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Leitor de Brasília com dúvidas sobre as Missas Tridentinas em sua cidade
PERGUNTA
Nome:
Paulo
Enviada em:
12/10/2009
Local:
Brasília - DF, Brasil
Religião:
Católica
Escolaridade:
Superior concluído
Profissão:
Bancário
Caros da Monfort,
que a Paz de N.S. Jesus Cristo esteja com todos vocês.
Parabéns pelo belo trabalho de defesa da Fé Católica e que Deus os mantenham firmes no combate e que eu possa também aprender algo e que eu possa ser útil de alguma forma.
----início da observação
Começo dizendo que se não for adequado, que não publiquem esta minha carta, mas que por favor me retornem por e-mail suas considerações a respeito do que vou lhes relatar.
Gostaria também que se forem divulgá-la no site Montfort, que meu nome seja apenas Paulo, sem exibir meu e-mail. O restante dos dados como cidade e religião podem divulgá-los sem problemas, além é claro que sem esse texto entre o início e fim da observação.
----fim da observação
Na verdade conheço e leio o site da Montfort desde meados de 2007. Já lhes enviei umas quatro cartas com dúvidas que ainda não pude perceber seu retorno. Acredito que são muitas dúvidas e poucas pessoas para vos ajudar.
Com relação ao assunto principal, precisaria contextualizá-los brevemente.
Em março deste ano 2009 fui assistir a minha primeira Missa de Sempre, pois até então só me lembro de assistir a Missa Nova, aliás fazia já uns 26 anos que me afastara da igreja por motivos indesculpáveis e injustificáveis, ou seja, aqueles clichês do mundo moderno: (trabalho muito, não achava interessante a missa, etc, etc).
Realmete muito bela e respeitosa para com Jesus Cristo a Missa em Latim. Foi na Paróquia de São Pedro de Alcântara, no lago Sul, cujo endereço obtive também pelo site Montfort.
Após a Santa Missa tomei coragem para pedir o sacramento da penitência e fui falar com o padre do qual o nome não me lembro, acho que ele não me disse. Ingenuamente, apesar da minha idade, falei que estava tentando retornar a Santa Madre Igreja e que soube, pelo site Montfort, que lá se rezava a Missa de Sempre e que achava este site confiável e muito católico em comparação com outros que se dizem ser. Contudo, ainda enquanto falava, o padre me interrompeu dizendo que este site não era católico porque não aceitava o Vaticano II. Fiquei impactado com esta afirmativa, porém considerei que o padre poderia não ter compreendido direito o nome Montfort e não entrei mais em detalhes e nem quereria eu discutir com o sacerdote. Como sabia que deveria me preparar antes da Confissão, não o fiz nesse dia, queria apenas dar início a minha decisão.
Já agora em outubro, li uma carta de um consulente dizendo que também no Instituto Bíblico de Brasília se rezava a Missa Tridentina. Achei que não teria mais desculpas, afinal muito mais perto de onde moro que é na Asa Norte. Fui lá neste sábado último. Bati à porta e fui atendido por uma senhora que me apresentou a um seminarista. Contei da minha situação com a Igreja, mas não falei nada de como fiquei sabendo da Missa Tridentina lá. Para terminar, perguntei se eles poderiam me fornecer as orações para o rito da Penitência e me foi informado que eu falasse com o Padre Sergio e quanto as orações que eu teria de esperar “o pessoal da TFP”....opa, fiquei de novo sem saber o que fazer, mantive a tranquilidade e me despedi. No domingo assisti a Missa e notei que tinham pessoas que me eram conhecidas apenas de vista, talvez lá da Paróquia São Pedro de Alcântara, alguns jovens e senhores de terno e gravata e que cantávam algumas músicas em latim no momento devido, além de rezarem em latim.
Agora algumas perguntas:
1-será que tem alguma coisa a ver na paróquia o padre ter dito aquilo da Montfort e na Capela do Instituto o seminarista ter revelado uma estranha dependência com o “pessoal da TFP”?
2-Será que ambos os padres têm alguma coisa com a TFP?
3-Se a TFP realmente tiver algo com esses eventos, isso desautoriza ou invalida alguma coisa na Missa ou na minha futura confissão, ou não tem nada a ver.
Por favor, qualquer um da Montfort me ajude.
Obrigado,
conheço quase nada de latim e por isso os copio,
in corder Jesu, semper
que a Paz de N.S. Jesus Cristo esteja com todos vocês.
Parabéns pelo belo trabalho de defesa da Fé Católica e que Deus os mantenham firmes no combate e que eu possa também aprender algo e que eu possa ser útil de alguma forma.
----início da observação
Começo dizendo que se não for adequado, que não publiquem esta minha carta, mas que por favor me retornem por e-mail suas considerações a respeito do que vou lhes relatar.
Gostaria também que se forem divulgá-la no site Montfort, que meu nome seja apenas Paulo, sem exibir meu e-mail. O restante dos dados como cidade e religião podem divulgá-los sem problemas, além é claro que sem esse texto entre o início e fim da observação.
----fim da observação
Na verdade conheço e leio o site da Montfort desde meados de 2007. Já lhes enviei umas quatro cartas com dúvidas que ainda não pude perceber seu retorno. Acredito que são muitas dúvidas e poucas pessoas para vos ajudar.
Com relação ao assunto principal, precisaria contextualizá-los brevemente.
Em março deste ano 2009 fui assistir a minha primeira Missa de Sempre, pois até então só me lembro de assistir a Missa Nova, aliás fazia já uns 26 anos que me afastara da igreja por motivos indesculpáveis e injustificáveis, ou seja, aqueles clichês do mundo moderno: (trabalho muito, não achava interessante a missa, etc, etc).
