Doutrina
Controle de natalidade
PERGUNTA
Nome:
Maycon Antonio Moreira
Enviada em:
22/12/2006
Local:
Barbacena - MG, Brasil
Religião:
Católica
Escolaridade:
Superior incompleto
Profissão:
Militar
Bom Dia Senhores do Site Montfort
Primeiramente gostaria novamente de parabeniza-los por este belo trabalho de evangelização. Que Deus sempre vos dê força para continuar a ensinar as pessoas a verdade sobre a unica Igreja de Cristo.
Agora gostaria de tirar uma dúvida. Lendo uma noticia neste site, "Papa é favorável ao aumento da taxa de natalidade" , me pareceu que o conteudo da mesma não está em conformidade com a resposta dada pelo Sr.Orlando Fedeli a mensagem da Sra.Clarisse, que trata deste mesmo tema, em especial ao uso da tabelinha.
Se estiver errado por favor me corrijam e se puderem, gostaria de saber mais sobre como deve ser o relacionamento íntimo de um casal verdadeiramente cristão.
Desde já agradeço a atenção, e peço desculpas por incomodá-los mais uma vez.
Respeitosamente;
Maycon
RESPOSTA
Prezado Maycon,
Salve Maria!
Muito útil sua pergunta, porque nos permite tratar desse tema novamente, você mesmo nos fornecendo os argumentos!
A palavra do Papa - uma novidade de quarenta anos para cá! - no texto que você citou, está bem resumida na sua última frase:
"Bento XVI também insistiu na necessidade de "segurança, estabilidade e força de uma família numerosa"".
"Bento XVI também insistiu na necessidade de "segurança, estabilidade e força de uma família numerosa"".
Ora, a Encíclica Humanae Vitae, infelizmente, representou um grande incentivo ao controle da natalidade - ainda que com métodos naturais, e condenando os métodos artificiais. Durante todo o pontificado de João Paulo II - por exemplo, em sua encíclica contra o aborto Evangelium Vitae, essa orientação, chamada de paternidade responsável foi mantida. Ora, o que se vê, como conseqüência dela, é uma DIMINUIÇÃO ABSURDA DA PATERNIDADE, REDUZIDA TAMBÉM NOS MEIOS CATÓLICOS À IRRESPONSABILIDADE DA OPÇÃO PELO FILHO ÚNICO OU NO MÁXIMO POR DOIS FILHOS.
Oficialmente à base dos chamados métodos naturais. Na verdade, garantida pelo aconselhamento descarado por parte dos padres, de todos os métodos que existem por aí - conheço inúmeros casos do que eu estou falando!
O que está errado nessa orientação é, antes de mais nada, PROPOR COMO IDEAL TER POUCOS OU POUQUÍSSIMOS FILHOS!!!
Os filhos são o primeiro bem do casamento - ensina a doutrina tradicional da Igreja! São uma benção, um dom de Deus, um prêmio!!! Desde quando é razoável ensinar as pessoas a EVITAR os dons de Deus? Você foge ao encontrar um bilhete premiado de loteria???
Portanto, um casal católico deve desejar ardentemente cumprir a missão que a espiritualidade católica sempre lhe propôs: ter muitos filhos e educá-los como católicos fervorosos e combativos! Povoar o céu de santos, como dizia o catecismo tradicional... e a terra de católicos capazes de lutar por sua fé!!!
Ah, "a segurança, estabilidade e força de uma família numerosa", graças a Deus, na Montfort temos a alegria de experimentar isso todos os dias... pois temos ao menos trinta famílias com mais de quatro filhos.
Quanto aos motivos GRAVÍSSIMOS que podem permitir o recurso aos tais métodos naturais, eles são também RARÍSSIMOS... e os métodos pouco eficazes, ao contrário do que se diz em certos meios católicos.
Quanto aos motivos GRAVÍSSIMOS que podem permitir o recurso aos tais métodos naturais, eles são também RARÍSSIMOS... e os métodos pouco eficazes, ao contrário do que se diz em certos meios católicos.
Portanto, a recomendação de Deus ao primeiro casal é ainda a melhor:
"Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra" (Gen, 1,22).
E o ensinamento do Papa nos confirma na mesma orientação!
"Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra" (Gen, 1,22).
E o ensinamento do Papa nos confirma na mesma orientação!
In Corde Jesu,
Lucia Zucchi