Ciência e Fé

O que fazer com os embriões congelados?
PERGUNTA
Nome:
Othon
Enviada em:
01/03/2005
Local:
Fortaleza - CE,
Religião:
Católica
Escolaridade:
Superior em andamento
Profissão:
Estudante

Caros irmãos do site Montfort, paz e bem!

É verdade que a utilização de células-tronco de embriões é contra a vida, e que não é eficaz para tratar das doenças que se há esperança de cura.

Ora, sou contral a utilização desses embriões, pois se tratam de vidas humanas. Mas lendo uma notícia sobre o encaminhamento da votação da matança indiscriminada de embriões, tive uma dúvida: qual será o destino dos embriões congelados?

E o que fazer com estes embriões congelados?

Minha intenção não é provocar ou caluniar nenhum de vós, mas esta dúvida surgiu diante deste fato.

Que Deus possa recompensá-los por defenderem a vida de inocentes.
RESPOSTA

Prezado Othon, salve Maria!
 
Obrigado por sua consulta e confiança em nosso trabalho.
 
A legislação atual que trata da chamada ‘Reprodução medicamente assistida’ segue uma Resolução do Conselho Federal de Medicina, a qual determina que os embriões excedentes do processo de fertilização ‘in vitro’ sejam armazenados, ou criopreservados, indefinidamente até que os pais desejem fazer nova tentativa de gestação ou coloquem à disposição para doação a casais com problemas de fertilidade (RESOLUÇÃO CFM nº 1.358/92).
 
Dessa forma, não existe destino mais apropriado e nobre – o único, na verdade – para se dar aos embriões congelados que aquele para o qual foram gerados, ou seja, serem implantados num útero para que dele obtenham a proteção e o alimento necessários para o seu desenvolvimento.
 
Recentemente, uma clínica de reprodução assistida na Espanha colocou 1700 embriões congelados à disposição de casais que os quisessem adotá-los.
 
Se quiser, poderá obter maiores informações no site do Núcleo de Ética em Pesquisa (www.nep.org.br), uma organização que reúne cientistas visando esclarecer as pessoas sobre essa e outras questões relativas à defesa da vida.
 
Um abraço.
 
Coração Sacratíssimo de Jesus, tende piedade de nós!
 
Rogério Pazetti