Doutrina
Padre muda expressão dita na missa
PERGUNTA
Nome:
Ana
Enviada em:
23/01/2004
Local:
Uberlândia - MG,
Religião:
Católica
Idade:
50 anos
Sr, Orlando Salve Maria!
Tive oportunidade de participar de algumas missas em uma cidade no interior do estado de São Paulo e fiquei muito intrigada com o fato de que os padres não dizem: DEUS TODO PODEROSO, mas sim DEUS TODO AMOROSO.
Pergunto: Esta mudança na maneira de se referir ao Senhor Deus é uma determinação do Vaticano para todos os padres?
O folheto da missa consta DEUS TODO PODEROSO.
Pq. desses padres não se referirem mais a Deus como TODO PODEROSO?
O Sr. tem algo a me dizer acerca disso?
Atenciosamente
Ana Lucia
RESPOSTA
Muito prezada Ana Lúcia, salve Maria!
Infelizmente, depois do Vaticano II e da instituição da Nova Missa, muitos padres se consideram com direito -- o que é bem falso -- de mudar as palavras da Liturgia a seu capricho.
Essa mudança da expressão "Deus todo poderoso", para "Deus todo amoroso" é simplesmente absurda. O padre que faz isso nada estudou sobre teologia e sobre Liturgia.
Esse absurdo é resultante da ignorância teológica e do sentimentalismo romântico que se difundiu no clero.
Na Liturgia, sempre que se vai pedir perdão a Deus se faz referência a sua onipotência.
Por que isso?
Porque o pecado é algo tão imenso, em seu grau de ofensa a Deus, que só um Deus onipotente e infinitamente misericordioso é capaz de perdoá-lo. Lembra-se, então, a onipotência divina, para que o homem tenha mais confiança na obtenção do perdão divino.
É claro que Deus é Amor infinito. Mas Deus não é sentimento infinito.
Hoje, fala-se de amor em sentido sempre sentimental, quando não sensual. Esses padres, normalmente, julgam que amar é sentimento. Ora, Deus não tem sentimento.
Amar é querer bem. Amar é um ato da vontade. Deus nos ama, porque nos quer o bem infinito, que é Ele mesmo. Deus nos ama, porque nos quer dar o céu, felicidade infinita que consiste na união santa com Ele, vivendo para sempre em nossas almas.
Rezemos para que Deus nos conceda santos e sábios sacerdotes que anunciem o seu Evangelho "digne et competenter", digna e competentemente como se dizia na Missa antiga, e não de modo tantas vezes chocarreiro e ignorante como se vê, infelizmente, em tantas Missas Novas.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.
Infelizmente, depois do Vaticano II e da instituição da Nova Missa, muitos padres se consideram com direito -- o que é bem falso -- de mudar as palavras da Liturgia a seu capricho.
Essa mudança da expressão "Deus todo poderoso", para "Deus todo amoroso" é simplesmente absurda. O padre que faz isso nada estudou sobre teologia e sobre Liturgia.
Esse absurdo é resultante da ignorância teológica e do sentimentalismo romântico que se difundiu no clero.
Na Liturgia, sempre que se vai pedir perdão a Deus se faz referência a sua onipotência.
Por que isso?
Porque o pecado é algo tão imenso, em seu grau de ofensa a Deus, que só um Deus onipotente e infinitamente misericordioso é capaz de perdoá-lo. Lembra-se, então, a onipotência divina, para que o homem tenha mais confiança na obtenção do perdão divino.
É claro que Deus é Amor infinito. Mas Deus não é sentimento infinito.
Hoje, fala-se de amor em sentido sempre sentimental, quando não sensual. Esses padres, normalmente, julgam que amar é sentimento. Ora, Deus não tem sentimento.
Amar é querer bem. Amar é um ato da vontade. Deus nos ama, porque nos quer o bem infinito, que é Ele mesmo. Deus nos ama, porque nos quer dar o céu, felicidade infinita que consiste na união santa com Ele, vivendo para sempre em nossas almas.
Rezemos para que Deus nos conceda santos e sábios sacerdotes que anunciem o seu Evangelho "digne et competenter", digna e competentemente como se dizia na Missa antiga, e não de modo tantas vezes chocarreiro e ignorante como se vê, infelizmente, em tantas Missas Novas.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.