Doutrina
Interesse em ser "ministro` da Eucaristia
PERGUNTA
RESPOSTA
Data | 30.12.2008 |
O único ministro da Eucaristia é o sacerdote. Um leigo só pode distribuir a comunhão em ocasiões extremamnete particulares, por exemplo, antes de uma batalha, quando o sacerdote não tem absolutamente tempo de dar a comunhão a todos os combatentes.
Depois do Concílio Vaticano II, se inventaram os "ministros" da Eucaristia, "ministros" da palavra, para igualar os leigos aos sacerdotes. Era a igualdade da Revolução Francesa posta na Igreja. No Vaticano II, se procurou igualar o Papa aos Bispos pela Colegialidade dizendo que Cristo deu o poder ao colégio dos Bispos e não a Pedro. Esse foi a heresia de Febronius repetida pelo Concílio Vaticano II. Procurou-se igualar os padres aos Bispos e os leigos aos padres.
Depois do Concílio, os padres procuraram se laicizar, vestindo-se como leigos, deixando de usar batina, adotando costumes laicos, indo ao cinema, bailes boites e praias, querendo acabar com o celibato, querendo casar e ter sogra. Soube de um padre, no interior de São Paulo, que tinha pizzaria e transportadora... Faliu!
E certos Bispos os imitaram. Soube de um Bispo que anda por aí de motocicleta Harley Davidson.
E os leigos foram “promovidos” a leitores da Bíblia, na Missa, a fazer sermão, a dar a comunhão, a realizar uma tal “Celebração da Palavra” que nunca houve na Igreja.
Ora, se os leigos podem fazer tudo isso, surge naturalmente a pergunta: “ Para que ser padre?”
Daí a queda impressionante de vocações sacerdotais.
Portanto, se você quer ajudar a Santa Igreja, não queira ser ministro de nada. Se você quiser fazer algo mais na Igreja seja sacerdote. Se quiser se manter como leigo, seja leigo. Não seja uma espécie de esboço ou “caricatura” de sacerdote.
Que Deus lhe dê um santo ano novo
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli