Doutrina
Cremação
PERGUNTA
Nome:
Marcos
Enviada em:
03/10/2003
Local:
Porto Alegre - RS,
Religião:
Católica
Recentemente encontrei dentro de uma igreja na minha cidade um panfleto de propaganda de uma empresa que executa a cremação. Intrigado, pesquisei sobre o assunto em um "catecismo" de corte modernista e é ali assegurada a aceitação pelo magistério eclesiástico da prática da cremação.
Gostaria de saber se tal permissão é pós-conciliar e se a doutrina tradicional a condena, já que diante da cremação se poderia levantar objeções, principalmente devido às questões relativas à ressurreição dos corpos nos últimos dias.
Trata-se essa aceitação de uma nova concessão perniciosa para a conservação fé genuína? Ou o equívoco vem da minha parte, e a cremação não implica em desobediência à tradição e a um dos artigos do Credo?
Desde já o meu agradecimento,
VIVA CRISTO!
MARCOS
RESPOSTA
Muito prezado Marcos, salve Maria!
A cremação sempre foi proibida pela Igreja. Quem a praticava eram os pagãos romanos e gregos, e, por isso, ela sempre foi indicativa de paganismo ou de ateísmo. Os ímpios se faziam cremar para significar com isso que eles não acreditavam na ressurreição dos corpos.
Na verdade, a queima do cadáver não impede a ressurreição no último dia do Juízo Final, mas ela era uma forma de os ateus significarem que não acreditavam nem em Deus, nem na ressurreição final. Daí a condenação da cremação.
Se não me equivoco, pois não tenho à mão a data da mudança, foi após as mudanças do Vaticano II que se mudou também a prática da Igreja quanto à cremação. E isso foi um mal, porque ajudou a pensar, erradamente, que a moral mudava.
Portanto, você tem razão em pensar que foi uma mudança perniciosa, embora ela não contradiga diretamente nenhum artigo do Credo, ela pode insinuar uma mudança na Fé. E por isso é má.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.
A cremação sempre foi proibida pela Igreja. Quem a praticava eram os pagãos romanos e gregos, e, por isso, ela sempre foi indicativa de paganismo ou de ateísmo. Os ímpios se faziam cremar para significar com isso que eles não acreditavam na ressurreição dos corpos.
Na verdade, a queima do cadáver não impede a ressurreição no último dia do Juízo Final, mas ela era uma forma de os ateus significarem que não acreditavam nem em Deus, nem na ressurreição final. Daí a condenação da cremação.
Se não me equivoco, pois não tenho à mão a data da mudança, foi após as mudanças do Vaticano II que se mudou também a prática da Igreja quanto à cremação. E isso foi um mal, porque ajudou a pensar, erradamente, que a moral mudava.
Portanto, você tem razão em pensar que foi uma mudança perniciosa, embora ela não contradiga diretamente nenhum artigo do Credo, ela pode insinuar uma mudança na Fé. E por isso é má.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.