Doutrina
Subsídio doutrinal da CNBB (CEPAD) para a fé na evolução
PERGUNTA
Nome:
Gederson Falcometa Zagnoli Pinheiro
Enviada em:
13/10/2008
Local:
Belo horizonte - MG, Brasil
Religião:
Católica
Idade:
26 anos
Escolaridade:
2.o grau incompleto
Profissão:
Digitador
O site da Comissão Episcopal Pastoral para a doutrina da fé, disponibiliza um subsídio intitulado "A teologia moral em meio a evolução histórica" ( http://www.cnbb.org.br/ns/modules/mastop_publish//?tac=Doutrina_da_F%E9 ) que nada mais é do que a fé na evolução.
O título em si mesmo, parte do pressuposto modernista da evolução do dogma. O conteúdo, como é de se esperar, esta repleto das expressões ambigüas que caracterizaram o CVII. Vejam vocês algumas frases:
O título em si mesmo, parte do pressuposto modernista da evolução do dogma. O conteúdo, como é de se esperar, esta repleto das expressões ambigüas que caracterizaram o CVII. Vejam vocês algumas frases:
"Nesse estudo que ora se apresenta, torna-se necessário adquirir um conceito claro de ethos, ponto de apoio de toda moralidade. "É o ser humano na busca da sua identidade, exprimida entre o ser e o vir-a-ser". É importante a análise desse "ser" e desse "vir-a-ser" dentro da Teologia Moral. Até que ponto e por que ela evolui e está evoluindo? Onde é que nos encontramos nessa evolução?
Essa mesma evolução histórica leva ao questionamento das própias normas morais. Como conjugar aí tempo e eternidade? Como verbalizar a inesgotável riqueza dos planos de DEUS?
Os Bispos e demais agentes de pastoral encontrarão nesse estudo pistas que os possam auxiliar em meios às perplexidades que sempre de novo, e hoje mais do que nunca, se apresentam no campo da ação pastoral.
A CED agradece a colaboração dos moralistas que, com sua disponibilidade tornaram visível mais esse serviço ao nosso episcopado.
Comissão Episcopal de Doutrina
Brasília, 28 de fevereiro de 1991" A teologia moral em meio a evolução histórica
Essa mesma evolução histórica leva ao questionamento das própias normas morais. Como conjugar aí tempo e eternidade? Como verbalizar a inesgotável riqueza dos planos de DEUS?
Os Bispos e demais agentes de pastoral encontrarão nesse estudo pistas que os possam auxiliar em meios às perplexidades que sempre de novo, e hoje mais do que nunca, se apresentam no campo da ação pastoral.
A CED agradece a colaboração dos moralistas que, com sua disponibilidade tornaram visível mais esse serviço ao nosso episcopado.
Comissão Episcopal de Doutrina
Brasília, 28 de fevereiro de 1991" A teologia moral em meio a evolução histórica
Isto é apenas a ponta do iceberg. Em alguns trechos do livro lê-se expressões imprecisas sobre a natureza humana de Cristo, como por exemplo:
"... para quem é cristão, o humanum assumiu sua forma concreta nas palavras e posicionamentos de Jesus Cristo"
Então Cristo, é o homem que se fez DEUS e não o DEUS que se fez homem?
E não parão por ai, chegam até mesmo a colocar a evolução como pressuposto da fé Cristã, como pode se ler:
"Responder aos apelos de DEUS em Jesus Cristo, coloca os seres humanos na condição de aprendizes, e nunca na posição de mestres consumados"
Veja que absurdo, se Cristo não consumou os apóstolos, como mestres da fé, por que enviou-os para ensinar? Se sempre estamos a aprender sem nunca chegar ao conhecimento da verdade, como poderemos ser livres se o própio Cristo disse que seríamos livres pelo conhecimento da verdade?
Recomendo a leitura do livreto para um melhor juízo. Eu quero estar errado, como quero estar cego. Não dá para acreditar nisso... não dá...
RESPOSTA
Muito prezado Gederson,
Salve Maria.
Muito obrigado por sua informação. Vou ler esse livro que foi publicado nas Paulinas. Seu pequeno comentário já mostra quão modernista é esse trabalho publicado pela CNBB.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli