Política e Sociedade

Teologia da Libertação e Marx
PERGUNTA
Nome:
Marcos Tetsuji Morita
Enviada em:
12/06/2006
Local:
São Paulo - SP, Brasil
Religião:
Católica
Escolaridade:
Superior concluído
Profissão:
Arquiteto

Aos amigos de Montfort,
Salve Maria!

“A boca diz o que o coração sente”, ou melhor, “o teclado escreve do que está cheio o coração”...

Ao ler a mensagem de tal de Eugênio Sales, de 11/06, me lembrei de um texto sobre Karl Marx que traduzi há algum tempo e gostaria de submeter à vossa apreciação. 



KARL MARX
Por Georgi Marchenko
Publicado em Predvestnik #2, 1991
Citações do livro do mesmo nome

A origem do Marxismo se encontra no misterioso culto satânico – algo que pouquíssimos Marxistas sabem.

Antes de se tornar um economista e comunista famoso, Marx pagou seu tributo ao humanismo. Hoje, um terço (*) do mundo é Marxista. Muitas pessoas do mundo ocidental reconhecem o Marxismo de um jeito ou de outro. Há, inclusive, muitos cristãos, alguns altamente reverenciados, que estão convencidos de que se Cristo disse muitas verdades sobre o Reino de Deus, as respostas verdadeiras de como auxiliar os famintos, pobres e oprimidos, se encontram nos escritos de Marx.

Temos ouvido que Marx era profundamente humanitário; que ele era possuído pela idéia de ajudar as massas oprimidas. Sua crença: a causa da opressão é o capitalismo. Tão logo esse sistema podre fosse destruído e o poder colocado sob o controle do proletariado, uma nova sociedade surgiria, onde todos trabalhariam e receberiam de acordo com as suas necessidades. Não haveria nenhum Estado que faça repressão aos indivíduos, nem guerras ou revoluções, mas uma fraternidade mundial das nações para sempre...

Eis como os Marxistas explicam as suas posições. Há, portanto, até alguns cristãos que sustentam visões similares. Pastor Ostereier da Grã-Bretanha uma vez pregou num sermão: “Comunismo, não importa de que forma, bem ou mal como aparece hoje, é um movimento para a libertação do homem da exploração. Nós, os membros do Corpo de Cristo, humildemente penitentes, deveríamos reconhecer que devemos muito a cada comunista”.

Eu passei muito tempo no esforço de estudar e pesquisar os pensamentos de Karl Marx e tive sorte de encontrar muitas coisas que gostaria de partilhar com os meus leitores.

Na sua juventude, Marx foi cristão. O primeiro trabalho conhecido de Marx se intitula: “Unidade dos crentes em Cristo segundo Evangelho de S. João 15:1~14: Unidade no sentido de necessidade incondicional, influência”. Aqui encontramos as seguintes palavras:

“União com Cristo é encontrado num companheirismo íntimo e vivo com Ele e no fato de sempre O termos diante de nossos olhos e nos nossos corações. E, ao mesmo tempo em que somos possuídos pelo Seu infinito amor, dirigimos os nossos corações aos nossos irmãos, com quem Ele nos une intimamente, por quem Ele Se sacrificou”.

Portanto, Marx estava ciente da maneira pela qual as pessoas podem mostrar o amor fraterno uma à outra, isto é, através do Cristianismo.

Ele continua: “Portanto, a unidade com Cristo exalta interiormente, conforta nas provações e torna o coração aberto para amar as pessoas, não por causa do nosso orgulho ou sede da fama, mas por causa de Cristo”.

Mais ou menos na mesma época, ele escreve no seu trabalho intitulado: “Pensamentos de um jovem diante da escolha de uma profissão”:

“A religião nos ensina o Ideal a Quem nós todos aspiramos. Ele Se sacrificou por toda a humanidade. Quem ousará negar tal afirmação? Se escolhemos uma profissão ao qual podemos dar o melhor de nós pela humanidade, então não devemos hesitar sob o seu peso, porque é um sacrifício por todos”.

Quando ele se formou no colégio, o seu diploma trazia os seguintes dizeres na categoria “Conhecimento religioso”:

“O seu conhecimento de ensinamentos e princípios Cristãos é claro e adequadamente fundamentado. Conhece também em profundidade a história da igreja Cristã”.

Logo após receber o seu diploma, algo muito misterioso aconteceu. Mesmo antes de Moses Gess levar Marx à persuasão socialista em 1841, ele se tornou um ateu zeloso. Esta mudança de caráter pode ser verificada nos seus anos de estudos posteriores.

Num dos seus versos, Marx escreveu: “Anseio vingar-me d’Aquele que dita as regras do alto”, Marx acreditava que “Aquele que dita as regras do alto” de fato existia. Ele O desafiava, embora Deus nunca o tenha prejudicado. Marx provinha de uma família relativamente rica. Ele não passou fome na infância e nos anos de estudante vivia muito melhor que a maioria dos seus amigos. Portanto, o que teria causado esse ódio feroz contra Deus?

Motivos pessoais não nos são disponíveis. Teria sido Marx apenas um porta-voz de alguém nessas afirmações desafiadoras?

Durante este período, as seguintes linhas são encontradas num poema intitulado “Conjuração de alguém caindo em desespero”.

Estabelecerei o meu trono acima
Frio e terrível será o seu topo
O tremor supersticioso é a sua base
Mestre – agonia mais obscura.

Aquele que olhará com olhares saudáveis
Se retirará, empalidecerá e emudecerá mortalmente
Possuído pela mortandade cega e fria
Preparará um túmulo com sua alegria.

As palavras “estabelecerei o meu trono” e sua confissão que a agonia e o medo sairão daquele que se senta no alto do trono, nos recorda o brado orgulhoso de Lúcifer: “Hei de subir até o céu e meu trono colocar bem acima das estrelas” (Isaías 14:13).

Por que Marx necessitava de tal trono? A resposta para esta pergunta se encontra no drama infame escrito por ele nos seus anos de estudante. O drama é chamado “Oulanem”. Há uma menção de “missa Negra” satânica, um ritual conduzido por um sacerdote à meia-noite onde uma Bíblia é queimada. Todos os presentes prometem cometer todos os sete pecados capitais mencionados no Catecismo Católico Romano e nunca praticar o bem. Uma orgia é praticada depois.

A adoração ao Satanás é muito antiga. No Deuteronômio lemos que os judeus “fizeram sacrifícios a demônios” (32:17). Mais tarde, o rei de Israel, Jeroboão, estabeleceu sacerdotes dos lugares altos e dos bezerros que fabricou. (1 Reis 12:25~33).

O “Oulanem” pode ser entendido se lemos com Marx a bizarra confissão feita no verso seguinte:

Vapores infernais sobem e preenchem o meu cérebro,
Até eu enlouquecer e o meu coração se transformar dramaticamente.
Vê esta espada?
Foi o Rei da escuridão
Quem me vendeu.

Estas linhas possuem significado especial quando as tomamos tendo em conta que durante os rituais da mais alta dedicação do culto satânico, uma espada encantada que garante um sucesso é vendida para o candidato. Ele paga por ela assinando com o seu sangue tirado da sua veia o contrato que torna sua alma pertencente a Satanás após a morte.

E agora citarei “Oulanem”:

Pois ele está marcando o tempo e dando sinais.
Cada vez mais agitado executo a dança da morte.
E eles também: Oulanem, Oulanem.
Este nome soa como a morte,
Soa até não se reter em formas miseráveis.
Alto! Agora o tenho. Ele se ergue da minha alma,
Claro como o ar, duro como os meus ossos.
E, ainda, personifica a humanidade,
Eu poderia tomá-lo pela força das minhas mãos poderosas
e esmagar com força feroz.
No entanto, enquanto o abismo se abre diante de mim e tu na escuridão,
Tu cairás e eu te seguirei.
Rindo e sussurrando em teu ouvido: “Desça comigo, amigo!”

A Sagrada Escritura, que Marx aprendeu no colégio, diz que o demônio foi lançado por um anjo ao Abismo (Apocalipse 20:3). Marx desejava lançar toda a humanidade neste abismo preparado para demônio e seus anjos.

Quem fala por Marx neste drama? É razoável esperar tal coisa de alguém tão jovem – que ele sonhasse que a humanidade caísse no Abismo (o “escuridão exterior” como a Bíblia o chama?), e que ele mesmo rindo seguisse aqueles que foram enlaçados na descrença? Em nenhum outro lugar no mundo tal idéia é cultivada exceto nos rituais de dedicação aos mais altos graus da igreja Satânica.

O tempo de morrer chegou para Oulanem. Eis as suas palavras:

Arruinei-me, arruinei-me. O meu tempo se esgotou.
O relógio parou, a pequena construção ruiu.
Logo abraçarei a eternidade, e com um bramido
Ganirei gigantesca maldição para toda a humanidade.

Marx gostava de repetir as palavras de Mefistófeles do “Fausto” de Goethe: “toda a existência é merecedora da destruição”. Toda, inclusive do trabalhador e daqueles que lutaram por comunismo na batalha. Marx gostava de citar estas palavras e Stalin agia de acordo com estas palavras e destruiu até a sua própria família.

Membros do culto de Satanás não são materialistas. Eles acreditam na vida após a morte. Oulanem, a personagem cujo caráter Marx assume, não nega vida após a morte. Mas reconhece-a como uma vida cheia de ódio no mais alto grau. Eu diria que a “eternidade” significa “tortura” para os demônios. Eis a razão porque os demônios reclamaram de Jesus: “Que queres de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?” (Mateus 8:29).

Marx diz o mesmo:

Hah, eternidade, nossa dor eterna,
Morte indescritível, imensurável!
Odioso, concebido artificialmente,
Para nos desprezar
Nós, que nós mesmos, como mecanismo do relógio
Cegamente mecânico, criado para ser
Calendários tolos de tempo e espaço,
Sem qualquer finalidade,
Além de manifestação acidental para a destruição.

Começamos a perceber o que aconteceu ao jovem Marx. Ele costumava ter ideais cristãs, mas ele não as aplicava na sua vida. Sua correspondência com seu pai testemunha o gasto de grande quantia de dinheiro para diversão causando infindáveis conflitos com seus pais. Nessa situação ele possivelmente foi apanhado numa armadilha de culto satânico secreto e realizou o ritual de dedicação. Satanás é visto pelos seus seguidores em alucinações durante as orgias e fala através de suas bocas. Marx é apenas porta-voz de Satanás quando proclama “Quero me vingar d’Aquele que está no alto”.

Vamos ao final do drama “Oulanem”:

Hah! Torturado sobre a roda de fogo,
Devo dançar alegremente no círculo da eternidade:
Se houvesse algo além disso,
Eu me jogaria, mesmo que tivesse que destruir o mundo para consegui-lo.

Construído entre ele e eu!
Deve ser destruído com maldições.
Eliminarei a existência teimosa pelas minhas mãos.
Abraçando-me, ele calmamente desapareceria.
E então – descer ao lugar nenhum.
Desaparecer completamente, e não ser – isto seria – a vida.

No drama “Oulanem” Marx, de fato, faz a mesma coisa que o demônio. Ele amaldiçoa toda a humanidade.

“Oulanem” é provavelmente o único drama no mundo em que todos os participantes estão cientes da sua perversidade e se divertem nele como numa festa. Não há nem branco nem preto, Cláudio ou Ofélia, Iago ou Desdêmona. Tudo é negro nele, e todos parecem possuir o caráter de Mefistófeles. Todos os seus participantes são demoníacos e destinados a perecer.

Quando Marx estava escrevendo “Oulanem” o jovem gênio estava com 18 anos. Seu plano de vida estava claro naquele momento. Ele não tinha ilusão sobre servir a humanidade, o proletariado ou socialismo. Ele desejava destruir o mundo, estabelecer seu próprio trono baseado nos abalos, espasmos e convulsões do mundo.

Neste estágio, as visões de Marx estavam se desenvolvendo. Algumas coisas misteriosas aparecem na sua correspondência com seu pai. Por exemplo, o filho escreve: “A máscara caiu, o meu Santo dos Santos se esvaziou e houve necessidade de colocar novos deuses ali”. Isto foi escrito em 10 de novembro de 1837 por um jovem que anteriormente professava o Cristianismo. Ele costumava dizer que Cristo habitava seu coração. De repente tudo virou de cabeça para baixo. Que novos deuses tomaram o lugar de Cristo?

