Polêmicas

O professor Orlando reconhece que erra?
PERGUNTA
Nome:
Antônio
Enviada em:
22/11/2005
Local:
Rio de Janeiro - RJ, Brasil
Religião:
Católica
Escolaridade:
2.o grau concluído
Profissão:
Administrador de Imóveis

Prezado Irmão Orlando.
Paz de Jesus e o Amor de Maria.

Sempre leio o seu site e admiro suas respostas, parabéns por tanto zelo pela única Igreja de Cristo. Que a Virgem Maria o conserve assim.

Pude também observar nas centenas de suas cartas já respondidas, que jamais o senhor reconheceu um erro. (se eu estiver errado, por favor me indique onde posso ler em seu site o senhor reconhecendo um erro)

Em resposta ao Senhor Heitor: http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=apologetica&artigo=20050414163037

Pude observar o seguinte comentário feito pelo senhor:

"E no Vaticano a luta política é bem azeda, para não dizer violenta. Preste atenção agora no Conclave."

Pois é.... Prestamos bem atenção,.

Inclusive a imprensa secular reconheceu que a Igreja deu um espetáculo de unidade e não vimos nada de azedo na escolha rápida e unanime do Papa.

Será que podemos esperar desta vez o senhor reconhecer que foi precipitado na sua afirmação?

Acho que não...
Penso que o senhor como um homem que domina bem as palavras vai buscar uma forma de me descrendenciar e confundir os menos atentos.

Espero estar errado e ficarei imensamente feliz em lhe enviar uma carta de pedidos de desculpas por estar sendo precipitado também.
PAZ E BEM
RESPOSTA

Muito prezado Antônio,
salve Maria!
 
    Meu caro, erro tanto, que na Montfort me apelidam de "inacertante". Procure bem no site Mointfort e verá que reconheci erros várias vezes.
    Ainda na semana passada, tive que reconhecer que errei uma previsão; pensava que o Papa iria liberar a Missa de sempre ou anular as excomunhões de Monsenhor Lefebvre e de Dom Mayer no sábado, véspera do centenário de Dom Lefebvre, infelizmente, errei redondamenmte
    E no domingo, falando à Montfort declarei com satisfação que errara, e que isso era bom para se compreender que sou bem errante. Minhas opiniões não são dogmas, e tenho prazer em ser corrigido.
    Por outro lado, nunca me custou pedir perdão.
    E se errei dando-lhe pelo menos a impressão orgulhosa de que nunca peço perdão, peço-lhe já perdão por essa má impressão.
    Quanto à crise no Conclave, ela não chegou ao cisma. Mas todas as notícias falam de desavença. O cardeal Daneels saiu do Conclave zangado, recusando jantar com o novo Papa eleito, e declarando que reconhecia que Bento XVI fora legitimamente eleito, mas que não gosta de Ratzinger. E basta acompanhar o noticiário do Vaticano e da situação da Igreja para se constatar o temor cotínuo de cisma que ronda o reinado do Papa Bento XVI, violentamente atacado por muitos modernistas.
    Meu caro, Antônio, rezemos então pelo Papa. E reze, por favor, por este velho professor.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli