Polêmicas
Um absurdo: quem é Felipe de Aquino para ser contra o que disse o Papa?
PERGUNTA
Nome:
Felipe Aquino
Enviada em:
07/12/2006
Local:
Lorena - SP, Brasil
Religião:
Católica (RCC)
Idade:
55 anos
Escolaridade:
Pós-graduação concluída
Profissão:
Apresentador da Tv Canção Nova
Assunto: um absurdo!
Quem é Orlando Fedeli para criticar até o Papa?
Lamentável!
Prof. Felipe Aquino
Site: www.cleofas.com.br
Tel 0xx12 3152 6566
RESPOSTA
Fundamentados no que escreveu o Cardeal Ratzinger e o que ensinou Bento XVI fizemos algumas críticas ao que disse e fez Bento XVI na sua recente visita à Turquia. Citamos os textos em que nos fundamentamos.
"Creio que não é necessário dizer expressamente que este livro não é em absoluto um ato magisterial, mas a expressão de minha busca pessoal do «rosto do Senhor» (salmo 27, 8). Portanto, cada um tem liberdade para contradizer-me. Só peço às leitoras e aos leitores uma antecipação de simpatia, sem a qual não existe compreensão possível". (Bento XVI, Prefácio ao livro Jesus de Nazaré, a ser editado em fevereiro de 2007, apud Zenit.org 23 de Novembro de 2006).
Contra o que disse Ratzinger e o que ensinou Bento XVI, o Professor Felipe de Aquino -- aquele que defende que se tenha mais do que uma língua -- me escreveu o seguinte:
In Corde Jeus, semper,
Orlando Fedeli
O Cardeal Ratzinger escreveu que todo fiel tem direito de criticar afirmações de Papa, em discursos que não envolvem a infalibilidade, quando nesses discursos o Papa não diz algo perfeitamente.
"Doutra parte, é possível e até necessário criticar os pronunciamentos do Papa, se não estiverem suficientemente baseados na Escritura e no Credo, ou seja, na fé da Igreja universal. Onde não houver, nem a unanimidade da Igreja universal, nem o claro testemunho das fontes, não pode também haver uma definição que obrigue a crer. Faltando as condições, poder-se-á também suspeitar da legitimidade [de um pronunciamento papal]." (Joseph Ratzinger, Das Neue Volk Gottes - Enwürfe zur Ekkleseologie, Düsseldorf: Patmos-Verlag, 1969, trad. br. por Clemente Raphael Mahl: O Novo Povo de Deus, São Paulo: Paulinas, 1974, p. 140. destaques nossos).
E ainda recentemente, ao anunciar a publicação de um livro seu sobre Jesus Cristo, o Papa Bento XVI, sabia e humildemente, ponderou:
"Creio que não é necessário dizer expressamente que este livro não é em absoluto um ato magisterial, mas a expressão de minha busca pessoal do «rosto do Senhor» (salmo 27, 8). Portanto, cada um tem liberdade para contradizer-me. Só peço às leitoras e aos leitores uma antecipação de simpatia, sem a qual não existe compreensão possível". (Bento XVI, Prefácio ao livro Jesus de Nazaré, a ser editado em fevereiro de 2007, apud Zenit.org 23 de Novembro de 2006).
Contra o que disse Ratzinger e o que ensinou Bento XVI, o Professor Felipe de Aquino -- aquele que defende que se tenha mais do que uma língua -- me escreveu o seguinte:
De "Felipe Aquino" <felipeaquinoc@...>
Assunto: um absurdo!
Quem é Orlando Fedeli para criticar até o Papa?
Lamentável!
Prof. Felipe Aquino
Site: www.cleofas.com.br
Assunto: um absurdo!
Quem é Orlando Fedeli para criticar até o Papa?
Lamentável!
Prof. Felipe Aquino
Site: www.cleofas.com.br
Portanto, o Professor Felipe de Aquino, contradizendo o Cardeal Ratzinger e o Papa Bento XVI nega que "é possível e até necessário criticar os pronunciamentos do Papa, se não estiverem suficientemente baseados na Escritura e no Credo, ou seja, na fé da Igreja universal".
Nega o que observou Bento XVI ao escrever:
"Creio que não é necessário dizer expressamente que este livro não é em absoluto um ato magisterial, mas a expressão de minha busca pessoal do «rosto do Senhor» (salmo 27, 8). Portanto, cada um tem liberdade para contradizer-me".
"Creio que não é necessário dizer expressamente que este livro não é em absoluto um ato magisterial, mas a expressão de minha busca pessoal do «rosto do Senhor» (salmo 27, 8). Portanto, cada um tem liberdade para contradizer-me".
Justo Felipe de Aquino que defende as heresias dos livrecos do Padre Jonas Abib e os absurdos da RCC vem se meter a guardião da fidelidade ao Papa.
O Professor Felipe de Aquino deveria estudar mais o que a doutrina católica ensina sobre o dogma da infalibilidade e não criticar quem faz críticas fundamentadas e respitosas.
De tanto seguir quem diz palavras sem nexo,-- o blá-blá-blá carismático -- Felipe de Aquino acabou por não entender o nexo das palavras.
De tanto acreditar em palavras sem sentido, Felipe de Aquino acabou por não compreender o sentido das palavras.
Ou será que ele entendeu o que escrevi e se faz de desentendido?
E esse fazer-se de desentendido, provém da ignorância doutrinária ou do ódio de sectário?
São contradições de um cego que pretende guiar cegos.
In Corde Jeus, semper,
Orlando Fedeli