Ciência e Fé
Extraterrestres
PERGUNTA
Nome:
Diogo
Enviada em:
21/09/2003
Local:
Pereira Barreto - SP, Brasil
Religião:
Católica
Idade:
20 anos
Escolaridade:
Superior em andamento
Prezados senhores,
Salve Maria!
Já uma vez os parabenizei pelo excelente apostolado apologético que desenvolvem na internet, a cada atualização do site é fortalecida minha admiração por essa associação, renovo minhas parabenizações.
Gostaria que tratassem no site, ou ao menos numa resposta a essa mensagem, sobre o tema de vidas inteligentes fora da Terra, isso por que - apesar de considerar a parafernália "ufológica" um tanto vaga - estive vendo em alguns sites pesquisas de pessoas sérias que reúnem o que eles dizem ser "indícios" da presença extraterrestre no nosso planeta.
Há nessas pesquisas coisas realmente intrigantes, o que pensam sobre isso? Qual a implicação disso para a Fé?
Caso seja possível peço, por gentileza, que me mandem os pareceres do Prof. Orlando Fedeli e do Fábio Vanini ou de algum especialista na matéria (se houver algum na associação).
Desde já agradecido, Seu irmão na Fé...
Diogo
RESPOSTA
Muito prezado Diogo, salve Maria!
Muito obrigado por seus elogios a nossos trabalhos no site Montfort. Peço-lhe que reze a Deus Nosso Senhor que nos dê os meios e as forças para continuar esse combate em prol da Igreja Católica Apostólica Romana, a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Meu caro Diogo, se você pesquisar no site Montfort meu trabalho sobre as Utopias, você verá que, em épocas de crise, é muito comum, os homens sonharem com civilizações longínquas e perfeitas, das quais eles esperariam socorro, ou nelas buscariam refúgio.
Os antigos gregos falavam da Atlântida. Nos tempos do Renascimento, se falou da ilha da Utopia, no novo continente americano. No século XVIII, falou-se da terra dos severambos. Em 1931, às vésperas da Segunda guerra mundial -- e com medo dela -- se falou do Shangri-Lá, vale perdido e edênico, no Himalaia.
Hoje, como todos os rincões da Terra já estão conhecidos, se coloca a ilha da Utopia em astros longínquos.
Ora, esse desejo da existência de uma civilização desconhecida e salvadora é fruto de épocas de decadência, nos quais os homens, não tendo coragem de enfrentar os seus problemas, buscam remédio salvador e fácil, em civilizações imaginárias.
Nenhum planeta do sistema solar oferece as condições físicas necessárias para a vida.
É claro que locutores de rádio que tem imaginosamnete soluções para tudo, dirão de seres vivos diferentes dos conhecidos, que viveriam nesses planetas inóspitos para nós.
Isso é uma balela.
Qualquer tipo de vida exige certos limites de temperatura, máxima e mínima.
Seria possível existir um outro astro com condições físicas semelhantes às da Terra?
Possível é. Mas esse planeta desconhecido estaria a uma distância tão imensa que é impossível ir até lá ou eles, se existirem, vir até aqui.
Tudo isso é puro sonho de quem não quer enfrentar a realidade. Do ponto de vista da Fé, não haveria nenhum problema, caso existissem seres racionais em outros astros. Esses seres estariam na mesma situação dos indígenas da América, antes da descoberta de Colombo. Caso esses seres humanos tivessem praticado um pecado, os méritos infinitos de Cristo se aplicariam a eles também.
Perguntará algum leitor fascinado por filmes de ET"s: "se eles forem movidos a pilhas elétricas ?".
Nesse caso, eles não serão homens, e estarão na mesma situação de um carrinho de autorama.
Em suma meu caro Diogo, não perca tempo com extra-terrestres, quando quem dá trabalho são os seres muito terrestres e muito pedestres.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.
Muito obrigado por seus elogios a nossos trabalhos no site Montfort. Peço-lhe que reze a Deus Nosso Senhor que nos dê os meios e as forças para continuar esse combate em prol da Igreja Católica Apostólica Romana, a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Meu caro Diogo, se você pesquisar no site Montfort meu trabalho sobre as Utopias, você verá que, em épocas de crise, é muito comum, os homens sonharem com civilizações longínquas e perfeitas, das quais eles esperariam socorro, ou nelas buscariam refúgio.
Os antigos gregos falavam da Atlântida. Nos tempos do Renascimento, se falou da ilha da Utopia, no novo continente americano. No século XVIII, falou-se da terra dos severambos. Em 1931, às vésperas da Segunda guerra mundial -- e com medo dela -- se falou do Shangri-Lá, vale perdido e edênico, no Himalaia.
Hoje, como todos os rincões da Terra já estão conhecidos, se coloca a ilha da Utopia em astros longínquos.
Ora, esse desejo da existência de uma civilização desconhecida e salvadora é fruto de épocas de decadência, nos quais os homens, não tendo coragem de enfrentar os seus problemas, buscam remédio salvador e fácil, em civilizações imaginárias.
Nenhum planeta do sistema solar oferece as condições físicas necessárias para a vida.
É claro que locutores de rádio que tem imaginosamnete soluções para tudo, dirão de seres vivos diferentes dos conhecidos, que viveriam nesses planetas inóspitos para nós.
Isso é uma balela.
Qualquer tipo de vida exige certos limites de temperatura, máxima e mínima.
Seria possível existir um outro astro com condições físicas semelhantes às da Terra?
Possível é. Mas esse planeta desconhecido estaria a uma distância tão imensa que é impossível ir até lá ou eles, se existirem, vir até aqui.
Tudo isso é puro sonho de quem não quer enfrentar a realidade. Do ponto de vista da Fé, não haveria nenhum problema, caso existissem seres racionais em outros astros. Esses seres estariam na mesma situação dos indígenas da América, antes da descoberta de Colombo. Caso esses seres humanos tivessem praticado um pecado, os méritos infinitos de Cristo se aplicariam a eles também.
Perguntará algum leitor fascinado por filmes de ET"s: "se eles forem movidos a pilhas elétricas ?".
Nesse caso, eles não serão homens, e estarão na mesma situação de um carrinho de autorama.
Em suma meu caro Diogo, não perca tempo com extra-terrestres, quando quem dá trabalho são os seres muito terrestres e muito pedestres.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.