RCC
RCC e Padre Xisto – O hipnotizador
PERGUNTA
Nome:
Eduardo Oliveira
Enviada em:
16/05/2007
Local:
São Leopoldo - RS, Brasil
Religião:
Católica
Escolaridade:
Superior incompleto
Profissão:
Metalúrgico / Projetista
Obrigado pelo trabalho que realizam. Se hoje eu tenho procurado trilhar mais o caminho de Deus, isso é resultado de minhas pesquisas e leituras no site Montfort.
Resolvi relatar um caso muito peculiar (pelo menos pra mim, até agora) que ocorreu em Cachoeirinha – Rio Grande do Sul.
Procuro sempre freqüentar a Santa Missa, aquela tradicional. Apesar de não ser realizada em latim e o Padre voltado para o santíssimo, ela não apresenta nenhum excesso (pelo menos é o que acredito, pois hoje em dia...).
Há poucos dias atrás fui convidado por um colega para participar de uma Missa com um tal de Padre Xisto, o qual, segundo ele “tombava” seus fies (afirmou que cerca de 60% do montante) após tocá-los na cabeça. Acho que me disse, se não me engano, na hora do toque ele Batizava com o Espírito Santo ou benzia o Espírito Santo, sei lá...
Bem, resolvi acompanhar uma Missa. Inicio da Missa...Nada demais. Após algumas palavras e apresentação do Padre na Igreja (era a primeira apresentação dele naquele lugar, percebi isso logo). Tão logo pronunciou algumas palavras já começou a cantoria com teclado e bateria eletrônica (normais naquela Igreja, relatou meu colega). Eu confesso que estranhei um pouco, pois lembrava aqueles cultos protestantes americanos com músicas e outras coisas diferentes da missa tradicional, mas até aí tudo bem, ou digamos, tolerável.
Aí chegou a hora de falar em línguas. O Padre Xisto começou a falar sobre os tipos de linguagem que se apresentavam através do Espírito Santo em quem fosse Batizado. Dons da profecia, dons da cura, etc, etc, etc.
Inclusive relatou que um colega seu, segundo ele um Padre conservador, estranhou bastante essa “dádiva” da RCC, mas por fim conseguiu convencê-lo a seguir os seus passos (dá para acreditar???).
Chamou aqueles que já soubessem falar em línguas para frente do “palco” e começaram:
Xandrare are are are ..... Xandrare are are are.....
Mistsa... esta...esta...esta... Mistsa... esta...esta...esta...
Lala lala lal lal al ala la ala ala ala la ala al ala la..
Xandrare are are are ..... Xandrare are are are.....
Mistsa... esta...esta...esta... Mistsa... esta...esta...esta...
Lala lala lal lal al ala la ala ala ala la ala al ala la..
Etc....
Cerca de 15 pessoas começaram repetir sempre as mesmas frases, cada um a seu modo. O pessoal mais velho começou a se olhar com uma cara bem desconfiada, mas por fim quase todos iniciaram o exercício. Aí ficaram só o pessoal do “palco” repetindo as frases continuamente. De vez em quando alguém se aproximava do Padre, falava algo “ao pé do ouvido” e ele sempre declarava algo no microfone:
- Jesus me disse que alguém que tinha dor do peito foi curado.
Após uns 10 ou 20 segundos depois:
- Jesus me disse que alguém que está com o dedo polegar doendo foi curado.
Obs.: E o pior é que eu estava com o dedo doendo. Mas continua doendo até agora, pensei talvez ser o dedo de outro na hora (hehehe).
Após uns 10 ou 20 segundos, novamente:
- Jesus me disse que curou a coluna de alguém...
Etc, etc, etc.
E por aí foi até a hora que o Padre chamou lá na frente aqueles que queriam dar testemunho das curas. Um por um “dos que foram curados”, caminhava até o microfone e a maioria em prantos e soluços, relatando que tinham sido curado de sua dor ou doença. Até o tecladista “se curou” (dor no peito, se não me engano) na hora.
Após isso tivemos uns 30 min de leitura do Evangelho (claro, sempre interrompida por canções, teclados e afins) e após isso a Comunhão.
