Ciência e Fé
Achados de fósseis intermediários evidenciam a evolução
PERGUNTA
Nome:
Marcelo Tavares
Enviada em:
16/03/2006
Local:
Fortaleza - CE, Brasil
encontrei no site TERRA, uma reportagem sobre a existência de fósseis intermediários
gostaría de tirar dúvida do assunto. leia
A descoberta de esqueletos de baleias evidencia a evolução da espécie de animal semi-aquático com pés para o ser aquático que conhecemos hoje, descendentes dos Basilosaurus. A teoria está baseada na descoberta de mais de 400 fósseis de mais de 40 milhões de anos achados enterrados na areais no Vale das Baleias, na reserva natural de Wadi Hitan, a 200 quilômetros do Cairo.
Especialistas acreditam, incluindo Iyad Zalmout, um paleontólogo jordaniano da Universidade de Michigan que trabalha no local, que a mudança climática fez a comida terrestre se escassear, forçando os animais a evoluir e adaptar-se ao meio aquático
endereço:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI523569-EI319,00.html
Sds,
Marcelo
RESPOSTA
Prezado Marcelo, salve Maria!
Sempre que a midia fala em fósseis intermediários deve-se atentar à maneira como a notícia é redigida. A imprensa se move por ideologias, dimensionando a elas a composição sobre o evento.
Repare como se põe que a evoluçao é evidenciada pela descoberta de fósseis de um animal semi-aquático com pés. Supondo que, de fato, fossem encontrados grandes mamíferos marinhos com estruturas ósseas que sustentassem o peso do animal em ambiente terrestre, eu pergunto: onde está a evidência de evoluçao? A evolução das espécies se tornaria visível a partir da descoberta desses fósseis?
O primeiro problema é este, de manipulaçao de idéias.
O segundo é que o tal Basilosaurus jamais é um mamífero marinho com pés, como se lê na notícia. Os esquemas feitos a partir do fóssil encontrado no Egito mostram um animal de corpo longo, como o de uma baleia, com um par de ossículos traseiros que provavelmente sustentavam estruturas como nadadeiras. Os “pés” do “animal semi-aquático” são fantasias do jornalista.
Os Basilosaurus são “archaeocetes”, ou antigos cetáceos, do período Eoceno. Seus fósseis foram encontrados no deserto do Saara, o que é uma prova de que ali já houve aguas marinhas. Seu nome foi uma infeliz escolha do seu descobridor, no final do seculo XIX, que o considerou como um grande réptil (basilo = réptil). Nunca se encontrou um fóssil completo desse animal, antes dessa descoberta noticiada pela agência EFE e, depois, por toda a imprensa.
Até o momento, o Basilosaurus foi considerado um “elo” evolutivo entre os mamíiferos marinhos e os terrestre, pois, para a teoria da Evoluçao, é um grande entrave explicar como os mamíiferos retornaram para o mar, pois há uma série de mudanças fisiológicas e estruturais envolvidas em seres extremamente complexos como os mamíferos superiores.
A partir da primeira descoberta do Basilosaurus, foram feitas diversos desenhos esquemáticos do animal, passando facilmente para a fantasia, cuja intenção é iludir os leitores sobre a existência de uma baleia com pés, que subia rochedos e voltava para o mar para caçar.
Para mostrar como a imprensa usa das noticias em favor de uma ideologia, para iludir os incautos, no mesmo local onde se lê a descoberta dos “animais semi-aquáticos com pés”, se vê a manchete: “Fóssil de dinossauro questiona advento das penas”. Tal reportagem versa sobre um fóssil de réptil descoberto na Alemanha, pertencente à familia dos répteis considerados “com penas”, ou seja, uma “evidência da evoluçao das aves”. Porém, esse réptil, para desconforto dos paleontólogos evolucionistas, não apresenta resquício ou sinal algum de penas, ainda que o animal esteja muito bem conservado. Ou seja, “a descoberta mostra que a obtenção de penas foi um processo muito mais complexo do que se pensava”, como argumentam os autores do trabalho Ursula Goehlich, da Universidade de Munique, e Luis Chiappe, do Instituto Dinossauro de Los Angeles (http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI920250-EI319,00.html).
A expressão “fóssil intermediario” é extremamente controversa, pois se pensa que se trata de um grupo de seres vivos que compartilha características de outros dois grupos, supostamente derivados e primitivos. Porém, interessaria para os evolucionistas encontrar uma série gradual de fósseis que evidenciassem uma mudança profunda. Isso deveria, em teoria, ser abundante. Ocorre, para desespero dos evolucionistas, que tal situação é simplesmente ausente. Essa lacuna fóssil fez com que o paleontólogo Colin Patterson, do Museu Britânico de História Natural, passasse de defensor de Darwin para crítico contumaz...
Contudo, ouso fazer uma “profecia”, para tristeza do ensino de Ciências no mundo: os livros didáticos que ainda não incluiram, incluirão um fantástico desenho de uma baleia quadrúpede de 18 metros passeando sobre ilhotas de pedras: evidências da evoluçao!
No Coração de Maria Santíssima,
Fábio Vanini
Sempre que a midia fala em fósseis intermediários deve-se atentar à maneira como a notícia é redigida. A imprensa se move por ideologias, dimensionando a elas a composição sobre o evento.
Repare como se põe que a evoluçao é evidenciada pela descoberta de fósseis de um animal semi-aquático com pés. Supondo que, de fato, fossem encontrados grandes mamíferos marinhos com estruturas ósseas que sustentassem o peso do animal em ambiente terrestre, eu pergunto: onde está a evidência de evoluçao? A evolução das espécies se tornaria visível a partir da descoberta desses fósseis?
O primeiro problema é este, de manipulaçao de idéias.
O segundo é que o tal Basilosaurus jamais é um mamífero marinho com pés, como se lê na notícia. Os esquemas feitos a partir do fóssil encontrado no Egito mostram um animal de corpo longo, como o de uma baleia, com um par de ossículos traseiros que provavelmente sustentavam estruturas como nadadeiras. Os “pés” do “animal semi-aquático” são fantasias do jornalista.
Os Basilosaurus são “archaeocetes”, ou antigos cetáceos, do período Eoceno. Seus fósseis foram encontrados no deserto do Saara, o que é uma prova de que ali já houve aguas marinhas. Seu nome foi uma infeliz escolha do seu descobridor, no final do seculo XIX, que o considerou como um grande réptil (basilo = réptil). Nunca se encontrou um fóssil completo desse animal, antes dessa descoberta noticiada pela agência EFE e, depois, por toda a imprensa.
Até o momento, o Basilosaurus foi considerado um “elo” evolutivo entre os mamíiferos marinhos e os terrestre, pois, para a teoria da Evoluçao, é um grande entrave explicar como os mamíiferos retornaram para o mar, pois há uma série de mudanças fisiológicas e estruturais envolvidas em seres extremamente complexos como os mamíferos superiores.
A partir da primeira descoberta do Basilosaurus, foram feitas diversos desenhos esquemáticos do animal, passando facilmente para a fantasia, cuja intenção é iludir os leitores sobre a existência de uma baleia com pés, que subia rochedos e voltava para o mar para caçar.
Para mostrar como a imprensa usa das noticias em favor de uma ideologia, para iludir os incautos, no mesmo local onde se lê a descoberta dos “animais semi-aquáticos com pés”, se vê a manchete: “Fóssil de dinossauro questiona advento das penas”. Tal reportagem versa sobre um fóssil de réptil descoberto na Alemanha, pertencente à familia dos répteis considerados “com penas”, ou seja, uma “evidência da evoluçao das aves”. Porém, esse réptil, para desconforto dos paleontólogos evolucionistas, não apresenta resquício ou sinal algum de penas, ainda que o animal esteja muito bem conservado. Ou seja, “a descoberta mostra que a obtenção de penas foi um processo muito mais complexo do que se pensava”, como argumentam os autores do trabalho Ursula Goehlich, da Universidade de Munique, e Luis Chiappe, do Instituto Dinossauro de Los Angeles (http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI920250-EI319,00.html).
A expressão “fóssil intermediario” é extremamente controversa, pois se pensa que se trata de um grupo de seres vivos que compartilha características de outros dois grupos, supostamente derivados e primitivos. Porém, interessaria para os evolucionistas encontrar uma série gradual de fósseis que evidenciassem uma mudança profunda. Isso deveria, em teoria, ser abundante. Ocorre, para desespero dos evolucionistas, que tal situação é simplesmente ausente. Essa lacuna fóssil fez com que o paleontólogo Colin Patterson, do Museu Britânico de História Natural, passasse de defensor de Darwin para crítico contumaz...
Contudo, ouso fazer uma “profecia”, para tristeza do ensino de Ciências no mundo: os livros didáticos que ainda não incluiram, incluirão um fantástico desenho de uma baleia quadrúpede de 18 metros passeando sobre ilhotas de pedras: evidências da evoluçao!
No Coração de Maria Santíssima,
Fábio Vanini