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O livro O Nome da Rosa certamente foi o mais lido na década 80-90 e, muito provavelmente, o menos compreendido. Milhões de leitores foram cativados pela misteriosa trama policial do romance, lendo muito em diagonal os áridos diálogos filosóficos que entremeiam os crimes da abadia imaginada por Eco. O grande êxito de O Nome da Rosa consistiu em ter sido um livro lido por multidões, embora escrito para poucos. Com este ensaio, objetivamos dar algumas informações, além de uma interpretação, que possam ajudar o grande público a melhor compreender o romance de Eco.
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É bem conhecida a estrofe de Dante, na qual ele chama a atenção para uma doutrina escondida em alguns de seus versos. Sobre esse terceto, fundamentaram-se muitas interpretações esotéricas dos textos de Dante, algumas delirantes e descabeladas, outras até inteligentes e cativantes, quase todas bastante arbitrárias. As muitíssimas interpretações fantasiosas até o desvario, levaram outros, por reação, e contrariamente ao que o próprio Dante confessa e explica, a negar a possibilidade de existir qualquer sentido oculto na obra do grande poeta florentino. Os excessos imaginativos levaram ao ridículo as tentativas de se ler o que Dante quis dizer "sob o véu". Na verdade, essas interpretações exageradas acabaram por ter um efeito contrário ao que visavam, servindo para colocar, sobre o véu posto por Dante, um segundo véu, só que de qualidade inferior e esfarrapado. No presente trabalho, analisando sua obra, vemos que não há como não ver que Dante não era católico. Seu ódio a Roma, simbolizada pela loba maligna, não era meramente político, e causado por decepção política. Dante odiava Roma porque tinha uma doutrina oculta anti católica. Cremos, em nossa modesta opinião, que Dante Alighieri era, de fato, mais do que um crente da doutrina cátara, aquilo que se chamava nela um Perfeito.
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Com a revolução francesa, triunfou em todo o mundo o liberalismo, sistema filosófico e político que nega a existência da verdade objetiva e que, por isso, produziu naturalmente dois frutos loucos - o subjetivismo e o relativismo - responsáveis, hoje, pela destruição de toda lógica e da sabedoria. Na estética, o subjetivismo liberal e romântico leva à negação da existência da beleza objetiva. Tal como a verdade e o bem, a beleza também seria subjetiva. Belo seria o que cada um considera como tal. Conseqüentemente, não haveria critérios objetivos de beleza nem leis estéticas. Foi esse modo de pensar subjetivista e relativista que preparou a explosão anarquista da Arte Moderna, em nossos dias.
Neste estudo apresentamos algumas regras de estética e beleza na música. Analisamos alguns tipos de música à luz dessas regras e sua influência na história.
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Toda beleza manifesta de modo analógico as qualidades invisíveis de Deus. Nas obras de arte há a manifestação analógica, intencional e racionalmente compreendida, de uma qualidade invisível do Criador. A arte é, então, um meio de conduzir a alma humana pelo caminho da contemplação de Deus através da beleza. Dessa forma, foi na Idade Média, com o estilo românico e gótico, que a Arte cumpriu mais plenamente sua função de transfigurar o mundo para dar ao homem o desejo do céu com o amor do verdadeiro bem.
Neste estudo mostramos as três revoluções na arte que causaram sua destruição enquanto meio para Deus: o Renascimento, que separou a beleza do bem; o Romantismo, que separou a beleza da verdade; e finalmente a Arte Moderna, que fará a última negação, ao repudiar a própria Beleza e o próprio ser, renegando como consequência a Deus e o próprio homem, que é a sua imagem.
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Ao pronunciar estas conferências sobre o Paraíso de Dante, não pretendemos senão despertar o interesse dos estudantes universitários brasileiros pela obra monumental do grande poeta italiano, fazendo vislumbrar o altíssimo fulgor intelectual daquela que é cega e caluniosamente chamada de "Idade das trevas".
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Enganam-se os que julgam que o Rock foi apenas uma revolução musical. Ele foi mais. Foi uma revolução cultural que se estendeu das modas à religião, do gosto ao comportamento social. O Rock difunde idéias, suscita comportamentos imorais e prega a rebelião. Por isso ele se constitui numa verdadeira ação revolucionária que alcançou um efeito mais profundo do que o de qualquer ideologia totalitária, do nazismo ao comunismo. Políticos do erotismo, arautos da desordem e do caos, propugnadores da ação sem qualquer sentido. Rebeldes contra a sabedoria e a lei. Apóstolos da irracionalidade e do desespero. Tais se confessam os líderes do movimento Rock.