No final, chegada hora do Batismo no Espírito Santo, eu fui um dos últimos a ser “Batizado”. Mas nada aconteceu (pior que rezei: Deus, se for para eu tombar... que tombe). Ele colocou as mãos sobre a minha cabeça e em pé permaneci até que a largasse. Mas durante o trajeto pude perceber várias pessoas caídas no chão em estado de êxtase. Algumas ficavam desmaiadas a ponto do Padre ter que ajudá-las a acordar. Ele repetia que se alguém não desfalecesse não tinha importância, pois já teria sido “batizada pelo Espírito Santo”. Após isso, me despedi do meu colega e fui embora.
O que mais me chamou a atenção foi o fato de além do Padre vir a trazer para outras Igrejas para esse movimento, também estava trazendo Padres Normais para essa prática. O pior é que esse Padre Xisto está em idade bem avançada. Em nada se parece com esses Padres jovens da RCC.
Seria loucura ou paranóia dizer que alguns estão tentando extinguir a Missa Tradicional???
Não entendo bem se é certo ou errado essa prática (até porque, que eu saiba é ainda é permitida), pois sou muito leigo, e como eu muitos, mas creio que nada do que me digam esses que defendem o movimento, pode me convencer que a Missa respeita totalmente as regras definidas pelo Vaticano. Não acredito que o Papa Bento 16 saiba que existem essas loucuras de falar em línguas que nem eles mesmos entendem, curas milagrosas e que Jesus relate ao Padre Hipnotizador o momento que realiza suas obras.
Isso não é invenção minha. Pode acreditar que testemunhei pessoalmente essa prática. Eu e meu colega. Tomara que Deus não me castigue por julgar esse movimento sem pleno conhecimento do assunto.
Perguntas:
1-O Vaticano sabe de todas essas práticas realizadas nesse movimento?
2-Seria pecado participar (assim como eu o fiz, para ver com meus próprios olhos) de uma dessas missas da RCC, mesmo não aderindo ao movimento?
3-Afinal, por que a Igreja não termina logo com isso?
Antes de enviar essa carta (e de escrever esse último parágrafo), pesquisei no site e vi que minha opinião não estava em desacordo com a resposta de outras cartas enviadas. Mas mesmo assim envio meu testemunho e minhas perguntas, obrigado.
Resolvi relatar um caso muito peculiar (pelo menos pra mim, até agora) que ocorreu em Cachoeirinha – Rio Grande do Sul.
Procuro sempre freqüentar a Santa Missa, aquela tradicional. Apesar de não ser realizada em latim e o Padre voltado para o santíssimo, ela não apresenta nenhum excesso (pelo menos é o que acredito, pois hoje em dia...).
Há poucos dias atrás fui convidado por um colega para participar de uma Missa com um tal de Padre Xisto, o qual, segundo ele “tombava” seus fies (afirmou que cerca de 60% do montante) após tocá-los na cabeça. Acho que me disse, se não me engano, na hora do toque ele Batizava com o Espírito Santo ou benzia o Espírito Santo, sei lá...
Bem, resolvi acompanhar uma Missa. Inicio da Missa...Nada demais. Após algumas palavras e apresentação do Padre na Igreja (era a primeira apresentação dele naquele lugar, percebi isso logo). Tão logo pronunciou algumas palavras já começou a cantoria com teclado e bateria eletrônica (normais naquela Igreja, relatou meu colega). Eu confesso que estranhei um pouco, pois lembrava aqueles cultos protestantes americanos com músicas e outras coisas diferentes da missa tradicional, mas até aí tudo bem, ou digamos, tolerável.
Aí chegou a hora de falar em línguas. O Padre Xisto começou a falar sobre os tipos de linguagem que se apresentavam através do Espírito Santo em quem fosse Batizado. Dons da profecia, dons da cura, etc, etc, etc.
Inclusive relatou que um colega seu, segundo ele um Padre conservador, estranhou bastante essa “dádiva” da RCC, mas por fim conseguiu convencê-lo a seguir os seus passos (dá para acreditar???).
Chamou aqueles que já soubessem falar em línguas para frente do “palco” e começaram:
Xandrare are are are ..... Xandrare are are are.....
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Lala lala lal lal al ala la ala ala ala la ala al ala la..
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Etc....
Cerca de 15 pessoas começaram repetir sempre as mesmas frases, cada um a seu modo. O pessoal mais velho começou a se olhar com uma cara bem desconfiada, mas por fim quase todos iniciaram o exercício. Aí ficaram só o pessoal do “palco” repetindo as frases continuamente. De vez em quando alguém se aproximava do Padre, falava algo “ao pé do ouvido” e ele sempre declarava algo no microfone:
- Jesus me disse que alguém que tinha dor do peito foi curado.
