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O Prof. Schlithler e os erros do Padre Paulo Ricardo
PERGUNTA
Nome:
Welington Souza
Enviada em:
09/11/2024

 Olá,

Preciso de ajuda para entender melhor as aulas sobre o modernismo que estão neste link: https://www.youtube.com/watch?v=eV3GO-2zoOc&t=16s
Sou aluno na plataforma do site do pe. Paulo e fiquei bastante assustado com o conteúdo dessas aulas, sinceramente desconhecia praticamente tudo o que o prof. Fernando Schlithler disse! Estou anotando todo o conteúdo das aulas e mesmo assim está bem difícil de compreender, mas é claro que admito que a culpa é minha em não conseguir entender e por esse motivo estou pedindo socorro.
Eu copiei os textos das aulas do pe. Paulo e preciso encontrar nos documentos da igreja onde está a diferença, onde exatamente está o erro.
Exemplo:
Se um padre falar que Nossa Senhora nasceu com a mancha do pecado, dizendo que foi  uma pessoa comum, eu iria provar que ele está errado mostrando a bula papal "Ineffabilis Deus" - de 8 de dezembro de 1854  e depois mostraria exatamente o trecho.  

O prof. Fernando Schlithler coloca na tela a transcrição das aulas do pe. Paulo e depois argumenta dizendo que está errado e que é heresia, mas não mostra onde está no documento da igreja que aquilo é incorreto. É possível vocês me ajudarem?
Muito Obrigado!


Textos/transcrições contendo as aulas e/ou falas do pe. Paulo Ricardo, que o prof. Fernando Schlithler apresentou nos vídeos:

Antropologia escatologia, sexta aula da coleção teologia das fontes – Padre Paulo Ricardo
“[…] Deus, quando fez o ser humano, já o fez pensando que iria dar a ele a graça de ser adotado como filho e participar da vida de Deus no céu. Foi para isso que Deus criou o homem. E esta é a felicidade própria da natureza humana.
“Portando, não existe, para o ser humano, uma felicidade natural: para o ser humano existe apenas uma felicidade sobrenatural, ou seja, uma felicidade que esteja ligada à graça”.
“Isso é importantíssimo, porque se nós postulamos uma felicidade natural, de uma natureza pura, puramente humana, estamos abrindo as portas para a possibilidade de o homem ser feliz sem Deus, e isso contradiz toda teologia cristã. Mas é exatamente aqui que nós deixamos a porta aberta para uma teologia da libertação que postule uma felicidade nesse mundo.
O padre Henri de Lubac dizia que não existe natureza pura, e que é absolutamente inútil imaginar uma hipótese de natureza pura,, para ele, o ser humano é sempre um homem agraciado. Mesmo o chinês que está lá na China e que nunca ouviu falar de Jesus recebeu a graça de Cristo. Estamos falando de Jesus Cristo, não o Filho de Deus somente antes da Encarnação, mas de Jesus Cristo, o homem que nasceu em Belém, viveu em Nazaré e morreu em Jerusalém, ressuscitou e subiu aos céus. Todos os seres humanos, mesmo Adão, receberam, de alguma forma, a graça de Cristo, que viria a nascer séculos e séculos depois, porque “nele nós fomos criados”, diz a carta ao Colossenses. Ou seja, já existe de alguma forma a graça de Cristo no ser humano.
É evidente que essa graça de Cristo está de forma insipiente, mas já está lá. Portanto, não existe natureza pura, mas apenas a natureza humana agraciada, voltada para Cristo. Isso quer dizer que os budistas, os xintoístas, os animistas da África, etc. todos  foram criados por Deus para um dia receber a pregação do Evangelho, e receber a pregação do Evangelho e receber essa graça de Cristo plenamente através do Batismo, para ser santificados através dos sacramentos, e para alcançar a ressurreição dos mortos, a plenificação da sua natureza humana glorificada, divinizada em uma filiação divina em Cristo Jesus, através da graça. Tudo começou lá atrás: desde muito todos já estão voltados para Cristo, que é razão de ser de todos os seres humanos. Todos já foram criados nele e para ele.
Por essa razão, o ser humano é uma criatura diferente, é um animal diferente. Compare o homem a uma vaca, por exemplo. A vaca está lá no pasto, ela tem capim para comer, água para beber, um pouquinho de sal para lamber, de vez em quando tem relações sexuais com o touro, e um bezerrinho para mamar nela. Se a vaca tiver tudo isso – saúde, sol, temperatura ideal, etc. - , ela está feliz em sua “felicidade bovina”. A vaca não fica angustiada, ela não fica esperando alguma coisa que está faltando. Tendo tudo aquilo, ela está satisfeita: é a felicidade bovina. Mas o ser humano, mesmo tendo tudo aquilo com o que sempre sonhou, ainda está insatisfeito. Essa é uma constatação que não necessita de uma experiencia em laboratório: basta entrar dentro de si mesmo. Você vê claramente que os seus desejos, por mais satisfeitos que sejam, não te dão aquilo que você queria. Você vai ao shopping e fica namorando uma coisa na vitrine durante um mês, junta o dinheiro e compra. Quando a coisa chega nas sua casa, você diz que não era isso que esperava. Você sonha com uma namorada, e, quando a encontra e finalmente se casam, diz que não era isso. Você sonha com um emprego, e, quando finalmente encontra, não era isso. Está sempre faltando alguma coisa. É o cor inquietum do qual falava santo Agostinho.
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A verdade sobre o homem é: in interiore bomine habitat veritas, “no homem interior habita a verdade”, como diz Agostinho. Se nós pudéssemos montar um esquema básico de São Paulo na Primeira Carta ao Tessalonicences, quando ele diz que nós somos “corpo, alma e espírito” 1Ts 5, 23. Esse esquema tripartido, corpo, alma e espírito, muitas vezes não é compreendido pelas pessoas, porque nós estamos acostumados com a filosofia grega clássica, segundo a qual o homem é apenas corpo e alma.
De onde vem essa história de espírito? O que é espírito?
O espírito, com e minúsculo, é aquela parte da alma – se é que podemos dividir a alma em partes – em que o Espírito, com e maiúsculo, habita. Segundo Santo Agostinho, existe noi homem algo interior que é mais interior que seu próprio intimo. Ele usa a expressão “interior intimo meo”. A palavra interior, em latim, ão é o mesmo que “interior” em portuguès. É preciso recorrer a um pouco de gramática para entender essa expressão de Agostinho. Existem os graus dos adjetivos; por exemplo: já algo que é belo, mais belo e belíssimo. São os três graus: normal, comparativo e superlativo. A palavra intus em latim significa “dentro”, interior significa “mais dentro”, e intimus seria o “dentríssimo”. Imagine o centro de sua alma e aquilo que há mais de interior nela. Deus está mais dentro ainda, em um lugar onde eu sou tão eu que já não sou mais eu. É onde, no dizer de São Paulo, “não eu, mas é Cristo que vive em mim” Gl2, 20. O Espírito está no núcleo do ser humano, no núcleo da nossa alma, no centro da nossa alma.
Santa Teresa d´Ávila fala do centro da alma, fala do “olho da alma”, aquela parte íntima de nós mesmos: é ali que está Deus. Esta parte íntima nós chamamos de “espírito”, com e minúsculo, porque é a morada do “Espírito” com e maiúsculo.
Isso quer dizer que Deus faz parte do homem. Deus é constituído do ser humano.
É importante ressaltar que dentro do ser humano enquanto tal já está Deus. Ele está em todos os seres humanos – mas de forma especialíssima no cristão – porque quando Deus criou o homem, mesmo o pagão, tinha que o criar capax Dei, “capaz de Deus”, capaz de receber Deus, capaz de receber esse dom do Espírito.
Não é possível receber Deus se não houver essa capacidade de recebê-lo, como não é possível receber um conteúdo se não houver um continente. Essa capacidade de receber Deus nós podemos chamar de “espírito”. A alma tem várias funções e funciona no ser humano em vários níveis, até mesmo relacionando-se com o corpo e com a parte animal. Para Platão, o homem tinha três almas, mas nós, seguindo Aristóteles, enxergamos na verdade três funções, três faculdades, três potências da alma: a potência racional, a potência irascível, que seria a vontade, e a potência concupiscível, que está mais ligada aos sentimentos, às paixões e ao desejo.
Percebemos que existe algo de mais espiritual, que é a potência racional, e algo de mais animal, que seriam a potência irascível e a potência concupiscível, que os animais também possuem, mas no ser humano essa parte que se relaciona com a animalidade está submetida à realidade espiritual, racional. Dentro dessa parte espiritual e racional é que está o “espírito” propriamente dito, o lugar onde Deus habita. Então é isso que quer dizer São Paulo quando afirma que o homem é “corpo, alma e espírito”.

A felicidade sobrenatural

Por que é que eu insisto nisso? Por uma razão muito simples, cujas consequências são extraordinárias para a nossa vida cotidiana. Eu insisto nesse ponto porque não existe natureza pura, ou seja, não existe ser humano que seja só a natureza humana sem a graça de Deus”.


No novo testamento a distinção entre corpo, alma e espírito aparece somente uma única vez. São Paulo assim diz na I Carta aos Tessalonicenses: “Que o próprio Deus da paz vos santifique inteiramente, e que todo o vosso ser – o espírito, alma e o corpo – seja guardado irrepreensível para a vinda do Senhor Jesus Cristo! (5,23). O catecismo, por sua vez, explica essa passagem:
“Por vezes ocorre que a alma aparece distinta do espírito. Assim, São Paulo ora para que o nosso “ser inteiro, o espírito, a alma e o corpo”, seja guardado irrepreensível na Vinda do Senhor. A igreja ensina que esta distinção não introduz uma dualidade na alma. “Espírito” significa que o homem está ordenado desde a sua criação para o seu fim sobrenatural, e que sua alma é capaz de ser elevada gratuitamente à comunhão com Deus (367).
Atualmente existe uma tendência dos teólogos em dizer que o ser humano não possui alma, pois isto seria uma visão dualista, platônica e que não corresponderia ao pensamento bíblico, judeu. Nada mais equivocado.
No antigo testamento, durante muito tempo não se falou em ressurreição dos corpos, pelo contrário, cria-se que a pessoa vivia no “sheol”, eram felizes “refrains”, cuja existência era sombria, até mesmo umbrátil.
Aos poucos, Deus foi revelando que aquelas sombras na verdade continuavam tendo personalidade e que os bons eram abençoados e os maus punidos. A ideia de que ao término de sua vida a pessoa era recompensada – embora ainda não se falasse em ressurreição – estava bem clara no antigo testamento como um segundo passo, já na época dos profetas.
O terceiro passo começa a surgir após a morte, no fim dos tempos, o corpo e alma irão se unir e haverá a ressurreição dos mortos. Logo após vem o novo testamento.
Nosso Senhor Jesus Cristo diz ao bom ladrão na cruz: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso” (Lc23, 3). Ora, hoje a que Ele se refere só pode dizer respeito à alma do bom ladrão, pois o corpo, evidentemente, seria sepultado, assim como o corpo de Jesus também o foi.
No novo testamento quando uma pessoa morre existe uma punição eterna ou uma recompensa eterna e no final dos tempos haverá também a ressurreição dos mortos. É uma distinção clara entre corpo e alma.
O catecismo ensina que o corpo e a alma são uma só natureza humana, não são duas naturezas que se unem, mas uma só realidade e, com a ruptura dessa realidade única chamada morte, algo terrível acontece, algo que não estava nos planos de Deus. Mesmo assim o homem é corpo e alma, material e espiritual respectivamente.
Por que, então, São Paulo fala de “corpo, alma e espírito”? Recordando que a Igreja ensina com toda clareza que não são duas almas, mas corpo e alma. Existe, contudo, na única alma humana, o lugar onde Deus habita. Trata-se do “espírito”, ou seja, uma realidade sobrenatural que existe nos homens.
Assim, aqueles que são filhos de Deus batizados – corpo e alma – pelo fato de serem templo de Deus, possuem um “lugar” onde Deus habita. É possível dizer também que o lugar onde Deus habita enquanto Espírito Santo é que o se chama de “espírito”.
A alma como um todo é responsável por diversas coisas: inteligência, vontade, fantasias, etc., mas nem tudo isso é o lugar onde Deus habita. Este é lugar mais profundo do homem, onde ele é ele mesmo de tal forma que não é mais ele e sim Deus. “Interior meo, como definiu Santo Agostinho.

