Cartas

Doutrina

Concílio de Trento contra os abusos dos ´Ministros da Eucaristia`
PERGUNTA
Nome:
Danubia
Enviada em:
31/07/2007
Local:
Milford - MA, EUA
Religião:
Católica
Ei, Prof. Orlando Fideli!!!

Gostaria de afirmar, primeiramente, que gosto muito deste site; e que este site faz parte da minha leitura diaria... Tenho aprendido muito com vcs da Montfort...
(...)

Eu estava lendo o documento do Concilio Ecumenico de Trento, e no capitulo 8 diz assim: 

"O uso deste admiravel sacramento (Eucaristia) - 881. (...) Na comunhao sacramental sempre foi costume na Igreja de Deus receberem os leigos a comunhao das maos do sacerdote. (...) Com razao e justica se deve conservar este costume proveniente da Tradicao apostolica."

Entao eu lhe pergunto: por que sao ordenados ministros ordinarios da Eucaristia??? Quando foram ordenados os primeiros ministros??? Onde isto aconteceu pela primeira vez??? De quem foi a decisao??? Qual eh a opiniao do Vaticano em relacao a isto???
Sao muitas as minhas perguntas... mas espero que o senhor tenha a oportunidade de responde-las!

Um abraco...
Salve Maria, mae de Jesus!

(Nota: Nao acentuei as palavras porque meu teclado eh americano!!!)
RESPOSTA

Muito prezada Danubia,
Salve Maria.
 
     Com prazer lhe respondo. 
     Ministro da Eucaristia propriamente é o sacerdote e nunca um leigo. Esse abuso de permitir que leigos distribuam a hóstia consagarda e chamá-los de ministro da Eucaristia foi um abuso nascido depois do Concílio Vaticano II. Ainda recentemente a Santa Sé determinou que esse título fosse mudado para ministro extraordinário da comunhão.
     E isso só pode existir em situações excepcionais, porque, normalmente, é o Padre apenas que deve dar a comunhão.
     O texto que você cita do Concílio de Trento mostra bem como o que se faz hoje é abusivo.
     Vejo que você é de Massachussets. Por acaso, você não participu de alguma palestra minha em Boston?  Estou para ir lá dar palestras, e me seria grato encontrá-la entre meus ouvintes em palestras que darei lá ainda neste ano. 

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli