« SPE SALVI facti sumus » – é na esperança que fomos salvos: diz São Paulo aos Romanos e a nós também (Rm 8,24). A « redenção », a salvação, segundo a fé cristã, não é um simples dado de facto. A redenção é-nos oferecida no sentido que nos foi dada a esperança, uma esperança fidedigna, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo presente: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceite, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho. E imediatamente se levanta a questão: mas de que género é uma tal esperança para poder justificar a afirmação segundo a qual a partir dela, e simplesmente porque ela existe, nós fomos redimidos? E de que tipo de certeza se trata?

Encíclica do Papa São Pio X sobre as relações entre a Igreja e o Estado

Encíclica do Papa Pio XII sobre a relação entre a Igreja e Nosso Senhor Jesus Cristo



Sobre a Liturgia da Santa Missa, contra o erro de se introduzir novos costumes litúrgicos e a favor do uso do latim como "nobre indício de unidade, e um eficaz antídoto contra todas as corruptelas da pura doutrina"

A sede de inovações que há muito tempo se apoderou das sociedades e as e as têm numa agitação febril, devia, tarde ou cedo, passar das regiões políticas para a esfera vizinha da economia social. Efetivamente, os progressos incessantes da indústria, os novos caminhos em que entraram as artes, a alteração das relações entre os operários e os patrões, a influência da riqueza nas mãos dum pequeno número ao lado da indigência da multidão, a opinião enfim mais avantajada que os operários formam de sí mesmos, e a sua união mais compacta, tudo isso, sem falar na corrupção dos costumes, deu em resultado final um temível conflito

Esta Encíclica fala sobre o comunismo, denominado bolchevista e ateu, que se propõe como fim peculiar revolucionar radicalmente a ordem social e subverter os próprios fundamentos da civilização cristã.

Sobre os dogmas e ensinamentos da Igreja, é comum ouvirmos de católicos e teólogos "amantes de novidades", que os termos da filosofia escolástica não se aplicam mais em nossos dias. Deturpando os sentidos dos Concílios e das Sagradas Escrituras consagrados pela Igreja ao longo dos séculos, declarando-os antiquados à luz do mundo atual, eles pretendem mudar conceitos bem estabelecidos pela doutrina católica. Isto é o que se chama "relativismo dogmático", condenado pelo Papa Pio XII na encíclica que aqui apresentamos. Condena também a nova exegese e o poligenismo

O modernismo é uma heresia que penetrou profundamente em todos os segmentos da sociedade, inclusive - e principalmente - 'no próprio seio da Igreja'. Última heresia a ser condenada pela Igreja e única a ser condenada no século XX, seus erros, entretanto, se fazem presentes na mentalidade de muitos sacerdotes. Nesta encíclia, S. Pio X faz uma exposição magistral do sistema modernista, que pode ser definido como um compêndio de todas as heresias. Condena, entre outras: o agnosticismo, a imanência religiosa e seu sentimento religioso, a evolução dos dogmas, etc.

Rebatendo às acusações de que a Igreja seria contrária aos interesses da sociedade civil, o Papa Leão XIII, na Encíclica Immortale Dei, de 1885, expõe a doutrina da Igreja sobre a constituição dos Estados.

A subversão geral de verdades supremas, a audácia dos que não suportam nenhuma autoridade legítima, o desprezo de leis que regulam os costumes e protegem a justiça, e o esquecimento das coisas eternas, entre tantos outros males, é o que deixa a sociedade humana sem repouso e lhe prepara novas revoluções e funestas catástrofes.
Esses males tem a sua principal causa no desprezo e na rejeição da santa autoridade da Igreja, que governa o gênero humano em nome de Deus, e que é a salvaguarda e o apoio de toda autoridade legítima.
E para subverter os fundamentos da sociedade, os inimigos da ordem pública pensaram - e colocaram em prática - atacar sem trégua a Igreja, torná-la odiosa por meio de vergonhosas calúnias, e também enfraqueceram-lhe a autoridade e a força do Pontífice Romano.
Nesta encíclia de 1878, o Papa Leão XIII mostra-nos os remédios para estes males da sociedade, que, mais do que nunca, vêm corrompendo e mesmo destruindo os fundamentos da sociedade humana.

Nesta encíclia o Papa Leão XIII nos lembra a divisão do gênero humano "em dois campos inimigos, que não cessam de combater, um pela verdade e pela virtude, o outro por tudo o que é contrário à virtude e à verdade". Agindo ocultamente, e às vezes abertamente, fortemente organizada, a Maçonaria é apresentada pelo Papa como uma organização que conspira contra a Igreja. Leão XIII chama a atenção para o perigo dessas seitas e aponta os caminhos para o combate. Escrita há mais de cem anos, esta encíclica é, entretanto, de perfeita aplicação em nossos dias.

Encíclia do Papa Gregório XVI, trata sobre a imutabilidade da doutrina e disciplina da Igreja, entre elas a doutrina sobre o celibato clerical, tão atacada em nossos dias. Condena a liberdade de consciência e de imprensa, entre outras.

Encíclica contra erros do comunismo, socialismo e protestantismo, promulgada pelo Papa Pio IX.

Documento atualíssimo, é uma relação de teses condenadas pelo Papa Pio IX. Condena muitos erros largamente adotados em nossa época, como o panteísmo, o indiferentismo religioso (ecumenismo), o socialismo e o comunismo, o laicismo etc.

Encíclica de leitura obrigatória, fustiga os erros - hoje tão em voga - do ecumenismo, reafirmando que a Religião Católica é a única verdadeira.