Neocatecumenato

Kiko Arguello: um herege ontem, hoje e talvez sempre
PERGUNTA
Nome:
Carlos Felipe dos Santos E Silva
Enviada em:
11/03/2007
Local:
Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Prezados irmãos da Montfort,

Salve Maria!

Esta semana estava estudando as cartas a respeito do Neo Catecumenato no site e, por coincidência, no boletim da Zenit desta semana aparece o sr. Kiko Arguello defendendo a irracionalidade da fé. O mais irônico é que este pronunciamento foi dado no dia de Santo Tomás.

Para aqueles que ainda tem dúvida da catolicidade deste movimento, ouçamos o que disse seu fundador.

Em Jesus e Maria,

Felipe.




Kiko Arguello: «Fé é encontro»


BARCELONA, quinta-feira, 8 de março de 2007 (ZENIT.org).- «A beleza salvará o mundo», assegurou Kiko Arguello, iniciador do Caminho Neocatecumenal, ao proferir uma conferência na Universidade Abade Oliba CEU, de Barcelona.

Kiko Arguello iniciou sua conferência, oferecida por ocasião da celebração da Festividade de São Tomás de Aquino, que aconteceu em 28 de janeiro, explicando o nascimento do Caminho Neocatecumenal.

Revelou que, sendo jovem, buscou a resposta ao problema da injustiça como ateu na filosofia, na arte e nas pessoas, e chegou à conclusão, lendo Sartre, de que «tudo é absurdo» e tentou «viver com coerência essa realidade», mergulhando em um sem-sentido que o levou à sua pintura.

Arguello recordou que naquela época ganhou o prêmio nacional de pintura e se propôs se queria «viver para pintar e pintar para se famoso» e entendeu que aquilo «não me oferecia nada».

Afirmou que não entendia como as pessoas podiam viver sem responder essas perguntas existenciais» e acrescentou que o filósofo Henri Bergson lhe deu uma luz quando diz que «a intuição é um meio de conhecimento».

Finalmente, o pintor revelou que «um dia comecei a chorar porque percebi que era um homem condenado à morte e pedi ajuda. Ao fazê-lo, tive um encontro com Deus e com a fé. Nesse momento constatei que a fé é um encontro».

Arguello explicou que

«A CRENÇA EM DEUS NÃO É UMA QUESTÃO RACIONAL, MAS UM ENCONTRO COM O ESPÍRITO NO FUNDO DE SI MESMO». O ex-pintor afirmou que «quando tive esse encontro, pensei que não se podia pregar na atualidade como o faziam os apóstolos, ainda que uma experiência me fez entender que os apóstolos não pregavam coisas abstratas, mas simples e palpáveis», e finalmente afirmou: «Dessa e outras experiências nasceu o Caminho Neocatecumenal.

O pregador explicou o título de sua conferência, dizendo que, «em Dostoievski, a beleza que salva o mundo é Cristo e, para o povo de Israel, a beleza que salva o mundo é que cegos vejam e os coxos andem».

O iniciador do Caminho disse que «a Europa caminha rumo à solidão das pessoas, à desestruturação familiar e à secularização» e acrescentou que a sociedade atual «só têm a eutanásia como resposta ante a dor e o sofrimento». O pregador comentou o paradoxo de que o homem «está condenado a viver tudo para si mesmo e estamos obrigados a oferecer tudo a nós mesmos».

Arguello também explicou que «o homem está feito para amar e quem não o faz chega um momento que não suporta mais não fazê-lo e se vê prestes ao suicídio: o homem está feito para amar». Também acrescentou que «Cristo nos tirou a morte de dentro de nós porque ele morreu e ressuscitou». Finalmente, fez um chamado ao auditório perguntando se «é verdade que se pode amar o inimigo ou somos burgueses de domingo?», e concluiu afirmando que «Deus nos deu a vida eterna gratuitamente».

ZP07030822
RESPOSTA

Muito prezado Carlos,
Salve Maria.

     Kiko é um herege imanentista e anti racional. Portanto um modernista. De católico ele não tem nada.
     Só em tempos dominados pelo ecumenismo relativista um homem como esse pode ser mantido na direção de um movimento que se apresenta como católico e que, na verdade, é uma seita herética.
     Obrigado pela colaboração. Receba meu abraço amigo.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli