Cartas de Apoio
Carta de apoio de Sacerdote do Canadá
PERGUNTA
Nome:
Pe.
Enviada em:
21/12/2003
Local:
Trois-Rivières -
Caríssimo Professor Fedeli, Salve Maria!
Agradeço-lhe sua resposta à minha carta de trinta de outubro último, bem como suas bondosas palavras a meu respeito.
Nesta sua resposta, o senhor diz esperar que a minha visita à Montfort, quando eu for a São Paulo, aconteça em breve. É o que eu também sinceramente desejo.
Quanto à ocasião da minha próxima ida ao Brasil, aguardo a decisão do Conselho Provincial canadense de nossa Congregação (dos Religiosos de São Vicente de Paulo) para determinar a data da viagem. A este propósito, pelo que entendi, os meses de julho e agosto próximos parecem bem prováveis. Nesta ocasião e em outras sentir-me-ei, de fato, honrado em visitá-lo e em conversar com o senhor.
Aproveito esta mensagem para lhe dizer que, muito embora reconheça a importância da minha presença e do meu trabalho aqui no Canadá, lamento muitíssimo o fato de não poder estar de maneira mais prolongada aí em São Paulo para poder assistir às suas aulas.
Professor, tenho-me lembrado do senhor, da Montfort e de sua luta em defesa da Fé, durante o Santo Sacrifício da Missa, conforme o senhor me pediu.
Aproveito esta ocasião para desejar ao senhor e a todos da Montfort um santo e feliz Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Professor, que Deus continue a abençoá-lo! Que Ele o fortaleça sempre no combate em defesa da Verdade!
In Corde Jesu, semper,
Seu aluno em Trois-Rivières,
Pe. Maurício Martins Netto, s.v.
RESPOSTA
Muito reverendo e estimado Padre Maurício, salve Maria !
Sua caridade e sua gentileza para comigo me confundem. Quem sou eu para tê-lo como aluno, antes deveria tê-lo como mestre. E se não o tenho ainda como meu professor nas ciências religiosas, sua bondade já me obriga a tê-lo como mestre na virtude.
Que Deus lhe pague, Padre, por sua generosidade e por sua humildade.
Depois do Vaticano II, se falou muito em promoção do laicato. Mas, na vida concreta, a frieza e a resistência com que, muitas vezes, um leigo-- verdade que sem maior mérito -- é recebido por parte de certos sacerdotes, por querer ajudar na defesa da Fé, infelizmente são muito grandes. Por isso sua carta chega, para nós da Montfort, como chuva depois de longa seca, como oásis no deserto.
E como é bom, e como faz bem para nossas almas encontrar, enfim, uma voz sacerdotal que se une a nosso combate. Sua carta, Padre, nos vem como a voz do sacerdote que abençoava cruzados, na hora da batalha.
Uma vez li, na Chanson de Roland -- à qual doutrinariamente se devem fazer tantas críticas -- que na hora do combate o Arcebispo Turpin, absolveu, "in articulo mortis", o exército franco, e depois bradou aos cavaleiros genuflexos: "Et par penitence frappez les payens!"
Pois sua voz, por sua carta, nos vem como doce absolvição e forte incentivo a continuar "à frapper les hérétiques".
E como agradecer sua generosa e piedosa lembrança de nosso nome em suas Missas ? Como lhe pagar esse infinito bem ?
Que Deus lhe conceda, Padre, as melhores graças que um sacerdote possa desejar, nesse Natal e no ano que entra. E com a vitória da Santa Igreja! Porque nós, para o ano que vem, já esperamos a graça prometida de tê-lo, entre nós, por algum tempo.
In Corde Jesu , semper,
Orlando Fedeli
Sua caridade e sua gentileza para comigo me confundem. Quem sou eu para tê-lo como aluno, antes deveria tê-lo como mestre. E se não o tenho ainda como meu professor nas ciências religiosas, sua bondade já me obriga a tê-lo como mestre na virtude.
Que Deus lhe pague, Padre, por sua generosidade e por sua humildade.
Depois do Vaticano II, se falou muito em promoção do laicato. Mas, na vida concreta, a frieza e a resistência com que, muitas vezes, um leigo-- verdade que sem maior mérito -- é recebido por parte de certos sacerdotes, por querer ajudar na defesa da Fé, infelizmente são muito grandes. Por isso sua carta chega, para nós da Montfort, como chuva depois de longa seca, como oásis no deserto.
E como é bom, e como faz bem para nossas almas encontrar, enfim, uma voz sacerdotal que se une a nosso combate. Sua carta, Padre, nos vem como a voz do sacerdote que abençoava cruzados, na hora da batalha.
Uma vez li, na Chanson de Roland -- à qual doutrinariamente se devem fazer tantas críticas -- que na hora do combate o Arcebispo Turpin, absolveu, "in articulo mortis", o exército franco, e depois bradou aos cavaleiros genuflexos: "Et par penitence frappez les payens!"
Pois sua voz, por sua carta, nos vem como doce absolvição e forte incentivo a continuar "à frapper les hérétiques".
E como agradecer sua generosa e piedosa lembrança de nosso nome em suas Missas ? Como lhe pagar esse infinito bem ?
Que Deus lhe conceda, Padre, as melhores graças que um sacerdote possa desejar, nesse Natal e no ano que entra. E com a vitória da Santa Igreja! Porque nós, para o ano que vem, já esperamos a graça prometida de tê-lo, entre nós, por algum tempo.
In Corde Jesu , semper,
Orlando Fedeli