"Não julgueis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. Porque vim separar o filho de seu pai, e a filha de sua mãe, e a nora de sua sogra" (Mt 10,34).

Tentamos, José, ainda que muito precariamente, continuar a divisão acima iniciada por Cristo, a divisão que separa a mentira da única verdade, a doutrina católica, lutamos para não tolerar amálgamas arbitrários em que as mentiras dos homens teimam em manchar a verdade imaculada de Cristo.

Veja, José Renato, é próprio das mocinhas irracionalmente apaixonadas deixarem de lado o essencial para apegar-se ao superficial, às coisas vãs, abandona-se o caráter, os valores morais, a firmeza nos valores católicos por bens de valores efêmeros tais como a beleza física ou por alguma prosperidade financeira, a avidez irracional por bens efêmeros toma lugar do amor pelo fim último, toma lugar do amor de Deus.

Você, prezado José, se deixou seduzir irracionalmente por uma beleza superficial, uma máscara de verdade que nada mais é do que um vazio sem valor. A RCC seduz pelos falsos carismas onde cada simples fiel pensa ter poderes extraordinários como qualquer grande santo, a RCC seduz pela sua falsa doutrina onde as emoções exacerbadas, escandalosas, excêntricas podem produzir efeitos que só se deve à graça de Deus, roubando inescrupulosamente uma prerrogativa exclusivamente divina. A RCC seduz pervertendo a ordem hierárquica instituída pelo próprio Cristo, fazendo os clérigos submissos a leigos como acontece na Shalom, Canção Nova e tantas outras comunidades.

Você fica indignado por atacarmos a menina dos seus olhos, José? Por atacarmos veementemente a superficialidade, a repugnante falsidade da sua pretendente? Pois bem, caro José, entre na fila, pois essa mocinha vazia e desprovida do mais importante não nos seduz nem um pouco. Na verdade ela é uma velha carcomida, podre e maquiavélica como toda heresia, ela não nos seduz com o seu mocismo pernicioso, como outrora, nas Escrituras, como aconteceu com o precursor ela tenta seduzir com a sua volúpia imoral, mais do que isso, herética, e com sua dança desprovida de sentido cristão tenta conquistar os mais despreparados, como você, José, sem esquecer a bandeja, sim, a bandeja, na bandeja esse ídolo do falso mocismo, ídolo da “renovação”, traz consigo o desejo de uma cabeça, o desejo da cabeça que é o cerne da Igreja de Nosso Senhor, ela pede a decapitação da doutrina de Cristo!

Diga-me, caro José, você está disposto a satisfazer irracionalmente os desejos dessa mocinha sedutora? Dessa velha mentirosa? A bandeja está na sua frente, com as mãos cheias de rugas estendidas, e agora?

Toda semelhança que a RCC possa ter com um catolicismo mais tradicional existe apenas para enganar os mais simples. Não se consegue enganar com uma mentira completa, é preciso haver alguma máscara de verdade, é isso que essa “mocinha” imoral tenta fazer, esses são os piores inimigos, os que mais se assemelham à verdade.

A RCC é herética em sua origem pois que surgiu de um meio influenciado pelos princípios protestantes, a sua doutrina é herética pois que confunde a ordem natural com a ordem sobrenatural (confusão também muito própria dos protestantes) onde de uma indução de emoções e sentimentos ensina-se que se pode produzir seus falsos carismas. A RCC é herética em suas práticas, onde devoções tradicionais tais como a adoração ao Santíssimo Sacramento, o rosário, a meditação, tudo se contamina com o sentimentalismo vazio próprio da seita carismática.

Prezado José, rogo sinceramente a Deus por você, pois já estive no seu lugar quando um velho professor me ensinou os erros doutrinários e as mentiras descabidas da RCC. Porque somos humanos é mais difícil abandonar aquilo que está mais sob medida da imperfeição humana: a beleza superficial, por aquilo que é propriamente divino: a majestade incorruptível da doutrina de Cristo, mas é preciso fazê-lo, pelo bem da sua própria alma e daqueles que tanto precisam de sua ajuda para fazer cair a máscara desse ídolo imprestável. Deus te ajude, desde já conte sempre com minhas orações.

“Dizemos aos homens a metade da verdade, a metade que melhor convém à nossa própria pusilanimidade e aos seus próprios preconceitos. E, então, admiramo-nos que tão poucos se convertam e que, desses tão poucos, tantos apostatem (...) Onde não há ódio à heresia, não há santidade” (Pe. Frederick William FABER, O Preciosíssimo Sangue).

In báculo Cruce et in virga Virgine,