Após uns 10 ou 20 segundos depois:
- Jesus me disse que alguém que está com o dedo polegar doendo foi curado.
Obs.: E o pior é que eu estava com o dedo doendo. Mas continua doendo até agora, pensei talvez ser o dedo de outro na hora (hehehe).
Após uns 10 ou 20 segundos, novamente:
- Jesus me disse que curou a coluna de alguém...
Etc, etc, etc.
E por aí foi até a hora que o Padre chamou lá na frente aqueles que queriam dar testemunho das curas. Um por um “dos que foram curados”, caminhava até o microfone e a maioria em prantos e soluços, relatando que tinham sido curado de sua dor ou doença. Até o tecladista “se curou” (dor no peito, se não me engano) na hora.
Após isso tivemos uns 30 min de leitura do Evangelho (claro, sempre interrompida por canções, teclados e afins) e após isso a Comunhão.
No final, chegada hora do Batismo no Espírito Santo, eu fui um dos últimos a ser “Batizado”. Mas nada aconteceu (pior que rezei: Deus, se for para eu tombar... que tombe). Ele colocou as mãos sobre a minha cabeça e em pé permaneci até que a largasse. Mas durante o trajeto pude perceber várias pessoas caídas no chão em estado de êxtase. Algumas ficavam desmaiadas a ponto do Padre ter que ajudá-las a acordar. Ele repetia que se alguém não desfalecesse não tinha importância, pois já teria sido “batizada pelo Espírito Santo”. Após isso, me despedi do meu colega e fui embora.
O que mais me chamou a atenção foi o fato de além do Padre vir a trazer para outras Igrejas para esse movimento, também estava trazendo Padres Normais para essa prática. O pior é que esse Padre Xisto está em idade bem avançada. Em nada se parece com esses Padres jovens da RCC.
Seria loucura ou paranóia dizer que alguns estão tentando extinguir a Missa Tradicional???
Não entendo bem se é certo ou errado essa prática (até porque, que eu saiba é ainda é permitida), pois sou muito leigo, e como eu muitos, mas creio que nada do que me digam esses que defendem o movimento, pode me convencer que a Missa respeita totalmente as regras definidas pelo Vaticano. Não acredito que o Papa Bento 16 saiba que existem essas loucuras de falar em línguas que nem eles mesmos entendem, curas milagrosas e que Jesus relate ao Padre Hipnotizador o momento que realiza suas obras.
Isso não é invenção minha. Pode acreditar que testemunhei pessoalmente essa prática. Eu e meu colega. Tomara que Deus não me castigue por julgar esse movimento sem pleno conhecimento do assunto.
Perguntas:
1-O Vaticano sabe de todas essas práticas realizadas nesse movimento?
2-Seria pecado participar (assim como eu o fiz, para ver com meus próprios olhos) de uma dessas missas da RCC, mesmo não aderindo ao movimento?
3-Afinal, por que a Igreja não termina logo com isso?
Antes de enviar essa carta (e de escrever esse último parágrafo), pesquisei no site e vi que minha opinião não estava em desacordo com a resposta de outras cartas enviadas. Mas mesmo assim envio meu testemunho e minhas perguntas, obrigado.
RESPOSTA
Muito prezado Eduardo,
Salve Maria.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli
Data: | 18 Maio 2007 |
Muito prezado Eduardo,
Salve Maria.
Deus seja louvado se a leitura dos textos da Montfort o aproximou mais dEle.
Que Nossa Senhora o guarde na Fé e na prática dos mandamentos.
Que Nossa Senhora o guarde na Fé e na prática dos mandamentos.
O que você descreveu acontece em qualquer igreja em que se praticam os delírios da RCC. Você não fez bem em ir a esse local e assitir a essa loucura e profanção. Também não deveria ter ido receber o tal "Batismo do Espírito Santo" que não existe e é condenado pela igreja Católica. Nunca mais volte num lugar desses.
Claro que o papa sabe dessas profanações que ocorrem em todo o mundo. O papa está enfrentando esses lobos que ameaçam destruir a Igreja. Rezemos pelo papa para que ele consiga destruir os horrores praticados hoje por tantos padres com o apoio de muitos Bispos.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli