Defesa da Fé
Islamismo: do jeito que o diabo gosta!
PERGUNTA
Caríssimo amigos da Montfort,
Salve Maria
Minhas dúvidas são as seguintes :
1) Por que Deus permitiu o triunfo da peste do islamismo no Oriente Médio e Norte da África? Regiões antes tão cristãs!
2) Como essa seita maluca, fanática e ridícula conseguiu sobreviver até os dias de hoje?
3) Por que o sangue dos mártires cristãos no Oriente Médio e no Norte da África não foram sementes de novos cristãos, como no tempo das perseguições do Império Romano?
4) Por que as Cruzadas não venceram essa seita nefasta?
5) Como um obtuso, fanático e alumbrado que foi esse pseudo-profeta Maomé de lá do interior da Arábia conseguiu espalhar a praga do erro sobre tantas regiões?
6) Eu gostaria de saber se Alá é só um nome para Deus ou esse tal Alá é um deus falso? Pergunto isso por medo de blasfemar contra Deus. Eu acredito mais na segunda tese e quero esse Alá-lá bem longe de mim e de todos nós!
7) Por que os judeus dizem que os muçulmanos são irmãos deles?
E o islamismo é do jeito que o diabo gosta!!!
Por favor, se forem publicar, não publiquem o meu nome nem o meu e-mail, nem cidade, nem estado, nem idade nem nenhum dado. Não estou a fim de ser processado por um muçulmano fanático, pois sou um pobre estudante, nem de sofrer um atentado terrorista e nem estou a fim de ser procurado pela PF acusado de ódio e preconceito contra os muçulmanos ( os adeptos da religião da paz... paz com direito aos homens-bomba, à Al-Qaeda e ao Bin Laden).
Que Deus Onipotente a Santíssima Virgem Imaculada, São José e São Miguel Arcanjo protejam e guardem a Montfort contra todos os seus inimigos, contra os inimigos de Deus e Sua Santa Romana Igreja.
Fiquem na paz!
RESPOSTA
Prezado Amigo, salve Maria!
Apesar de fazer algum tempo que você nos escreveu, é oportuno responder a sua carta porque ela tem questionamentos claros sobre um tema que muitas outros amigos e leitores tem nos perguntado.
O desenvolvimento de falsas religiões, bem como de heresias, não se deve a Deus, mas a maldade do homem que usa mal sua liberdade. Deus nos fez livres para que possamos merecer o prêmio que é o céu e a posse de Deus pela eternidade. Se tal liberdade é usada de forma indevida, por exemplo inventando-se uma nova religião, a culpa não é de Deus, mas da maldade dos homens.
Isso ocorreu no Oriente Médio e norte da África mas também, por exemplo, na Rússia dita ortodoxa que, desprezando pontos fundamentais da sã doutrina, separaram-se de Roma desde o século XI.
Por trás dessas religiões existe sempre uma doutrina de fundo gnóstico que sustenta suas doutrinas, e a sua sobrevivência esta ligada à sede de novidades e do orgulho que faz seguir os próprios caprichos.
O sangue dos mártires sempre foi e continua a ser semente de novos cristãos. Não é porque muitas vezes não percebemos esses frutos que eles nãos existem. Quem sabe se a própria resistência heroica dos cristãos atualmente do Oriente não é um desses frutos? O contínuo aumento das vocações nos seminários tradicionais bem que poderia sê-lo. Outro fruto desse sangue santo pode ser a proliferação da Missa de Sempre em todo mundo, apesar de toda a perseguição feita por aqueles que – aqui também –, usando mal sua autoridade e liberdade, querem destruir tudo aquilo que é mais católico.
As Cruzadas não venceram, ao menos de forma definitiva, o islamismo devido ao egoísmo e à corrupção de muitos dos cruzados a partir da Segunda Cruzada. Elas, no entanto, estão repletas de espetaculares batalhas e gloriosas vitórias onde as intervenções de Deus faz lembrar as batalhas de Josué na conquista da Terra Prometida.
Porém, mais importante do que a vitória militar teria sido a conversão dos maometanos. Isto teria produzido um grande bem para todo o Oriente. Foi o que aconteceu com os bárbaros.
Alá não é nome de Deus. E o deus pregado pelo muçulmanos não é o Deus verdadeiro. É um deus inventado pelos judeus que, no século VII, inventaram essa religião – monoteísta mas contra a Trindade – para nelas arregimentar o povo árabe, parente dos judeus, pois descendente de Ismael, filho de Abraão.
Recomendo para você a leitura do artigo "Maomé - origens do Islamismo". Nele o Professor Orlando demonstra de forma inequívoca as origens do Islamismo, veja este trecho da conclusão do artigo:
"Aminuddin Mohamad, em seu livro, mostra que houve uma profunda influência, e mesmo aliança, de judeus com Maomé, pelo menos no princípio do Islam. Demonstra Aminuddin Mohamad que houve grupos judeus que esperavam, então, o advento do "ultimo Profeta" de Israel, isto é, do Messias judaico.
Inicialmente, "Gênios" judeus examinaram Maomé, e reconheceram nele os sinais de que ele era esse "ultimo Profeta", isto é, o Messias que iria instaurar o Reino Messiânico. Por recomendação desses "gênios" de Israel-- possivelmente rabinos judeus -- as tribos judaicas que viviam em torno de Yaçrib, aliaram-se a Maomé, e lhe deram apoio decisivo.
Os judeus da Arábia cercaram e envolveram Maomé, instruíram-no, influenciaram profundamente a sua doutrina, que reconhecia explicitamente o Antigo Testamento como O Livro de Deus por excelência, deram-lhe apoio religioso, político e militar, contribuindo largamente para a sua vitória. (Em outro trabalho, que redigiremos em breve, veremos a influência judaica no texto do Corão árabe).
Entretanto, logo houve uma crise entre os rabinos judeus e Maomé, embora alguns deles apoiassem Maomé até o fim. Possivelmente, o fato de que Maomé era árabe causou seu repúdio, como Messias, por parte de rabinos mais ortodoxos, que não aceitavam um Messias que não fosse judeu"..
O importante diante dessa questões é fazermos nossa parte. Procurermos ser verdadeiros e sinceros católicos, seguindo em tudo aquilo que a Igreja em seus dois mil anos de história ensinou. A solução para o mundo atual não será diferente daquela que Nosso Senhor propôs e executou, ou seja, a conversão das almas. A conversão das almas uma a uma. Sem grandes eventos de massa, sem missas-show nem falsos líderes, ontem comunistas e hoje supostamente convertidos à alguma seita cristã. Sem nenhum cavaleiro ou rei católico que voltará sabe-se lá de onde. Mas com a conversão das almas. Uma a alma. Com o argumento que convence e a graça de Deus que move.
In Corde Iesu,
André Melo