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Livros e educação
PERGUNTA
Nome:
Rodrigo
Enviada em:
01/01/2004
Local:
Tanguá - RJ,
Prezado Prof. Orlando,
é com grande estima que lhe escrevo esta mensagem.
Tive conhecimento de sua página por meio de sites de busca, enquanto estava realizando uma pesquisa sobre o Livro do Flávio Josefo, Antigüidades Judaicas.
Visitando o seu site, tive a oportunidade de ler a pergunta do Sr. Marcelo Henrique, onde em sua resposta vários livros foram citados.
As minhas dúvidas, e até mesmo uma consulta que faço ao Prof., é, senão, onde posso conseguir encontrar tais Títulos mencionados em sua resposta?
Várias pesquisas foram travadas mas todas sem sucesso.
São com essas palavras que lhe peço encarecidamente, se for possível, que me indique onde posso encontrar tais Livros, já que em muitas livrarias virtuais não os encontrei.
Muito grato pela atenção dispensada às minhas palavras, despeço-me com grande estima.
RESPOSTA
Muito prezado Rodrigo, salve Maria !
Como recebo centenas de cartas -- este mês já respondi a mais de 350 -- não me recordo a que livros você se refere. Mande-me, por favor, os títulos dos livros que citei.
Logo mais, publicaremos, no site Montfort, listas de livros mais recomendáveis, em vários assuntos.
O problema será encontrá-los nesse deserto cultural que se extende, cada vez mais, pelo país. Talvez seja mais fácil encontrar água no Saara do que livros bons em nossas pobres livrarias.
E repare que não fui exagerado buscando comparar livros bons em nossas livrarias com as fontes no Saara.
De propósito, deixei de lado a comparação com o impossível: encontrar uma idéia inteligente em nossos políticos.
Infelizmente, nossas livrarias são muito ruins. (Menos más que nossas Câmaras e Assembléias, claro!). É difícil, nelas, encontrar bons livros.
Nas livrarias ditas católicas, então, é pior ainda: nelas só se acham livros de yoga, , hinduísmo, macumba , autores hereges, modernistas, protestantes, quando não as baboseiras de padres moderninhos, pseudo cantores e pseudo teólogos. etc.
É uma tragédia.
Fuja dessas livrarias ditas católicas. Elas são altamente prejudiciais à Fé e ao bom senso.
Caso alguém queira comprar livros bons, é preciso, quase sempre, adquiri-los no exterior, pagando em dólar, e dólar alto. O governo prefere deixar bem elevado o preço dos livros, enquanto o ministro da Cultura se exibe tocando violão.
Graças a Deus ainda não chegamos ao nível do peronismo argentino, partido que lançou, uma vez, o slogan: "Alpargatas si, libros, no!". Por enquanto o slogan nacional parece ser: "Cuíca e novelas sim, livros não".
Graças aos "esforços" educativos do governo do intelectual Fernando Henrique, que exigiu a diminuição da evasão escolar pela aprovação maciça dos alunos -- sem provas nem exames --, alcançamos o estágio da ignorância "letrada".
Agora o governo petista, em nome da igualdade, quer aprovar, nos vestibulares, os que freqüentaram -- não os que estudaram-- em colégios estatais.
Para acabar com os privilégios, se criam novos privilegiados.
Seremos, assim, todos doutores, como o Eça já havia notado, a respeito dos brasileiros.
Ah! Que o bom senso dos analfabetos seja preservado dos títulos doutorais distribuídos a rodo, e que ele não chegue, jamais, ao nível desses pseudo letrados leitores de Paulo Coelho e das poesias do acadêmico Sarney.
Te rogamus, audi nos,
Como recebo centenas de cartas -- este mês já respondi a mais de 350 -- não me recordo a que livros você se refere. Mande-me, por favor, os títulos dos livros que citei.
Logo mais, publicaremos, no site Montfort, listas de livros mais recomendáveis, em vários assuntos.
O problema será encontrá-los nesse deserto cultural que se extende, cada vez mais, pelo país. Talvez seja mais fácil encontrar água no Saara do que livros bons em nossas pobres livrarias.
E repare que não fui exagerado buscando comparar livros bons em nossas livrarias com as fontes no Saara.
De propósito, deixei de lado a comparação com o impossível: encontrar uma idéia inteligente em nossos políticos.
Infelizmente, nossas livrarias são muito ruins. (Menos más que nossas Câmaras e Assembléias, claro!). É difícil, nelas, encontrar bons livros.
Nas livrarias ditas católicas, então, é pior ainda: nelas só se acham livros de yoga, , hinduísmo, macumba , autores hereges, modernistas, protestantes, quando não as baboseiras de padres moderninhos, pseudo cantores e pseudo teólogos. etc.
É uma tragédia.
Fuja dessas livrarias ditas católicas. Elas são altamente prejudiciais à Fé e ao bom senso.
Caso alguém queira comprar livros bons, é preciso, quase sempre, adquiri-los no exterior, pagando em dólar, e dólar alto. O governo prefere deixar bem elevado o preço dos livros, enquanto o ministro da Cultura se exibe tocando violão.
Graças a Deus ainda não chegamos ao nível do peronismo argentino, partido que lançou, uma vez, o slogan: "Alpargatas si, libros, no!". Por enquanto o slogan nacional parece ser: "Cuíca e novelas sim, livros não".
Graças aos "esforços" educativos do governo do intelectual Fernando Henrique, que exigiu a diminuição da evasão escolar pela aprovação maciça dos alunos -- sem provas nem exames --, alcançamos o estágio da ignorância "letrada".
Agora o governo petista, em nome da igualdade, quer aprovar, nos vestibulares, os que freqüentaram -- não os que estudaram-- em colégios estatais.
Para acabar com os privilégios, se criam novos privilegiados.
Seremos, assim, todos doutores, como o Eça já havia notado, a respeito dos brasileiros.
Ah! Que o bom senso dos analfabetos seja preservado dos títulos doutorais distribuídos a rodo, e que ele não chegue, jamais, ao nível desses pseudo letrados leitores de Paulo Coelho e das poesias do acadêmico Sarney.
Te rogamus, audi nos,
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.