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Por que não há milagres?
PERGUNTA
Prof. Orlando, meus cumprimentos. Continuo sendo um grande admirador seu.
Hoje, gostaria que me respondesse as seguintes perguntas:
-Li em Atos dos Apóstolos que Paulo, Pedro e alguns outros do grupo pregavam a Palavra, realizavam curas, expulsavam espíritos maus de pessoas possessas, enfim, realizavam muitos milagres em nome de Jesus e, assim, convertiam verdadeira multidão.
Eu acredito, piamente, nisso.
Mas, por outro lado, me pergunto: Este poder de realizar essas verdadeiras maravilhas se acabou? Tenho quase 65 anos e não me lembro ter visto nenhum milagre desta natureza feita por alguém. Nunca vi nenhum aleijado, cego ou mudo que fosse curado por alguém mesmo em nome de Jesus.
Por acaso não existem mais pessoas possessas? Será que não existe mais nenhuma pessoa de fé, seguidora de Jesus com os mesmos poderes dados por Ele aos seus apóstolos, a fim de que realize tais prodígios? O senhor mesmo, pergunto, já presenciou algum tipo de milagre desta natureza?
Afinal o mesmo Espírito Santo que guiou aqueles iluminados é o mesmo que recebemos em nosso batismo, certo?
Esses fatos ("milagres psiquicos ou psicológicos") que acontecem nas igrejas evangélicas, eu não acredito.
Estou me referindo a milagres físicos, como cura de aleijados, cegos e mudos, vistos a olhos nus. Entendeu?
Veja bem, não estou duvidando de nada, Creio em Jesus, Amo Jesus, e eu mesmo já recebi verdadeiros milagres (graças) de Jesus, mas gostaria de sanar essas minhas dúvidas.
Aguardo suas respostas.
Receba um forte abraço deste seus admirador.
Brito.
RESPOSTA
Muito prezado Dr. José Fialho de Brito,
Salve Maria.
O mundo está tão pervertido que Deus se recusa a fazer os milagres que havia, quando havia fé. Ainda no século XIX, Dom Bosco ressuscitava mortos e curava enfermos com milagres estupendos.
Hoje, não se vêem mais santos e não se vêem mais milagres.
Em Outubro de 1917,
Quando os homens fecham seus corações para Deus, o céu se fecha para os homens não permitindo mais milagres.
Realizemos em nós o milagre da fidelidade em meio a tanta infidelidade.
Um abraço, caro Doutor Fialho.
Escreva-me sempre
In Corde Jesu, semper,