Para santo Agostinho, fazendo uma analogia com a física antiga, as coisas tinham um pondus, um peso. Na física aristotélica há os quatro elementos: terra, água, ar e fogo, dos quais as coisas do mundo são criadas. A tendência de cada objeto é ir ao encontro do elemento preponderante em sua constituição. Por exemplo, uma bola de chumbo jogada na água cai até o fundo porque ela é feita muito mais de terra, o ar vai para cima, e se você queimar um papel ele vai subir até a camada do fogo, onde estão as estrelas. Esta é a visão estratificada do mundo. O elemento do homem seria, de alguma forma, Deus”. Ou seja, o espírito que está no homem faz com que ele tenha esse pondus, esse peso que o atrai para Deus. Assim como a pedra, que é feita mais de terra, tende para baixo, para o seu elemento; assim como o ar que é solto debaixo d´água borbulha e sobe porque tente para o seu lugar, assim também é o elemento espiritual do homem, que tende a voltar para Deus. Isso é o coração inquieto: aqui não é o nosso lugar, aqui não é a nossa morada, e aqui não temos onde repousar a cabeça. Somos sempre seres ex-cêntricos, ou seja, nosso centro está fora de nós mesmos. Estamos sempre desequilibrados, tendendo para Deus.
Todas essas são metáforas retiradas da patrística. Poderíamos fazer uma reflexão teológica com uma linguagem um pouco mais sofisticada, ou mais abstrata se quiserem. No entanto, o que eu estou querendo passar aqui é uma noção desta realidade: não existe ser humano que esteja satisfeito com a criação. É isso que eu quero dizer quando eu digo que não existe natureza pura, que não existe felicidade natural, não existe para o homem um equivalente da felicidade bovina. O que nós temos é simplesmente a possibilidade de ser felizes em Deus.
Isso, que nos parece tão evidente, foi uma realidade disputada no início do séc. XX. Os neotomistas, como o padre Garrigou-Lagrange, quiseram, de alguma forma, deter esse tipo de pensamento, porque eles queriam salvaguardar a gratuidade da graça. Eles pensavam que se fosse postulado que o homem não poderia ser feliz a não ser na felicidade sobrenatural com a graça divina, então Deus deve ao homem – é um dever – essa graça divina. A graça deixaria de ser gratuita. Se o homem pode ser feliz naturalmente e Deus acrescenta a doação da graça divina, então não há problemas, tudo faz sentido. Eles entendem o homem como tendo dois estratos: existe o homem natural, de natureza pura – mesmo que ela seja hipotética, mas é necessário pensar nessa hipótese – pela qual o homem poderia ser feliz sem Deus, alcançando uma felicidade nas criaturas. Mas, Deus, na sua bondade, gratuitamente lhe dá uma felicidade superior àquela que ele já teria originalmente. Esta é a visão de Garrigou- Lagrange.
Já o padre Henri de Lubac via a questão da seguinte maneira: primeiro, nós constatamos que o ser humano não se satisfaz realmente com a criatura, com a criação. Você pode ter o universo inteiro, e ainda não vai estar satisfeito. Diante dessa constatação, a natureza pura se transforma em uma hipótese não somente inútil, mas também perigosa, porque cria a ideia de que o homem é feliz no contentamento com a criatura, com a criação, e que a graça que nós vamos receber sobrenaturalmente em Deus, que vem do céu, é algo acrescentado, como um bônus, um acréscimo extrínseco à natureza humana. A graça passa a ser uma espécie de prótese, algo postiço, acrescentado de fora, um protético. Essa hipótese apresenta o homem como se ele fosse bom em si mesmo, e a graça divina como algo que se acrescenta como uma espécie de roupagem, assim como brincos, uma peruca, ou uma dentadura: algo que se vai acrescentando de fora ao ser humano. O homem em si teria um sentido nele mesmo, encontraria a felicidade nele mesmo, não mais uma felicidade voltada para Deus. A graça, o sobrenatural, viria por acréscimo, que no fundo, é supérflua. A divinização, a nossa filiação divina, nossa participação na vida do próprio Deus, seria algo extrínseco. O padre Henri de Lubac, então, discorda de Garrigou-Lagrange nesse ponto.
Portanto, por um lado nós temos Garrigou-Lagrange querendo salvar a gratuidade da graça, e por outro Henri de Lubac querendo salvar a realidade de que o homem ou está centrado em Deus ou então ele não é humano absolutamente, pois não há como um ser humano ser sadio e plenamente humano olhando para a criatura e não olhando para Deus, tentando ser feliz dentro da realidade criatural.

RESPOSTA
 

Muito prezado Welington, salve Maria!

 

É preciso começar dizendo que as encíclicas papais não são um catálogo de heresias, onde, à la carte, você pode encontrar todas as heresias que devem e que serão condenadas, um dos motivos é que os hereges são muito criativos para escamotear suas doutrinas perniciosas, mascarando a torto e a direito seus erros a fim de enganar os incautos e mesmo os mais doutos. Portanto, caro Welington, nem todas as heresias se encontram devidamente citadas nas encíclicas papais.

 

Como podemos provar que o Padre Paulo Ricardo defendeu uma heresia? Neste caso em particular é bem fácil, pois o próprio Padre Paulo Ricardo no seu vídeo "Tudo é graça", ele mesmo admite que defende uma heresia ao defender a posição teológica do padre modernista Henri De Lubac, assista ao vídeo:

 

https://www.youtube.com/watch?v=Ro7mfKrX6Kg

 

Se o padre Paulo Ricardo defendeu uma heresia no passado, teria ele voltado atrás? É difícil precisar com certeza um sincero arrependimento do padre, pois como expliquei no vídeo abaixo, eu demonstro que em sua plataforma de cursos, o padre continua com as aulas que ensinam o mesmo erro, e demonstro ainda que o Padre ensina em seus cursos outros erros inspirados numa perniciosa doutrina perenialista que o padre provavelmente aprende de seu mestre perenialista Antônio Donato Rosa:

 

https://www.youtube.com/watch?v=s5oEFSIhjns&t=5375s

 

A heresia defendida pelo padre é basicamente uma confusão entre a ordem da Graça e a ordem natural, veja, caro Welington, enquanto homens, Deus nos criou com dois fins, um natural, outro sobrenatural, o fim sobrenatural do homem que é amar a Deus eternamente no céu, nós não podemos ter em vista senão com auxílio da graça de Deus que habita em nossas almas. 

 

Um homem que nunca recebeu a graça de Deus na alma, isto é, que nunca foi batizado, nem mesmo pode desejar o fim sobrenatural que é amar a Deus no céu, isso nós só podemos com auxílio da Graça. O padre Paulo defendia exatamente o erro que diz que mesmo naturalmente o homem pode desejar o seu fim sobrenatural, ora, isso é um contrasenso, mais precisamente, uma heresia.

 

Sobre outros erros defendidos pelo padre você pode consultar outra resposta que dei a um consulente: https://www.montfort.org.br/bra/cartas/ultimas/20231125121439/

 

Espero tê-lo respondido, caro Welington, reze por nós e pelo nosso apostolado, e rezemos todos pelo Padre Paulo Ricardo, que se corrija publicamente de seus e defenda fielmente a doutrina imutável da Santa Igreja de Cristo.

 

In báculo et in virga Virgine,

Francis Mauri Rocha.