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Surgimento da Montfort e a Missa Tridentina
PERGUNTA
Caríssimo amigos da Associação Montfort.
Continuo sendo um super fã de vocês todos, lendo religiosamente todos os dias as maravilhosas mensagens que vocês nos deixam. Minha nova indagação é referente a um comentário feito pelo Profº Fedeli numa resposta dada a uma consulente na qual ele dizia que nunca assistiu a uma missa de Paulo VI. Fiquei então pensando... nossa, isso é que é ter convicção mesmo!! Mas aí me veio à mente como é que deve ter sido difícil ao Profº Fedeli enfrentar este duro golpe na doutrina que ele tanto ama e defende. Portanto, gostaria que o Profº Fedeli honrasse aos seus internautas montfortianos contando um pouco da história da formação desta Associação. Afinal, como vocês fizeram para manter a Tradição da Missa Tridentina, porque se só houve a liberação da Missa Tridentina agora, o que vocês fizeram este tempo todo? Em que catacumbas vocês se escondiam? Mais um comentário: na missa que o papa oficiou em Sidney na Austrália por ocasião do encontro mundial dos jovens fiquei estupefato ao ver que no altar estavam presentes os sete tradicionais castiçais alé do crucifixo e não foi só isso, na hora da comunhão os fiés que a receberam do Santo Padre tiveram que recebê-la ajoelhados. Na hora eu me lembrei do Profº Fedeli e das suas fontes murmurantes que falam de grandes mudanças na missa de Paulo VI. Parece que o professor está certo novamente. Bom é isso, desculpem a ousadia da brincadeira das catacumbas, mas é que a freqüência com a qual eu os consulto me faz sentir como um amigo de vocês, ainda que virtualmente.
Abraço a todos!!
RESPOSTA
Muito prezado Edson,
Salve Maria.
Você se mostra meu amigo por ler minhas cartas.
Pois eu o tenho já como amigo meu, ao ler esta sua carta.
E como você é de São Paulo, eu o convido para vir um dia à minha casa para lhe dar uma detalhada exposição sobre a origem da Monfort. Garanto-lhe que é uma historia interessane pelas peripécias e lutas que tivemos que enfrentar, sofrendo inúmeras traições. Na vida, ser traído é honroso, Desonra é trair a Fé.
Pertenci ào grupo de Catolicismo, desde 1955, depois de ter conhecido seu diretor, Plínio Corrêa de Oliveira,
Quando saí, fundei a
Desde o início, seguimos conselhos e orientação de Monsenhor Sylvio de Moraes Mattos, que era Cura da Catedral de São Paulo. Conseguimos que ele celebrasse a Missa de sempre, todo domingo, na paróquia de Nossa Senhora da Gloria, no Cambuci. Ele celebrava também Missa diariamente na sede da Montfort. Até sua morte, tivemos Missa e e orientação religiosa dele que era confessor de muitos de nossos colaboradores.
Quando Monsenhor Sylvio morreu, tivemos a assistência da missa garantida pelos padres de
Dom Rifan, anos depois, rompeu com a FSSPX e um dos motivos que ele alegou foi a existência desses tribunais, que ele antes negara que existissem, que hoje ele acusa de ilegítimos, sem reconhecer que nós já havíamos feito essa acusação.
A seguir, dois sacerdotes de São Caetano aceitaram celebrar a Missa de sempre na paróquia da Candelária. Isso durou uns quatro anos.. até que Dom Rifan fosse falar com o Bispo de Santo André, que proibiu a Missa de sempre na Igreja da Candelária.
Continuamos a ter a Missa na paróquia de São Carlos Borromeu, semanalmente, na Vila Prudente, em São Paulo, graças aos padres de São Caetano.
Tivemos também a Missa de sempre celebrada por Dom José, prior do Mosteiro de Sao Bento, aos domingos, na Associação Kolping, no Brooklin.
Depois do Motu Proprio de Bento XVI conseguimos que vários sacerdotes passassem a celebrar a Missa de sempre.
Essa, em síntese muito abreviada, foi a história da Montfort com relação à Missa de sempre, que defendemos, e defenderemos sempre.
Um grande abraço.
In Corde Jesu, semper,