Durante o século XII os ingleses, liderados por Ricardo Coração de Leão, não mediram esforços na tentativa de libertar Jerusalém do domínio mulçumano. Campanha Militar na qual foi investida grande parte da fortuna e da nobreza saxã, na tentativa de deter Saladino de firmar seu domínio na Terra Santa e que ficou conhecida como a Terceira Cruzada.

     Passados 800 anos, no entanto, nota-se que as figuras históricas inverteram seu papel. Explico: são os mulçumanos que agora tentam conquistar as cidades inglesas. Certamente a campanha de dominação atual não é mais militar como de outrora. O tempo e a natalidade serão os responsáveis por dar a vitória para os seguidores de Alá. Pois as famílias europeias não possuem mais filhos e veem sua população envelhecer e tornar-se inofensiva com o passar dos anos. Em contrapartida, as esposas mulçumanas dão a seus maridos uma generosa prole. Como aponta a pesquisa do renomado instituto Pew Research Centre, a expectativa é de que a população mulçumana represente 19% da população do Reino Unido nos próximos 30 anos. 

     No entanto, os ingleses não parecem interessados em defender suas posses como fez outrora Saladino no Oriente Médio. Distribuem-se pelos corredores das escolas e das universidades cartazes felicitando o início do Ramadã. Professores pedem em sala de aula que não se leve comida durante os 40 dias seguintes, em respeito aos mulçumanos presentes, que devem, segundo a lei islâmica, passar o dia solar em jejum. Os ônibus londrinos exibem propagadas divulgando o Islão. Em toda parte, o véu islâmico se faz presente.

     Entretanto, em nome da tolerância modernista, não se critica nem se coloca em dúvida a nocividade da religião maometana.  Afinal, é preciso acolher amavelmente os futuros donos da Europa.

Francisco Oliveira Zucchi