Realmete muito bela e respeitosa para com Jesus Cristo a Missa em Latim. Foi na Paróquia de São Pedro de Alcântara, no lago Sul, cujo endereço obtive também pelo site Montfort.
Após a Santa Missa tomei coragem para pedir o sacramento da penitência e fui falar com o padre do qual o nome não me lembro, acho que ele não me disse. Ingenuamente, apesar da minha idade, falei que estava tentando retornar a Santa Madre Igreja e que soube, pelo site Montfort, que lá se rezava a Missa de Sempre e que achava este site confiável e muito católico em comparação com outros que se dizem ser. Contudo, ainda enquanto falava, o padre me interrompeu dizendo que este site não era católico porque não aceitava o Vaticano II. Fiquei impactado com esta afirmativa, porém considerei que o padre poderia não ter compreendido direito o nome Montfort e não entrei mais em detalhes e nem quereria eu discutir com o sacerdote. Como sabia que deveria me preparar antes da Confissão, não o fiz nesse dia, queria apenas dar início a minha decisão.
Já agora em outubro, li uma carta de um consulente dizendo que também no Instituto Bíblico de Brasília se rezava a Missa Tridentina. Achei que não teria mais desculpas, afinal muito mais perto de onde moro que é na Asa Norte. Fui lá neste sábado último. Bati à porta e fui atendido por uma senhora que me apresentou a um seminarista. Contei da minha situação com a Igreja, mas não falei nada de como fiquei sabendo da Missa Tridentina lá. Para terminar, perguntei se eles poderiam me fornecer as orações para o rito da Penitência e me foi informado que eu falasse com o Padre Sergio e quanto as orações que eu teria de esperar “o pessoal da TFP”....opa, fiquei de novo sem saber o que fazer, mantive a tranquilidade e me despedi. No domingo assisti a Missa e notei que tinham pessoas que me eram conhecidas apenas de vista, talvez lá da Paróquia São Pedro de Alcântara, alguns jovens e senhores de terno e gravata e que cantávam algumas músicas em latim no momento devido, além de rezarem em latim.
Agora algumas perguntas:
1-será que tem alguma coisa a ver na paróquia o padre ter dito aquilo da Montfort e na Capela do Instituto o seminarista ter revelado uma estranha dependência com o “pessoal da TFP”?
2-Será que ambos os padres têm alguma coisa com a TFP?
3-Se a TFP realmente tiver algo com esses eventos, isso desautoriza ou invalida alguma coisa na Missa ou na minha futura confissão, ou não tem nada a ver.
Por favor, qualquer um da Montfort me ajude.
Obrigado,
conheço quase nada de latim e por isso os copio,
in corder Jesu, semper
RESPOSTA
2-Será que ambos os padres têm alguma coisa com a TFP?
São Paulo, 13 de outubro de 2009
Prezado Paulo, salve Maria.
Peço desculpas por ainda não termos respondido suas cartas. São muitas dúvidas - do Brasil e mesmo de fora do País, especialmente dos países de língua portuguesa, alguns africanos - que nos chegam todos os dias. Pelo menos por enquanto, somos apenas alguns poucos (voluntários) em meio a uma miríade de cartas.
Os leitores do site podem ter a impressão de que existe uma igualdade entre o número de cartas que nos chega e o número de cartas publicadas, e não é assim. Muitas são respondidas pessoalmente. Para você ter uma idéia, não é o raro o Prof. Orlando responder cerca de duas ou três dezenas de cartas todos os dias, sem contar as horas que ele dispende na preparação de artigos e trabalhos mais longos, e as aulas que ele ministra à noite em quase todos os dias da semana. Ontem, no feriado de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, respondemos umas 100 cartas!
Por esse motivo, aliás, você deve calcular quão felizes ficamos ao receber mensagens como a sua, de pessoas que voltam à prática da Religião, embora, de nossa parte, ainda falte muito do que poderia ser feito: cartas como a sua sinalam ao vento e aos céus, neste mar da internet, que, da obra ousada, está feita a nossa parte; o por-fazer é só com Deus.
Passo agora a responder rapidamente suas dúvidas, pois pedi a dois amigos da Montfort, Alexandre e Paulo, que são de Brasília e frenqüentam essas missas, que entrem em contato com você para lhe ajudar no que puderem. São pessoas muito boas e conhecedoras de diversos assuntos, que poderão lhe ajudar bastante. Além deles, há muitos outros amigos aí em Brasília.
1-será que tem alguma coisa a ver na paróquia o padre ter dito aquilo da Montfort e na Capela do Instituto o seminarista ter revelado uma estranha dependência com o “pessoal da TFP”?
Não tem nada a ver. E a Missa no Instituto Bíblico não depende em nada do pessoal da TFP. Há apenas uma "coincidência de público", dada a raridade das Missas Tridentinas Brasil afora.
2-Será que ambos os padres têm alguma coisa com a TFP?
Até onde eu sei, não. E acho pouquíssimo provável que tenham.
3-Se a TFP realmente tiver algo com esses eventos, isso desautoriza ou invalida alguma coisa na Missa ou na minha futura confissão, ou não tem nada a ver.
Não tem nada a ver. O fato de eles freqüentarem essas Missas obviamente não desautoriza nem invalida em nada a Missa nem sua futura confissão. Eu mesmo, quando em Brasília, assisti a essa Missa na São Pedro de Alcântara. O nome do Padre, de que você não se recorda, é Givanildo. Ele apenas não entendeu ainda, mesmo após o Papa ter aceitado discutir doutrinariamente o Concílio Vaticano II com a FSSPX, que o Vaticano II é criticável. Torçamos e rezemos pelo bom êxito dessas discussões entre a FSSPX e Roma!
Forte abraço,
Guilherme