O pai de Marx respondeu (10 de fevereiro de 1838): “Não exigi qualquer explicação sobre tal coisa misteriosa, embora pareça controverso”. O que teria sido a coisa misteriosa? Nenhum biógrafo foi capaz de explicar tais palavras enigmáticas.

O que, de repente, levou o pai do jovem Marx a expressar ansiedade pelas influências controversas sobre seu filho?

Num poema, Karl Marx escreveu:

Perdi o céu,
E o sei com certeza.
Minha alma, outrora bela a Deus,
Está agora destinada ao inferno.

Sem comentários.

Marx se iniciou com uma orgulhosa ambição nas artes. Seu verso e drama foram importantes para o descobrimento de seu mundo interior, mas por causa da falta de talento poético, permaneceram inúteis. Fracasso na pintura e na arquitetura deu ao mundo Hitler, no drama – Goebels; na filosofia – Rosenberg.

Marx era implacável inimigo de todos os deuses, um homem que comprou uma espada do príncipe das trevas pelo preço de sua própria alma.

Será que Marx de fato comprou uma espada do Satanás?

Sua filha, Eleonora, escreveu um livro intitulado: “O Mouro e o general – memórias de Marx e Engels”. Ela diz que Karl contava muitas estórias para ela e suas outras filhas quando eram crianças. A estória favorita dela era sobre alguém chamado Hans Rekle. Esta estória continuava por meses a fio e parecia nunca terminar. Hans Rekle era um feiticeiro que tinha uma loja de brinquedo e muita dívida. Embora fosse mágico, ele estava constantemente em débito. Portanto, apesar do seu desejo, ele tinha que vender todos os seus lindos brinquedos um por um ao demônio. Eleonora escreveu que algumas destas aventuras eram tão terríveis que seus cabelos se arrepiavam.

Robert Payne, no seu livro “Marx”, fala também, em detalhe, das palavras de Eleonora, de como o pobre feiticeiro Rekle vendia com relutância seus brinquedos, mantendo-os até o último momento. Mas como ele tinha um compromisso com o demônio, era incapaz de escapar.

O biógrafo comenta: “Mal podemos duvidar que estas estórias sem fim eram autobiográficas. Algumas vezes parecia como se ele estivesse percebendo que estava realizando o dever do demônio”. Marx não concebeu o socialismo quando estava terminado “Oulanem” e outros trabalhos iniciais nos quais admite ter feito um pacto com Satanás.

Naquele tempo Marx encontrou Moses Gess, o homem que exerceu a maior influência na sua vida e o levou a aceitar os ideais socialistas.

Numa carta a B. Auerbasch (1841), Gess descreve Marx como “o maior, possivelmente o único filósofo de hoje... Dr. Marx é muito jovem (24 anos no máximo); ele desferirá o golpe final sobre a religião e a filosofia”. Portanto o primeiro alvo era atingir a religião com um golpe e não a implantação do socialismo.

É um mito que Marx tenha perseguido o ideal de ajudar a humanidade, que a religião era o obstáculo no caminho para a realização daqueles ideais, e que esta era a razão do por que ele tomou uma posição anti-religião. Pelo contrário, Marx odiava todos os deuses e não suportava ouvir sobre Deus. O socialismo era apenas chamariz para atrair o proletariado e a intelligentsia para a realização de um ideal satânico.

Marx falou muito pouco publicamente sobre metafísica, mas podemos juntar informações sobre suas visões com aqueles que conviveram com ele. Um de seus companheiros na Primeira Internacional era Mikhail Bakunin – um anarquista russo que escreveu que o demônio foi o primeiro pensador livre e salvador do mundo; que o demônio libertou Adão e selou a sua face com o selo do humanismo tornando-o desobediente.

Bakunin não apenas glorificava Lúcifer, mas tinha um programa concreto de revolução – mas não do tipo capaz de libertar o pobre da opressão. Ele escreveu: “Nesta revolução, devemos despertar o demônio no povo a fim de estimular as suas paixões mais inferiores”.

É importante dar aqui especial ênfase ao fato de que Marx e seus amigos, sendo contra Deus, não eram ateus como os Marxistas modernos se denominam. Embora negassem Deus publicamente, odiavam Aquele cuja existência nunca duvidaram.

Todo satanista ativo tem uma vida pessoal desordenada, Marx não foi uma exceção. Arnold Kunzli, no seu livro, “Marx – Psicografia”, escreveu que Marx era culpado de causar o suicídio de duas filhas e de um genro. Sua filha Laura também enterrou três filhos e depois cometeu suicídio com seu marido.

Marx perdeu muito dinheiro na Bolsa. Embora um economista brilhante, só perdeu dinheiro.

Uma vez que tudo no culto satânico é coberto de segredo, temos apenas suspeita de que Marx teve ligação com ele. Sua vida desleixada poderia ser mais uma pista na corrente de evidência.

Marx era uma pessoa altamente inteligente, como o era também Engels, porém, suas correspondências são cheias de indecências o que é bastante raro para homens de sua posição social. Cheias de palavras obscenas, porém nunca lemos nas cartas desses ‘idealistas’ qualquer comentário de sonhos humanistas ou socialistas.

Tudo no comportamento de Marx tinha caráter demoníaco. Seu amigo Weitling escreveu: “Assuntos rotineiros de conversa com Marx são ateísmo, guilhotina, Hegel, corda e faca”. Sendo ele mesmo um judeu, escreveu um livro anti-semita chamado “A Questão Judaica”. Ele odiava não apenas judeus. Odiava também alemães e afirmou que “apenas uma bengala pode erguer um alemão”. Costumava falar sobre a “emudecida nação alemã” e o fato de que “o povo alemão, chinês e judeu podem ser comparados aos vendedores ambulantes”. Finalmente, faz menções da “terrível estreiteza da mente dos alemães” (A. Kunzli “Marx – Psicografia”). Contou os russos entre os povos da mais baixa espécie, “uma raça bárbara”, e chamou os eslavos “lixo étnico”.

Assim descrevemos as várias inclinações que nos permitem crer que Marx poderia muito bem ter sido um satanista.

Eis aqui mais um fato interessante. Capitão Reese, um discípulo de Marx, enlutado com a notícia da sua morte, foi à Londres para visitar a casa onde seu amado professor viveu outrora. A família Marx já havia deixado a casa e pôde apenas falar com uma servente que viveu na mesma casa. Ouviu dela o seguinte comentário surpreendente sobre Marx: “Ele era um homem com temor de Deus. Quando estava muito doente, costumava rezar sozinho no seu quarto diante de velas acesas, enrolando sua cabeça com alguma coisa como uma fita”. Isso lembra fitas usadas pelos judeus durante suas orações da manhã. Mas Marx foi batizado numa igreja cristã. Nunca confessou o Judaísmo e mais tarde se tornou inimigo de Deus. Escrevia livros contra religião e educou todos os seus filhos ateus. Portanto, o que seria aquela cerimônia que a servente inculta entendeu como sendo oração: Os judeus orantes com fitas nas suas cabeças nunca colocam velas enfileiradas diante deles. Não poderia ser algum ritual satânico?

Outra possível pista é uma carta ao Marx de seu filho Edgar, datada de 21 de março de 1854. Ela começa com estas palavras surpreendentes, “Meu Querido Demônio”. Onde um filho cumprimenta seu pai de um modo tão ridículo? Mas os satanistas assim fazem em relação a quem amam. Será que seu filho também estava envolvido?

Outro fato significativo: a esposa de Marx lhe escreveu em agosto de 1844: “Sua carta pastoral, Altíssimo Sacerdote e Possuidor das almas, trouxe paz e tranqüilidade ao seu pobre rebanho”.

Marx expressou claramente o seu sonho de eliminação de todas as religiões no “Manifesto Comunista”. Deveríamos considerar que cultos satânicos fossem incluídos aqui. Mas a sua esposa lhe endereça o título de Altíssimo Sacerdote. Mas, de que religião? A única fé confessada na Europa onde está presente um Altíssimo Sacerdote é o Satanismo. Portanto, que tipo de carta pastoral poderia um homem escrever sendo ele considerado um ateu? Estes são períodos da vida de Marx que permanecem inexplorados.

Marx morreu no desespero, como morrem todos os satanistas. Escreveu a Engels em 25 de março de 1883: “Quão sem sentido e vazia é a vida, no entanto, quão desejada!”

O Culto a Lênin

O Marxismo oculta um mistério do qual pouquíssimos Marxistas estão cientes. Entretanto, Lênin escreveu meio século depois, que nenhum Marxista compreendia Marx.

Há um mistério também na vida de Lênin. Eis aqui o que escreveu sobre o Estado Soviético: “O Estado está em nossas mãos. Será que ele agiu de acordo com a nova política econômica conforme designamos? Não. Não gostaríamos, mas temos que admitir o seguinte: ele não agiu como desejaríamos. Como agiu? A máquina pulou fora das nossas mãos: como se alguma outra pessoa estivesse controlando-a, e a máquina não foi aos lugares em que a direcionamos, mas foi a lugares onde alguma outra pessoa ditou”.

O que eram aquelas forças misteriosas que superaram os antigos líderes bolcheviques? Eles deram vida a uma força, esperando controlá-la, mas ela pareceu ser mais terrível que esperado. O que fê-las desesperar?

Não tenho a pretensão de ter encontrado evidência perfeita da adesão de Marx a um culto satânico. Creio, porém, que há muito mais indicação que nos aponta para tal conclusão.

Novamente: percebo que a informação dada aqui por mim está longe de ser perfeita. Esta questão deve ser pesquisada em detalhes por mais alguém. Entretanto, daquilo que está escrito aqui, podemos concluir – que o Marx descrito por Marxistas não passa de um mito. O Marx que ama todos os povos é um mito criado após sua morte.

O livro de Darwin deixou Marx muito contente. Em sua opinião, era mais um duro golpe que fazia o homem esquecer a sua origem de criatura de Deus e o seu grande destino. Darwin disse que o homem evoluiu do macaco e que não tinha outra coisa a fazer senão sobreviver.

Satanás foi incapaz de trazer abaixo o trono de Deus. Portanto, fez com que os homens se tornassem inúteis. O homem foi representado como escravo do seu estômago e descendente de um animal.

Mais tarde Freud continuou o trabalho daqueles dois gigantes satanistas, reduzindo os seres humanos à base de instintos sexuais que algumas vezes dão lugar à política, arte e religião.

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Algo mais antes de terminar. Deixei o mais importante para o fim.

Jesus falou à igreja de Pérgamo algumas palavras intrigantes: “Conheço o lugar onde moras: é onde está o trono de Satanás” (Apocalipse 2:13). Evidentemente, Pérgamo era o centro do culto satânico nos tempos antigos. Um famoso livro turístico de Bedecker menciona, numa seção dedicada à Berlim, que desde 1944, o Altar de Pérgamo foi colocado num dos museus de Berlim após ter sido escavado pelos arqueólogos alemães.

Mas este não é o fim da história do altar satânico. O jornal sueco “Swenska Dagbladet” noticiou o seguinte fato em 27 de janeiro de 1948:

1. Após capturar Berlim, o Exército Soviético transferiu o altar satânico original à Moscou. (Estranho, mas por um longo tempo o altar não foi mostrado em nenhum museu soviético. Por que foi necessário transferi-lo à Moscou? Mencionei antes que alguns líderes mais altos da hierarquia soviética praticava rituais satânicos. Será que eles queriam manter o altar de Pérgamo para usos pessoais? Há muitos pontos obscuros aqui. Mesmo fragmentos de tais raridades arqueológicas preciosas não desaparecem simplesmente).
2. O Arquiteto Schusev, que construiu o túmulo de Lênin, tomou o altar de Pérgamo como protótipo do projeto. Foi em 1924. É um fato conhecido que Schusev obteve todas as informações necessárias de Frederic Paulsen – uma autoridade reconhecida na Arqueologia.

O altar de Satanás de Pérgamo era apenas um dos vários. Por que Cristo apontou para ele? Talvez porque ele exercesse um papel de liderança. Suas palavras foram proféticas.

O túmulo de Lênin permanece ainda hoje no centro de Moscou, Praça Vermelha, contendo os restos de uma pessoa que levou a cabo a revolução e a guerra civil mais terrível e custosa da História. Apesar de inúmeras propostas de enterrar o corpo, ele permanece no mesmo local cinco anos após o ‘colapso’ da União Soviética.

(*) Este livro, Karl Marx, foi escrito por um dissidente Cristão no tempo da União Soviética.
RESPOSTA

Muito prezado Marcos,
Salve Maria,

     Muito obrigado pelo interessantíssimo texto sobre Marx que você enviou.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli