direitos humanos em todo o mundo, porém recusamos definir sua sustância em nossos países", alertou Matlary.
Para citar este texto:
"Relativismo e opção por correção política impõe pseudos Direitos Humanos, adverte especialista"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/imprensa/cotidiano/20080511/
Online, 21/11/2024 às 09:14:59h