Defesa da Fé
Jesus quer salvar todos os homens
PERGUNTA
Queridos amigos em Cristo, Salve Maria!
RESPOSTA
Muito prezada Renata,
Salve Maria!
Fico muito feliz por sua carta de desabafo. Permita-me chamá-la de desabafo, pois creio eu que muitos de nós quereríamos dizer as mesmas coisas, em palavras diferentes, porém com o mesmo tom de clamor e de ódio perfeito contra os que torturam nossa alma a cada dia. Faço minhas as suas palavras, assim como sua angústia pelo que nos tortura.
Minha amiga, os homens maus querem sim nos torturar. Amedrontar nossa alma. Fazer de nossas almas, almas covardes e cansadas, sem forças para combater. Almas "anestesiadas", desanimadas, inertes e indiferentes às torturas. E imaginando-se vencedores, eles cogitam nossas pobres almas unidas às deles no combate à Sã Doutrina.
Mas não! Enganam-se aqueles que pensam estar vencendo nossas almas pelo cansaço. Sim, nossas almas estão cansadas. Porém, ainda continuamos lutando, com a humilde força que têm nossas almas-espadas. Nossos inimigos? Não... "não devemos destratá-los", mas tratá-los com firmeza, dureza e rudeza, se preciso for. Corrigindo os errantes e ensinando os ignorantes, caridosamente. E "se o coração deles for duro, e nossas palavras não adiantarem, rezemos por eles". Peçamos a Nossa Senhora que abra os olhos deles para a Verdade e que Ela, nossa guardiã, faça de nossas almas, "almas-espadas", de soldados combatentes, com "argumentos-flechas" que acertam certeiros o contra-argumento herege e mentiroso.
Nosso Senhor ama a todos. Mas nem por isso todos amam a Nosso Senhor. O Amor de Cristo não bastou para converter os hereges. O Amor de Cristo não nos uniu. Somos ingratos. E como podemos ver, minha amiga, nem mesmo dentro da Santa Igreja, imaculada, bastou o amor de Cristo para unir ao Papa esse padre ao qual você se refere, assim como tantos outros que perseguem o Santo Padre.
Como você disse, lamentavelmente existem a apostasia e a infidelidade. São os frutos sempre patentes da luta entre a luz e as trevas, entre o bem e o mal, entre a bandeira de Deus e a bandeira de Lúcifer, entre a Cidade de Deus e a Cidade dos Homens. É por isso que lutamos atrozmente contra as trevas, amando o inimigo como a nós mesmos, e fazendo o possível para salvar sua alma, mesmo que para isso tenhamos que derrotá-lo, caridosamente.
E a você, minha cara Renata, tenho nesta batalha como minha irmã. Agradeço-a por esta sua carta que veio a mim no dia de hoje como um presente de Deus, especialmente no dia de hoje, quando me encontrava enormemente abatida com alguns desgostos. Obrigada por seu desabafo que me fez rezar e desabafar.
Uno-me a você em oração pelo Santo Padre neste um ano de Summorum Pontificum.
Um grande abraço!
In Jesu et Maria, semper
Alinny Amorim